Considerada a obra municipal de maior envergadura alguma vez levada a cabo pela Câmara de Lisboa, o PGDL prevê a construção de dois grandes túneis de drenagem.
A construção do primeiro túnel do Plano Geral de Drenagem – entre Monsanto e Santa Apolónia – vai trazer condicionamentos à cidade de Lisboa já a partir desta terça-feira, dia 24 de janeiro.
No Twitter, a Câmara Municipal de Lisboa publicou um vídeo onde explica as alterações no trânsito nas zonas afetadas – pode ver as imagens abaixo.
No site do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL) – que pode consultar aqui – é sublinhado que este “prepara a cidade para os eventos extremos provocados pelas alterações climáticas”, “reduz significativamente as inundações e cheias e os consequentes custos sociais e económicos”, “cria a infraestrutura que permite a reutilização de águas para lavagem de ruas, regas de espaços verdes e reforço de redes de incêndio” e “fecha o ciclo urbano da água – permitindo diminuir a ‘fatura’ da água potável”.
O PGDL tem sido apontado, desde há duas décadas, como uma obra importante para enfrentar cheias e inundações na capital, mas as grandes intervenções, nomeadamente a construção de túneis, só arrancaram este ano.
Considerada a obra municipal de maior envergadura alguma vez levada a cabo pela Câmara de Lisboa, o PGDL prevê a construção de dois grandes túneis de drenagem para transvase de bacias, numa empreitada que custará “cerca de 133 milhões de euros” e que se prevê concluída no início de 2025.
Um dos túneis começa em Campolide (na Quinta José Pinto) e sai em Santa Apolónia, com uma extensão de cerca de cinco quilómetros, e o outro será construído a partir do Beato, na Avenida Infante D. Henrique (perto da Rua do Açúcar), até Chelas (perto do Convento de Chelas), com uma extensão de um quilómetro.