Já foi há 18 anos que o Lousã Volley Clube (LVC) iniciou a aventura de organizar um torneio destinado ao minivoleibol e que, entre os dias 3 e 4 de março, está de regresso para a sua 16.a edição.
Este ano o miniCarnavolei voltou a merecer a confiança de clubes de norte a sul de Portugal, com 85 equipas inscritas e 750 participantes diretos, aos quais se somam 80 elementos do staP.
Devido às obras de reabilitação no pavilhão onde habitualmente o torneio de desenrola, na Lousã, em 2025 o miniCarnavolei vai ser disputado no Pavilhão Gimnodesportivo de Vila Nova de Poiares, concelho onde as equipas também vão ficar alojadas (nos espaços escolares).
A competição continua a ser dividida pelos escalões de Minis A (nascidos entre 2014 e 2018) e Minis B (nascidos entre 2012 e 2014), obedecendo às regras oficiais da Federação Portuguesa de Voleibol para estas duas categorias.
No que concerne aos Minis A (jogo 2×2), a competição vai ser dividida entre o nível avançado e inicial, já nos Minis B (jogo 4×4) é separada por género.
O sistema de competição tem como pressuposto básico a não eliminação e a realização
do maior número de jogos possível por equipa.
Já a arbitragem e gestão dos campos fica a cargo dos atletas mais velhos das camadas de formação do LVC que, assim, também dão o seu contributo para o torneio.
Com esta participação, o Lousã Volley Clube também procura formar futuros dirigentes e árbitros, ao mesmo tempo que deposita confiança no trabalho dos jovens atletas.
A primeira fase da competição tem início no dia 3, pelas 12:00, desenrolando-se até cerca das 18:00. Nessa noite, e como tem vindo a ser hábito, tem lugar a Festa de Carnaval, de acesso exclusivo para os participantes no torneio, onde vão ser eleitos os disfarces mais inovadores e irreverentes, mas também os grupos mais animados.
Na manhã do dia 4, data em que começa a segunda fase da competição, os jogos começam às 10:00 e, duas horas depois, tem início a fase final.
A entrega de prémios está prevista para as 16:30.
Para a organização do miniCarnavolei, realizar provas de minivoleibol “é sempre muito árduo, mas muito satisfatório”.
“Por um lado, temos o dever de construir um evento com a dignidade que as crianças merecem, com positivismo, fair play, alegria e emoção, mas, por outro, existe a necessidade do rigor, algum formalismo e uma máquina organizativa muito afinada para conseguir responder com qualidade e rapidez às dificuldades que um quadro competitivo deste tipo confere”, avançam.
Em dois dias vão ser realizados cerca de 300 jogos. De 20 em 20 minutos acontecem 10 jogos em simultâneo, que têm de ser arbitrados, os resultados lançados e verificados e as classificações feitas ao minuto, tudo para que o ritmo do torneio seja o que se pretende.
