As candidaturas ao prémio municipal Edmundo de Bettencourt/Canção de Coimbra 2023 vão decorrer entre os dias 1 e 30 de abril.
Este prémio da Câmara Municipal de Coimbra distingue os trabalhos de Canção de Coimbra com o mínimo de 10 temas e, maioritariamente, compostos por temas cantados, originais ou não, que tenham sido edição de autor ou de editoras, com distribuição comercial nos últimos dois anos. O montante a atribuir pela autarquia à obra premiada é de cinco mil euros.
As candidaturas podem ser apresentadas pelos intérpretes ou pelas editoras discográficas, sendo que, cada grupo ou intérprete, pode apresentar mais do que uma obra. O trabalho vencedor será selecionado por um júri composto por quatro elementos, um dos quais o presidente da Câmara ou um vereador com competências delegadas, que presidirá ao júri e terá voto de qualidade em caso de empate.
As restantes três individualidades, ligadas à música, serão designadas pela CM de Coimbra, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (Estudos Artísticos) e Conservatório de Música de Coimbra.
Os trabalhos devem ser entregues entre os dias 1 e 30 de abril, pessoalmente, nos serviços de atendimento da autarquia ou enviados, por correio registado e com aviso de receção, em envelope fechado, cumprindo o disposto no Regulamento Municipal do Prémio Edmundo de Bettencourt publicitado através do edital n.º 35/2023 de 28 de fevereiro. A CM de Coimbra deverá deliberar sobre a proposta do júri e tornar pública a decisão até ao próximo dia 30 de junho.
O prémio visa galardoar os trabalhos de Canção de Coimbra com o mínimo de 10 temas e, maioritariamente, compostos por temas cantados, originais ou não, que tenham sido edição de autor ou de editoras, com distribuição comercial nos últimos dois anos. O vencedor receberá 5 mil euros, sendo a sua atribuição oficializada no dia 4 de julho – Dia da Cidade de Coimbra.
O prémio foi instituído a 25 de novembro de 2002 com o objetivo de homenagear o poeta presencista e cultor da Canção de Coimbra, Edmundo de Bettencourt (1899-1973), grande referência da primeira metade do século XX, fruto não só das suas opções temáticas, musicais e estéticas, mas, igualmente, como elo entre o movimento modernista da Canção de Coimbra – por ele criado – e o movimento presencista do segundo modernismo literário português, doutrinado pelo escritor e poeta José Régio.