Leixões. Passagem de tempestades por Portugal gerou ondas de 15,8 metros

As boias do Instituto Hidrográfico da Marinha registaram forte agitação marítima durante a semana passada, quando passaram por Portugal as depressões Babet, Aline e Bernard.

O território nacional foi fustigado, ao longo da última semana, pela passagem das depressões Babet, Aline e Bernard, que causaram estragos de Norte a Sul e condicionamentos na vida diárias das pessoas. Fortes chuvas, ventos e elevada agitação marítima geraram centenas de ocorrências por todo o país.

As boias do Instituto Hidrográfico, informou a Marinha em comunicado, registaram “um aumento na altura da ondulação” em Leixões, Nazaré, Sines e Faro.

A boia localizada em Leixões, concelho de Matosinhos, foi a que registou a altura mais alta: 15,8 metros, na manhã do dia 20 de outubro.

Seguiu-se a Nazaré, com 11,7 metros (manhã de 20 de outubro); Sines, com 11,5 metros (manhã de 20 de outubro) e Faro, com 9,9 metros (tarde de 22 de outubro).

“Atualmente, o Instituto Hidrográfico mantém em operação, no quadro do sistema MONIZEE, um conjunto de redes de monitorização do oceano costeiro ao largo de Portugal Continental, designadamente redes de monitorização ‘in situ’ (boias multiparamétricas, boias ondógrafo direcionais, estações maregráficas costeiras e estações meteorológicas costeiras) – que medem diversos parâmetros oceanográficos e/ou meteorológicos no local onde se situam os equipamentos de medida”, diz a Marinha em comunicado.

Na mesma nota informativa, explica que existem também “redes de monitorização remota (estações radar HF costeiras) – que medem os parâmetros oceanográficos (velocidade da corrente e agitação marítima) de interesse em áreas marítimas adjacentes”.