A Universidade de Coimbra (UC) e o Plano Nacional das Artes (PNA) celebraram esta quarta-feira (1 de fevereiro) um protocolo de colaboração que visa a criação de um Fórum Internacional, denominado ESFERA(S), para promover atividades conjuntas nas áreas de formação, capacitação e divulgação de boas práticas para a sustentabilidade das artes.
O lançamento deste Fórum Internacional visa contribuir para a reflexão e debate sobre as novas práticas pedagógicas associadas à inclusão de técnicas artísticas enquanto importantes ferramentas para dotar crianças, jovens e adultos de inteligência emocional, autonomia e consciência para um desenvolvimento holístico centrado nas suas potencialidades e bem integrado no meio envolvente.
O Fórum adota a designação de ESFERA(S), enquanto conceito agregador de objetivos e metas das agendas políticas e das estratégias globais para as próximas décadas, traduzidas nas vertentes da Experimentação, Sustentabilidade, Formação, Ecoacting, Responsabilidade Social e Arte(s).
O acordo foi firmado pelo Vice-Reitor da UC para a Cultura e Ciência Aberta, Delfim Leão, e pelo Comissário Executivo do PNA, Paulo Pires do Vale, numa cerimónia realizada na Sala do Senado da Universidade de Coimbra.
“O Protocolo agora firmado cria as bases para lançar o Fórum Internacional ESFERA(S), cuja primeira edição ocorrerá em outubro próximo, numa iniciativa conjunta da UC e do PNA, que envolve também a Câmara Municipal de Coimbra, além de outros parceiros nacionais e internacionais. Com uma forte componente de capacitação e de formação, o programa encontra-se já em fase de finalização e irá centrar-se na reflexão sobre o equilíbrio entre o progresso tecnológico e o desenvolvimento pessoal e cultural das novas gerações, com particular incidência sobre a promoção de práticas artísticas sustentáveis”, refere Delfim Leão.
“Este protocolo é uma espécie de chapéu para muitas atividades e muitos objetivos comuns entre estas duas instituições. Atividades que podem passar pela realização de um grande congresso internacional, mas também por manifestações culturais em ligação com a cidade, com as escolas e com as instituições culturais do território”, aponta Paulo Pires do Vale.