O Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) registou um aumento significativo da sua atividade em 2022, com destaque para a cirurgia de ambulatório, que cresceu quase 20%, face a 2019, informou hoje aquela unidade de saúde.
Em comunicado, o CHBV, que inclui os hospitais de Aveiro, Águeda e Estarreja, refere que os números relativos à produção em 2022 mostram que a atividade assistencial após a pandemia de covid-19 não só foi recuperada, como “aumentou de forma significativa”.
“O Centro Hospitalar do Baixo Vouga fecha o ano com números que, na sua maioria, não só provam a efetiva recuperação, mas, se comparados a 2019 (o ano antes da pandemia), revelam aumentos significativos das várias linhas de atividade”, refere a mesma nota.
Segundo dados do CHBV, em 2019, foram realizadas 238.053 consultas de especialidade, sendo que, em 2022, foram efetuadas 259.586, o que representa um aumento na ordem dos 9%.
Com um crescimento muito significativo, aquela unidade realça as sessões de hospital de dia que passaram de 15.084 em 2019 (num total de 3 724 doentes), para 21.958 em 2022, abrangendo um total de 6.543 doentes, o que perfaz um aumento de 75% ao nível dos doentes que acederam a esta atividade assistencial.
Já ao nível da atividade cirúrgica, programada e de ambulatório, o CHBV refere que o aumento foi de 12% (11.635 cirurgias realizadas em 2019 e 13.075, em 2022).
Aquela unidade hospitalar realça o aumento particularmente significativo da cirurgia de ambulatório, que cresceu quase 20% (7.589 cirurgias realizadas em 2019 e 9.058 em 2022).
Em 2022, os dois serviços de urgência do CHBV – Hospital de Aveiro e Hospital de Águeda — totalizaram 179.376 episódios de urgência, mais 3.566 do que em 2019.
Só ao nível dos nascimentos não foi possível recuperar os números de 2019, ano no qual se realizaram no CHBV, 1.800 partos, sendo que em 2022 nasceram nesta instituição 1.593 bebés.
Citada na mesma nota, a presidente do Conselho de Administração do CHBV, Margarida França, agradeceu publicamente o empenho dos profissionais de saúde daquela unidade que, mal a pandemia deu tréguas, “continuaram a trabalhar de forma árdua, para repor os níveis de atividade assistencial”.
“Como os números confirmam, os profissionais do CHBV foram de uma entrega tal que, em quase todas as linhas de atividade, conseguimos aumentar a resposta aos nossos doentes. A todos, muito obrigada”, afirmou Margarida França.
A responsável garantiu ainda que a instituição está “muito motivada” para continuar a servir a população da região de Aveiro, acrescentando que são “muitos e, de grande relevância”, os projetos que, ainda neste primeiro trimestre, vão “diferenciar e melhorar” as respostas do CHBV.