Várias dezenas de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) reuniram-se hoje em frente ao Parlamento para o início de uma greve às horas extraordinárias, exigindo melhores condições salariais e a revisão da carreira. Com cartazes a pedir “respeito” e condições dignas, os TEPH afirmam que a greve só terminará com uma proposta concreta do Governo.
Rui Lázaro, presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), sublinhou os riscos iminentes para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e criticou a falta de resposta do Governo, que até ao momento apenas indicou uma possível revisão da carreira para 2025. A greve ocorre durante o debate sobre o Orçamento do Estado, aumentando a pressão para que os partidos atendam a esta reivindicação.
Com um salário base de 920 euros, considerado insuficiente para atrair novos técnicos, o setor enfrenta uma escassez crítica de pessoal. Em 2023, cerca de 80 profissionais deixaram o INEM, agravando uma situação em que o quadro conta apenas com metade dos profissionais necessários.
