O Politécnico da Guarda coordena a segunda “open call” do ADT4Blue, um projeto europeu de tecnologias digitais avançadas para o Oceano Atlântico. Até 28 de julho, startups, estudantes e investigadores da União Europeia vão propor soluções piloto para a logística marítima,
turismo, construção e reparação naval, pescas, aquicultura e energias renováveis. As melhores ideias serão selecionadas e apoiadas com fundos europeus.
O ADT4Blue, consórcio europeu liderado pelo Instituto Politécnico da Guarda (IPG) para a promover a economia azul, acaba de lançar o segundo de três programas de aceleração previstos num projeto que é cofinanciado pelo programa Interreg Atlantic Area com 3,1 milhões de euros. Este “Programa de Aceleração para a Economia Azul no Espaço Atlântico” é dirigido à capacidade de inovação de estudantes, investigadores, antigos alunos e novos
empreendedores da União Europeia para desenvolverem soluções piloto baseadas em tecnologias digitais avançadas (ver link para a 2ª Open Call em anexo).
“Estes programas de aceleração da ADT4Blue são uma oportunidade para transformar ideias em soluções concretas, sustentáveis e tecnologicamente viáveis no domínio da Economia Azul, dando resposta a problemas como a necessidade de melhorar as comunicações marítimas, o desenvolvimento de processos de limpeza de embarcações menos poluentes ou a redução da poluição por plásticos nos oceanos”, afirma Pedro Fonseca, investigador do Politécnico da Guarda.
“São programas de aceleração que oferecem formação avançada ao nível de empreendedorismo, mentoria personalizada e oportunidades de networking, estando prevista a constituição de equipas multidisciplinares para articular o desenvolvimento das propostas”.
Tal como no primeiro programa de aceleração lançado no final de 2024 por este consórcio de entidades de Espanha, França, Irlanda e Portugal, os estudantes e startups do espaço europeu vão poder apresentar – até dia 28 de julho – ideias que tornem os negócios ligados à economia do mar mais inovadores e competitivos através das tecnologias digitais, como a Inteligência Artificial, a tecnologia Blockchain ou a Internet das Coisas.
Depois um painel de avaliadores independente apurará quais são as melhores soluções
apresentadas para os desafios em causa e convidará os seus autores para um programa de aceleração – todo ele online e em inglês – que os irá apoiar na tentativa de transformar essas ideias em negócios (ver site do ADT4Blue em anexo). O terceiro programa de aceleração está previsto para o final de 2025.
Alinhamento com a Conferência dos Oceanos, em Nice O ADT4Blue – Tecnologias Digitais Avançadas para a Economia Azul é um projeto financiado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) – Programa Interreg Atlantic Area.
A sua agenda, segundo o presidente do Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas, “vai
ao encontro do compromisso recentemente reiterado pelos líderes mundiais presentes na Conferência dos Oceanos, em Nice, nomeadamente a necessidade de reforçar a inovação sustentável no setor marítimo e de incentivar uma resposta transnacional aos desafios globais dos oceanos”.
Joaquim Brigas salienta a responsabilidade que constitui para o IPG liderar uma iniciativa internacional que alia conhecimento, tecnologia e sustentabilidade no “cluster” do mar: “O lançamento de mais um programa de aceleração representa um passo concreto na construção de soluções inovadoras e colaborativas para os grandes desafios da Economia Azul”. A intervenção do Politécnico da Guarda nos programas de aceleração passará por módulos de
formação avançadas em Blockchain e Cibersegurança.
O ADT4Blue reúne um consórcio de 13 parceiros – associações, empresas, centros de investigação e instituições de ensino superior – dos quais quatro são portugueses: o Politécnico da Guarda, a Administração do Porto de Aveiro, a Administração do Porto da Figueira da Foz e a INOVA-RIA – Rede de Inovação em Aveiro.
ANEXOS:
- Site do ADT4Blue: https://adt4blue.eu/
- 2ª Open Call do ADT4Blue: https://adt4blue.eu/open-calls/oc2/
