Requalificação da Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos custa 4,1 ME

A requalificação da Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos, norte do distrito de Leiria, que não teve obras de beneficiação desde a sua construção, vai custar 4,1 milhões de euros, afirmou hoje a vereadora Marta Brás.

“Este investimento consiste na requalificação do edifício da Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos e caracteriza-se, essencialmente, por melhorar a componente térmica dos vários blocos, que são quatro”, afirmou Marta Brás à agência Lusa, referindo que está contemplada a colocação de isolamento e a substituição de caixilharia, das coberturas e da iluminação interior de todos os edifícios.

A intervenção inclui também “uma intervenção no pavilhão gimnodesportivo no sentido da substituição do sistema de iluminação existente por um alternativo assente no sistema LED” e “a construção de um auditório, o melhoramento da cozinha e melhorias e criação de instalações sanitárias”, apontou.

“Há também ainda no projeto a intervenção ao nível dos pavimentos exteriores, que estão muito degradados, e, de uma forma muito significativa, no pavimento de um campo de jogos no exterior que está inutilizável”, referiu a vereadora.

Segundo a autarca, a escola está identificada como de “intervenção prioritária, embora não urgente”.

“Não tem obras de beneficiação há cerca de 30 anos, portanto desde a sua construção, e está, realmente, muito degradada”, declarou, salientando que a concretização do investimento “carece de financiamento”.

“Esse financiamento foi sempre negociado e, de alguma forma, requerido pela Câmara Municipal no âmbito da descentralização de competências”, adiantou.

Marta Brás explicou que, dado que o projeto está terminado e os pareceres exigidos recolhidos, a autarquia vai submeter uma candidatura ao Centro 2020 em junho.

“A perspetiva é, com a maior brevidade possível, termos então o financiamento aprovado, para iniciar a obra”, declarou, garantindo, contudo, que a Câmara não a inicia “sem haver a garantia do financiamento”.

“Já estamos a fazer um esforço financeiro. O projeto já teve um encargo para o município que rondou os 70 mil euros e é de todo impassível dar início à obra sem realmente termos o financiamento garantido”, reafirmou.

De acordo com a vereadora, há a garantia de que a escola está mapeada e “será alvo de financiamento para efeitos de intervenção”, mas não o financiamento já aprovado.

Marta Brás não arriscou uma data para o início da requalificação da escola secundária, que tem um prazo de execução de 14 meses, mas apontou como desejo da autarquia “dentro do próximo ano”.

“Já não vamos ser ambiciosos ao ponto de ter esta expectativa neste ano, mas em 2024 gostaríamos muito”, acrescentou.