Arguidos dedicavam-se ao furto “como modo de vida, atuando em grupo e em conjugação de esforços”.
Três homens, suspeitos de vários roubos nos transportes públicos, em Lisboa, nos últimos seis meses, foram presentes pelo Ministério Público a primeiro interrogatório judicial, no passado dia 26 de janeiro, tendo ficado sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.
A Procuradoria-Geral Regional de Lisboa revela, numa nota divulgada no seu site oficial, esta segunda-feira, que “indiciam fortemente os factos que os arguidos se dedicavam ao furto como modo de vida, atuando em grupo e em conjugação de esforços”.
A investigação permitiu concluir que os arguidos, “pelo menos nos últimos 6 meses, entravam em transportes públicos, nomeadamente elétricos, com o objetivo de se apoderarem de bens e quantias monetárias que os passageiros transportavam consigo“.
Os homens “cercavam as vítimas e, sem que estas dessem por isso, retiravam-lhes os documentos, cartões bancários e dinheiro”. Depois, “utilizavam os cartões bancários para efetuar pagamentos”.
Um dos arguidos está acusado de nove crimes “de furto qualificado e um crime de abuso de cartão de garantia ou de cartão, dispositivo ou dados de pagamento”.
Além disso, outro arguido está indiciado “pela prática de 5 crimes de furto qualificado e um crime de abuso de cartão de garantia ou de cartão, dispositivo ou dados de pagamento” e outro pela “prática de 4 crimes de furto qualificado”.
“Após o interrogatório judicial, o juiz de Instrução Criminal aplicou aos arguidos a medida de coação de prisão preventiva“, informa a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa.
A investigação é dirigida pelo Ministério Público da 4.ª secção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da PSP.