Grupo sentou-se na estrada, mas foi removido pelos condutores que se cruzaram com os jovens.
Um grupo de jovens ativistas interrompeu, temporariamente, o trânsito na Segunda Circular, no sentido Benfica-Aeroporto, junto às Torres de Lisboa, onde se situa a sede da Galp. Tratar-se-á de uma ação pelo clima, pelo movimento Climáximo, avança a TSF.
O protesto foi, no entanto, curto, com os condutores que passavam naquele local a removerem fisicamente os ativistas da via. O trânsito está condicionado, sendo que a circulação se está a realizar apenas numa via, neste sentido.
A informação foi confirmada pela TVC junto da Polícia de Segurança Pública, que se encontra no local, onde estão também os Sapadores Bombeiros de Lisboa.
Dois ativistas estavam pendurados da ponte pedonal junto à sede da Galp, segurando uma tarja onde se lia: “Os governos e as empresas declararam guerra à sociedade e ao planeta”.
Estiveram envolvidos 12 ativistas, disse a Climáximo em comunicado enviado às redações. “As emissões de 2021 condenaram à morte 9 milhões de pessoas. A cada dois dias, só as emissões de Portugal matam mais do que os incêndios de Pedrógão. Há décadas que os governos e as empresas sabem da destruição e morte da crise climática, e escolheram continuar a queimar combustíveis fósseis, apesar de haver alternativas mais baratas e seguras disponíveis”, disse o porta-voz do movimento, Noah Zino.
De recordar que, no passado dia 26, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, foi atacado em palco por três ativistas climáticos durante a abertura da CNN Portugal Summit, em Lisboa, uma conferência sobre transição energética em que participam as empresas Galp e EDP.
No dia seguinte, um grupo de jovens ativistas pelo clima realizou um protesto na Feira Internacional de Lisboa (FIL) onde decorria o World Aviation Festival, tendo atirado tinta vermelha contra uma parede do edifício e interrompido a sessão de debate que decorria no interior.