As Comissões Políticas Regionais dos Açores e da Madeira, juntamente com todas as Distritais do PSD do território continental, emitiram um comunicado conjunto, esta terça-feira, 5 de março, para se posicionarem sobre a atual conjuntura política nacional.
No documento, os dirigentes sociais-democratas defendem que a chegada de Luís Montenegro ao Governo resultou em melhorias concretas nos indicadores sociais e económicos do país. Destacam a pacificação das relações sociais, a valorização de carreiras e remunerações, a melhoria dos serviços públicos e o reforço da justiça social, num quadro de crescimento económico, redução da dívida pública e diminuição do desemprego.
O comunicado denuncia o que considera ser um “feroz ataque à idoneidade do Primeiro-Ministro”. Referem-se às moções de censura apresentadas recentemente pela “extrema-esquerda e extrema-direita”, assim como à ameaça de uma comissão parlamentar de inquérito promovida pelo Partido Socialista, classificando estas ações como “uma gravíssima irresponsabilidade da oposição” perante o atual contexto geopolítico global.
Os dirigentes do PSD reforçam a necessidade de estabilidade governativa e criticam a tentativa de pôr em causa a idoneidade de Luís Montenegro. Salientam que o Primeiro-Ministro desvinculou-se de todas as suas ligações societárias e profissionais antes de assumir o cargo e que “nenhum ato praticou depois de empossado que pudesse colidir com aquelas atividades anteriores”.
“A política é um serviço e não uma profissão”, afirmam, defendendo que a democracia deve contar com políticos que tenham experiência e provas dadas, tanto no setor público como no privado. O comunicado rejeita a criação de um “parâmetro de governante” que impeça a participação de pessoas com carreiras fora da política.
Os dirigentes sociais-democratas também criticam a convergência entre o PS e os partidos das extremas esquerda e direita, acusando-os de fomentar a instabilidade política. Concluem reiterando o seu “total apoio ao Primeiro-Ministro Luís Montenegro e ao governo que lidera”, sublinhando a transparência com que este se submete ao escrutínio público.
A nota foi assinada pelos líderes regionais e distritais do PSD, incluindo Paulo Cunha, Presidente da Distrital de Braga.
