A Urgência de Pediatria do Hospital Santa Maria registou um aumento de 35% no número de atendimentos nos últimos dias, em comparação com a semana anterior, tendo atingido um pico de afluência no domingo (mais 66%), segundo a instituição.
Na passada quarta-feira, foram atendidas 205 crianças na Urgência de Pediatria, mais 36% do que no mesmo dia da semana passada, adianta em comunicado o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN), que integra os hospitais Santa Maria e Pulido Valente.
“Este aumento de afluência atingiu um pico percentual no domingo, dia 12 de novembro, quando se registaram mais 66% de episódios na urgência pediátrica do Hospital de Santa Maria (num total de 181 atendimentos), em relação ao mesmo dia da semana anterior”, refere a instituição.
Perante os constrangimentos públicos na rede hospitalar pediátrica na região de Lisboa e Vale do Tejo, e num contexto de pressão nas escalas dos serviços, o CHULN apela à utilização dos Cuidados de Saúde Primários da área de residência das famílias nos casos menos urgentes.
Indica que na área de referência do CHULN, o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Lisboa Norte, que integra os centros de saúde de Sete Rios, Carnide, Alvalade, Lumiar, Benfica, disponibiliza consultas abertas todos os dias da semana das 08:00 às 20:00, sem necessidade de marcação prévia.
Também são disponibilizadas consultas abertas aos sábados, das 10h00 às 18:00, e aos domingos, das 10:00 às 14:00 no Centro de Saúde de Sete Rios.
O centro hospitalar aconselha ainda o contacto com Linha SNS 24 (808 24 24 24) perante um problema de saúde não emergente, antes de se dirigir a uma urgência hospitalar, e ligar para o 112 em caso de situação grave.
“Estas medidas são importantes para preservar a capacidade de resposta dos serviços de urgência para os casos mais graves e evitar tempos de espera indesejáveis nos casos menos urgentes”, salienta.
O CHULN sublinha e agradece “a abnegação e profissionalismo das suas equipas na manutenção de uma resposta diária diferenciada e ininterrupta às crianças de toda a região de Lisboa num contexto de maior pressão assistencial”.