O voo com um primeiro grupo de portugueses que quiseram sair de Israel, proveniente de Larnaca, no Chipre, chega ao aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa, hoje às 10h45, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).
“Chegada prevista ao Aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa, pelas 10h45”, adianta uma mensagem do MNE na rede social X (antigo Twitter).
Na mensagem, o MNE indica que a “operação de repatriamento envolveu uma aeronave C-130 na retirada destes cidadãos da capital israelita”.
A agência Associated Press (AP) noticiou na terça-feira que uma portuguesa de 25 anos que estudava em Telavive e que tinha sido dada como desaparecida, após o ataque do Hamas, foi encontrada morta.
Rotem Neumann estava desaparecida há pelo menos três dias quando o seu corpo foi encontrado.
Esta jovem com nacionalidade portuguesa estava no festival Teva, evento de música perto da fronteira com Gaza que foi invadido por militantes na madrugada de sábado.
Na terça-feira, o MNE adiantou que “a operação portuguesa de repatriamento estava em curso, tendo a aeronave C-130 da Força Aérea Portuguesa transportado cerca de 80 pessoas de Telavive para Larnaca.
Esta operação de repatriamento foi operacionalizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e pelo Ministério da Defesa Nacional, tinha explicado o MNE anteriormente em comunicado, onde apontava inicialmente para 150 portugueses preparados para saírem de Israel.
O ministro João Gomes Cravinho alertou que “as complexas condições de operação em território israelita, podiam obrigar a alterações nos planos de voo”.
Segundo o MNE, há registo de 3.000 portugueses em Israel, sendo que “a grande maioria vive lá, tem dupla nacionalidade e não tem manifestado interesse” em viajar para Portugal.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.
O conflito armado já causou centenas de mortos de ambos os lados e milhares de feridos.