Castelo Branco. Aprovado orçamento da câmara de 74,5 milhões para 2023

A Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou hoje, por maioria, o orçamento da Câmara para 2023, no montante de cerca de 74,5 milhões de euros (ME).

A Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou hoje, por maioria, o orçamento da Câmara para 2023, no montante de cerca de 74,5 milhões de euros (ME).

“O orçamento da Câmara Municipal de Castelo Branco atinge em 2023 o valor mais elevado de sempre, 74.474.213 euros”, explicou o presidente da autarquia, Leopoldo Rodrigues (PS).

O documento recebeu 19 votos favoráveis (PS), 17 contra (Sempre e Chega) e quatro abstenções (PSD e MPT).

O orçamento deste ano do município de Castelo Branco é de 88 milhões de euros, após uma revisão orçamental aprovada, em março, pela Assembleia Municipal.

Esta revisão reforçou em 22 de milhões de euros o orçamento inicialmente aprovado no final de 2021, que tinha o valor de 66 milhões de euros.

Na altura, o autarca socialista justificou a necessidade da revisão, sobretudo com cerca de 25 milhões de euros, valor atribuído aos compromissos transitados do ano anterior e não liquidados.

A bancada do PSD, que viabilizou o orçamento para 2023, frisou, através do deputado municipal José Alberto Duarte, que o documento contempla “algumas das propostas” com as quais os sociais-democratas se comprometeram perante o eleitorado.

“Desejaríamos que fosse um orçamento mais realista. Por isso, não nos revemos na sua totalidade, mas o PSD irá viabilizar este orçamento”, disse.

Já Armando Ramalho, do Sempre — Movimento Independente, explicou que após a análise ao documento, “não concordamos com a política subjacente à sua elaboração nem com as opções nele refletidas”.

O deputado municipal salientou ainda “o acentuado crescimento da despesa corrente” no orçamento, enquanto a despesa de capital se mantém “sensivelmente em linha com a inflação”.

Já o presidente do município, Leopoldo Rodrigues realça que se trata de um “orçamento ambicioso com objetivos também ambiciosos”.

“A componente prevista com grandes obras tem um peso significativo (despesas de capital), mas também onde as despesas correntes apresentam um grande peso”, sustentou.

O autarca socialista referiu ainda que estão englobadas nas despesas correntes “não apenas as despesas de funcionamento, mas todos os apoios sociais previstos no orçamento e que são uma das grandes preocupações deste executivo”.