Miranda do Corvo: Miguel Batista cumpre promessa e avança com pavimentação do acesso ao Templo Ecuménico Universalista

Na passada sexta-feira, último dia útil antes das eleições autárquicas, o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Miguel Batista, formalizou a consignação da empreitada de pavimentação da estrada de acesso ao Templo Ecuménico Universalista. A decisão cumpre um compromisso antigo da autarquia para com a Fundação ADFP – Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional.

Este passo encerra um processo que se arrastava há mais de uma década. Em setembro de 2015, aquando da colocação da primeira pedra do Templo, a Fundação ADFP confiou na garantia de que a Câmara Municipal asseguraria a pavimentação do acesso e a instalação da rede elétrica. Contudo, ao longo dos anos, a concretização dessa promessa foi sucessivamente adiada, gerando descontentamento e dificuldades logísticas para a instituição.

Durante este período, a Fundação ADFP enfrentou diversos constrangimentos, incluindo ações de fiscalização intensivas por parte de organismos governamentais e do Ministério Público, bem como uma acusação de crime urbanístico relacionada com a remoção de eucaliptos numa área protegida.

A Fundação congratulou-se agora com a decisão do autarca, sublinhando que Miguel Batista “deixa o cargo honrando a palavra dada”. Segundo a instituição, o cumprimento deste compromisso representa “um gesto de coerência, justiça e respeito institucional” e permitirá melhorar o acesso e as condições de visita ao Templo Ecuménico Universalista, espaço de espiritualidade e diálogo reconhecido nacional e internacionalmente.

Em comunicado, a Fundação destacou que “a decisão do presidente Miguel Batista é um sinal de integridade e respeito pelo compromisso assumido. Depois de anos de dificuldades e injustiças, este gesto devolve dignidade e esperança a um projeto que sempre procurou servir o bem comum”.

Inaugurado em 2016, o Templo Ecuménico Universalista é um monumento dedicado à tolerância e ao respeito mútuo, homenageando todas as vítimas dos fundamentalismos religiosos e também dos regimes ateus. Concebido como um símbolo de convivência e diálogo universal, o espaço acolhe iniciativas culturais, educativas e espirituais abertas a toda a comunidade.