“A precipitação será intensa, o Instituto do Mar e da Atmosfera já emitiu quer avisos amarelos quer avisos laranja”, para alguns dos distritos do país e “portanto é expectável que possam ocorrer alguns quantitativos semelhantes aos da semana transata”, afirmou aquele responsável da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEC).
Segundo André Fernandes “o período crítico desta precipitação começará ao final do dia de amanhã, sendo que a altura crítica é na madrugada de dia 20, terça-feira”, indicou.
O vento está de quadrante sul, com rajadas até 75 quilómetros hora no litoral e a agitação marítima também terá um agravamento a partir do dia de segunda-feira, referiu o comandante nacional da ANEC.
André Fernandes recordou que a Agência Portuguesa do Ambiente também emitiu, face a esta previsão de precipitação forte na região Norte e Centro, onde está incluída também a região de Lisboa e Vale do Tejo, “avisos para cheia” para as bacia hidrográfica do Minho, aqui com as áreas de maior risco Caminha, Monção e Valença, bem como para as bacias hidrográficas do Lima, na sua bacia do rio Vez, assim como para as do Cávado, Ave, do Douro, Vouga e Mondego.
Adiantando que face a esta precipitação intensa nas bacias hidrográficas do Tejo, Sado e Guadiana e ribeiras do Algarve poderá haver alguma situação mais crítica, mas apenas no dia 20.
Por tudo isto, a Proteção Civil “decidiu a emissão do estado de alerta especial amarelo para os distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Braga, Aveiro e Coimbra, Leiria, Viseu, Lisboa e Santarém”, afirmou.
O responsável, que falava num ‘briefing’ hoje ao início da noite na Proteção Civil, adiantou, no entanto, que ao longo do dia de amanhã a situação será avaliada e aquela entidade voltará a fazer uma comunicação do ponto de situação.
Mas, para já, o responsável da ANEC admitiu que possa haver uma “melhoria do estado do tempo” a partir de quarta-feira.