Arte voltou a invadir e a residir no Agrupamento de Escolas – Pampilhosa da Serra

Terminou ontem, dia 27 de março, a residência artística do artista Gil Ferrão, que nas últimas duas semanas, no âmbito do projeto Manif, esteve nas duas escolas do Agrupamento – Pampilhosa da Serra e Dornelas do Zêzere -, a despertar a curiosidade e a criatividade dos alunos. Os jovens foram desafiados a acrescentar novas visões e contributos a uma obra de arte constituída por várias peças e que ainda não tem uma forma final.


“Eu gosto que os alunos tenham liberdade de fazer o que quiserem, quando quiserem e com o que quiserem”, expressou Gil Ferrão, realçando que “muitos dos objetos utilizados na obra foram apanhados na zona, também para passar a mensagem de que podemos fazer muito com pouco e acima de tudo que todos se possam divertir ao longo do processo”.


As várias partes da obra seguem agora “para outra escola”, para que também esses alunos possam “intervir”, sendo que o objeto final será “projetado” pela curadoria do projeto e integrará uma exposição com inauguração marcada para maio no Tribunal da Relação de Coimbra, explicou Gil Ferrão.


Esta foi a segunda de três residências artísticas programadas para o Agrupamento de Escolas de Pampilhosa da Serra, no âmbito do projeto Manif, que desenvolverão os temas fulcrais da estratégia do município no contexto da aprendizagem: Natureza, Brincar, Identidade.


O ponto de partida do projeto realizou-se no dia 13 de fevereiro, com a inauguração da exposição coletiva “Um quotidiano aqui destituído”, com curadoria do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, no Juízo de Proximidade da Pampilhosa da Serra.

A sala de audiências recebe, até ao dia 9 de maio, uma exposição com obras que fazem parte do acervo de arte contemporânea do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, de artistas como Catarina Baleiras, Jorge das Neves e Novo Grupo de Escultura.