Desde 9 de Dezembro que está em curso uma greve por tempo indeterminado pelos professores. Em Águeda /aveiro), na escola secundária Adolfo Portela, os professores, manifestam-se em frente ao portão principal durante todos os dias ao primeiro tempo da manhã.
A TVC foi conhecer as razões e motivações dos professores desta escola.
(Acompanhe a reportagem)
A paralisação, por tempo indeterminado, foi convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), que já entregou pré-avisos de greve para todo o mês de janeiro.
Entretanto, o Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) convocou para a primeira semana de aulas do 2.º período uma greve parcial ao primeiro tempo letivo, que decidiu prolongar até fevereiro, sendo que entre 16 de janeiro e 8 de fevereiro realiza-se uma greve por distritos, convocada por oito estruturas sindicais, incluindo o SIPE e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).
Além de um conjunto de problemas antigos relacionados com a carreira docente e condições gerais de trabalho, os professores contestam também algumas das propostas apresentadas pelo Ministério da Educação no âmbito do processo negocial sobre a revisão do regime de recrutamento e colocação, que ainda decorre.
O ministro João Costa já veio, entretanto, esclarecer algumas dessas questões, assegurando, por exemplo, que a contratação de docentes não vai passar para as autarquias e que vai continuar a fazer-se com base na graduação profissional, abandonando também a intenção de permitir que os diretores possam selecionar 30% dos seus professores.