Teatro amador este fim de semana em quatro salas de Cantanhede

Depois do arranque, a 4 de fevereiro, com o musical Amália, Dona de Si, que levou centenas de pessoas ao Multiusos de Febres, são quatro as estreias do próximo fim de semana no âmbito do XXIII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, neste caso com espetáculos nas localidades onde estão sedeados os grupos cénicos.

No sábado, 11 de fevereiro, às 21h30, o Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva do Casal apresenta na sua sede, na freguesia de Cadima, três peças de Manuel Silva Barreto, que vão desde o drama à comédia, passando ainda pela música.

O drama “Cancro, Fé e Humor” retrata a história do autor quando confrontado com a notícia de que tinha um cancro no cólon e também nos pulmões, o que o obrigaria a fazer uma cirurgia e tratamentos devidos.

Como é pessoa de fé e de bom humor, resolveu utilizar essas duas ferramentas como forma de ultrapassar o grave problema que tinha pela frente e ajudar as pessoas que com ele contactassem a sentir também essa energia positiva.

Já a comédia “Divisão Impossível” revela como os desentendimentos na divisão da herança são ainda uma realidade na nossa sociedade.

“Cortar na Casaca” proporciona um momento musical que, através da sátira e do bom humor, fala de temáticas do dia-a-dia das localidades da freguesia de Cadima, bem como da sociedade portuguesa atual.

Também no sábado, à mesma hora, o Grupo de Teatro Amador da Tocha da Associação Recreativa e Cultural 1.º de Maio apresenta na sua sede “A Mulher sem pecado”, de Nelson Rodrigues, cuja história se desenrola em torno do excessivo e patológico ciúme que um homem sente pela segunda esposa. A sua paralisia inventada e a perseguição obsessiva acabam por piorar a relação.

À mesma hora, em Vila Nova de Outil, mais concretamente na sede do Clube União Vilanovense, o Grupo Cénico do Clube União Vilanovense leva a palco a peça “O raio é que vai”, uma adaptação da obra de Laurent Baffie, que reúne em palco um taxista, um reformado, uma técnica de laboratório e uma dona de casa. Quatro desconhecidos sem qualquer ligação que se encontram no consultório psiquiátrico de um conceituado médico com uma taxa de sucesso de cura dos seus pacientes de 100% e acabam por perceber que têm muito em comum.

A terminar a jornada de sábado do Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, o grupo Pequenas Vozes de Febres leva ao palco do Multiusos de Febres, a partir das 21h30, uma adaptação do musical da Disney, Rei Leão. “Sambi” é um filho divertido e brincalhão, travesso e despreocupado, que quando perde o pai é acusado da sua morte, pelo seu tio, que é ambicioso e oportunista. Então, tem de fugir e mais tarde tem de fazer uma escolha: voltar e fazer justiça ou abandonar os seus amigos e familiares.

O XXIII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede decorre até abril e levará 17 grupos e mais de 300 atores a diversos palcos do concelho.