Uma comitiva de Ílhavo parte quinta-feira para a Islândia, no âmbito do projeto “O Mar que nos Une” que visa estreitar as relações entre as comunidades ligadas ao bacalhau.
O programa contempla a visita a navios de pesca de bacalhau, Porto Marítimo, Museu do Bacalhau, Câmara Municipal de Grindavík, Câmara Municipal de Thorlakshofn, centro histórico de Reykjavik e momentos de degustação gastronómica local.
“Numa celebração das ligações culturais e históricas estabelecidas ao longo dos séculos, através do comércio do bacalhau, a Confraria Gastronómica do Bacalhau lançou o projeto intitulado “O Mar que nos Une”, com visita a portos históricos da Islândia, Noruega e Canadá.
Segundo refere aquela agremiação em nota de imprensa, o projeto tem como objetivo principal “explorar as raízes da tradição do bacalhau, aprofundando a compreensão das práticas de pesca, costumes e laços económicos que unem as nações ao longo do Atlântico Norte”.
“O Mar que Nos Une” consiste em visitar o bacalhau na origem, ou seja nos três principais países de pesca do bacalhau, que são a Islândia, Noruega e Canadá, “procurando cultivar relações entre a comunidade ilhavense e as visitadas, tendo o bacalhau como elemento agregador”.
O objetivo é conhecer os locais, os costumes e os agentes económicos, tais como empresas, armadores, portos marítimos, e as entidades oficiais, tais como municípios, associações comerciais e industriais.
A comitiva é composta pela Confraria Gastronómica do Bacalhau com 12 confrades, pela vereadora da Cultura da Câmara de Ílhavo e pelo presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré.
Na Islândia, os participantes “terão a oportunidade de explorar as águas islandesas e mergulhar nas tradições dos pescadores, conhecer as operações das empresas de pesca e compreender a importância histórica deste país na história do bacalhau”.
No início de março de 2024, o programa continuará na Noruega, para contactar com as raízes ancestrais da pesca do bacalhau, e, ainda durante 2024, deverá realizar-se a visita ao Canadá, para conhecer “as operações de pesca modernas e os laços culturais que mantêm viva a herança do bacalhau”.
“O Mar que nos Une é uma homenagem ao passado, ao presente e ao futuro do comércio do bacalhau, celebrando o papel deste peixe na formação de relações humanas, tradições e culturas que perduram até aos dias de hoje”, salienta a Confraria.