O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai criar uma incubadora desnuclearizada de empresas tecnológicas com polos em vários concelhos do distrito da Guarda.
Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, o IPG adiantou que vai receber 150 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para avançar com o projeto lançado em maio de 2022 e “desenhado para acolher ‘startups’ com atividades ligadas à automação, à logística, à economia social e ao digital”.
A instituição precisou que o projeto foi candidatado ao programa “Vales Incubadoras e Aceleradoras” e aprovado em 12 de setembro, “com a dotação máxima”.
A iniciativa será desenvolvida através de parcerias com as câmaras municipais e numa primeira fase irá arrancar nos concelhos de Meda e Seia.
Prevê-se que o projeto comece a atividade no início de 2024.
O presidente do IPG, Joaquim Brigas, considerou que este financiamento é fundamental para que o Politécnico materialize este projeto ambicioso e único no país.
O dirigente defendeu que irá dinamizar a atividade empresarial na região, promovendo a produção de bens e de serviços inovadores nos municípios aderentes.
Na opinião de Joaquim Brigas, a incubadora vem dar a todos os concelhos parceiros a possibilidade de se transformarem em centros empresariais de base tecnológica, recorrendo a uma partilha de conhecimento entre os centros de investigação do Politécnico e o tecido empresarial de cada concelho.
O presidente do IPG sustentou que esta incubadora de ‘startups’ ligada ao ensino superior e à investigação científica diferenciou-se e conseguiu o financiamento máximo do PRR pela sua natureza pioneira.
A instituição realçou que esta iniciativa surge do compromisso público do IPG em criar um ecossistema tecnocientífico avançado na região da Guarda, que inclui um Centro de Competências em Blockchain para reforçar o apoio à modernização de instituições públicas e privadas locais e um programa para atrair e acolher nómadas digitais.