António Costa falou após escolher João Galamba e Marina Gonçalves para as funções de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação, respetivamente, justificando o facto de não ter ido buscar pessoas fora do Governo para que não houvesse um “momento de abrandamento na execução” das políticas em curso.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou, esta segunda-feira, que João Galamba e Marina Gonçalves “são duas pessoas com experiência governativa” e que “dão garantias de que não haverá descontinuidade no que está a ser executado” pelo Governo socialista.
Em conferência de imprensa, Costa começou por explicar porque decidiu autonomizar num Ministério próprio as “políticas de Habitação”, considerando que esta é hoje “uma preocupação central” na sociedade. Quando à tutela das Infraestruturas, o chefe do Executivo socialista notou que era “indispensável concentrar no Ministério das Infraestruturas capacidade executiva”.
“[João Galamba e Marina Gonçalves] São duas pessoas com experiência governativa. Que conhecem os meandros da administração, que não se embaraçam com as exigências da transparência e da burocracia necessária à boa contratação pública, e que dão garantias de que não haverá descontinuidade no que está a ser executado e que haverá estabilização e estabilidade na execução das políticas”, afirmou, depois de notar que o Governo assegurou “sempre a estabilidade das políticas” nos “momentos muito difíceis” que enfrentou e antecipando um 2023 “muito exigente”.