“O IPG está alinhado com o esforço do Governo para capacitar digitalmente os portugueses”

Na receção ao secretário de Estado da Modernização e Digitalização, o Politécnico da Guarda exibiu projetos de formação digital, inclusão tecnológica para populações mais vulneráveis e soluções para empresas. Joaquim Brigas convidou Alberto Rodrigues da Silva para participar, em maio, na VI Conferência Internacional de Cibersegurança na Guarda.

Pediu-lhe também apoio para a contratação de recursos “altamente qualificados” para a investigação e projetos estratégicos em curso.

O Instituto Politécnico da Guarda – IPG está “em linha com as políticas que o Governo está a implementar no país, como os programas de formação digital, a inclusão tecnológica para populações mais vulneráveis e o desenvolvimento de plataformas que facilitam o acesso a serviços públicos digitais”, afirmou ontem Joaquim Brigas, presidente do IPG, ao secretário de Estado da Modernização e Digitalização, Alberto Rodrigues da Silva, quando este visitou o campus da instituição.


Na apresentação dos projetos digitais que o IPG lidera ou nos quais está envolvido, Joaquim Brigas sublinhou os esforços que está a desenvolver na capacitação digital da população portuguesa e dos países lusófonos.

“Queremos afirmar que somos seus aliados quando diz que a prioridade da transformação digital está nas pessoas”, afirmou o presidente do IPG dirigindo-se ao secretário de Estado.


Os projetos regionais, nacionais e internacionais em que o Politécnico da Guarda participa têm financiamento com valor elegível de 11 milhões euros.


Deste financiamento, 7,1 milhões é nacional e 3,9 milhões é internacional. Do financiamento nacional, 56% é do PRR, 21% do Centro2030 e15% da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Do financiamento internacional, 52% é do INTERREG, 42% do Erasmus+ e 7% da Europa Criativa. “Sendo tão difíceis as condições de financiamento das pequenas instituições de ensino superior do Interior do país, contamos com o apoio do secretário de Estado Alberto Rodrigues da Silva para, dentro do Governo, se bater pelo esforço que estamos a fazer nestes territórios transfronteiriços para digitalizar e modernizar a região e do país, concretamente com a possibilidade de contratação de recurso humanos altamente qualificados”, afirmou Joaquim Brigas.


Na apresentação de projetos de grande valor académico e científico, foi sublinhado a Alberto Rodrigues da Silva que “o Politécnico da Guarda está cada vez mais focado na inovação e na transferência de conhecimento em interação com empresas e organizações – o nosso trabalho académico e científico está orientado para a valorização da economia regional”.


Joaquim Brigas falou igualmente da incubadora desnuclearizada que o IPG criou para empresas tecnológicas com polos em vários municípios da região, “um projeto desenhado para acolher start-ups com atividades ligadas à automação, à logística, à economia social e à economia digital que, em 2024, acolheu já três start-ups com capital exclusivo norte-americano”.

Foi também salientada a prioridade que o IPG dá às questões da segurança informática e da cibersegurança: “Já estamos, aliás, a formar técnicos especializados em cibersegurança e redes informáticas para integrarem empresas portuguesas e instituições públicas”, afirmou.


O Politécnico da Guarda organiza anualmente a Conferência Internacional de Cibersegurança, a qual, em cinco edições, se transformou no maior e mais prestigiado evento de cibersegurança do Interior do país. Joaquim Brigas aproveitou para convidar o secretário de Estado da Modernização e Digitalização para intervir na conferência de 2025: “Teremos muito gosto em poder contar com a sua participação na próxima edição, prevista para maio”, disse.