A Câmara da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, vai requalificar parques infantis no concelho, num investimento global de mais de 300 mil euros, cujas obras devem estar concluídas até ao final do outono.
“O mais importante é de facto, no fundo, motivá-los [crianças e jovens] a suscitar o interesse deles para irem para a rua, para saírem de casa, para desfrutarem de atividades ao ar livre, para poderem contactar com o meio ambiente que os rodeia, estarem menos tempo ao computador, ‘tablet’ ou televisão, para brincarem, terem atividade física e desfrutarem mais ainda dos tempos livres”, disse hoje, à agência Lusa, o presidente do município da Covilhã, Vítor Pereira.
A autarquia vai avançar com as empreitadas de modo que as crianças e jovens possam desfrutar dos equipamentos com “segurança, conforto e comodidade”, sublinhou.
A requalificação destes espaços avançará em duas fases, sendo que os procedimentos de contratação para a primeira vão avançar “imediatamente”, refere a Câmara Municipal num comunicado hoje sivulgado.
Na primeira fase estarão os parques de Aldeia de São Francisco de Assis, de Sobral de São Miguel, de Casegas, de Aldeia do Souto, de Vale Formoso, de Vila do Carvalho e de Orjais.
Já para a segunda fase, está prevista a intervenção nos parques infantis das freguesias do Tortosendo, de Peso e de Peraboa, bem como, já na cidade, os espaços do Jardim do Lago, da Rua Alberto Rato, da Estação da Comboios de Portugal (CP), da zona do Primor e do Jardim Público.
“Eliminámos parques que estavam obsoletos, parcialmente destruídos ou vandalizados e em sítios poucos acessíveis e pouco frequentados e procurámos […] encontrar os melhores sítios, os mais estratégicos que abrangessem o maior número de crianças para o efeito”, sustenta.
Este investimento permitirá que os mais novos e as famílias possam voltar a utilizar espaços que se foram degradando com o tempo.
Nas empreitadas não serão usadas estruturas em madeira, mas em metal e outros tipos de materiais adaptados a estes equipamentos.
Na Covilhã há uma “grande amplitude térmica”, por isso a madeira deteriora-se “com muita facilidade” e isso implica uma “manutenção constante”.
A opção para resolver este problema vai ser utilizar o metal, já que não carece de manutenção contínua.
De acordo com o autarca, as obras devem estar concluídas até ao final do próximo outono.