O Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal (OTSCP) lançou um conjunto de inquéritos às empresas do setor do Turismo, com o objetivo de monitorizar de forma sistemática a evolução da atividade na região.
O inquérito mensal “Atividade Económica” é um dos quatro inquéritos disponíveis na plataforma do Observatório. Nesta altura, e até 31 de março, está a decorrer o inquérito referente à atividade turística em janeiro. Nas segundas quinzenas de abril e maio vai ter lugar a recolha de dados relativa a fevereiro e março, respetivamente.
Além do inquérito mensal, o OTSCP desafia os empresários a participar em outros três formulários estatísticos: “Caracterização da Empresa”, a preencher uma só vez, e passível de atualização futura; “Expectativas”, que consiste numa pergunta anual a ser respondida no primeiro semestre de cada ano; e “Ambiente e Responsabilidade Social”, um inquérito anual a ser respondido também durante o primeiro semestre de cada ano.
As empresas que participarem receberão mensalmente, como contrapartida, um Relatório sobre a Atividade Económica das Empresas do Centro de Portugal, cujo valor será proporcional ao nível de adesão das empresas durante a recolha de dados.
Os inquéritos em curso inserem-se no SMAT – Sistema de Monitorização da Atividade Turística do Centro de Portugal, um sistema próprio de produção estatística para a atividade turística que o OTSCP está a instituir na região. O SMAT é compatível com o modelo ETIS – European Tourism Indicator System, que estabelece as diretrizes da União Europeia para a monitorização da atividade turística.
Depois de instituído, o SMAT proporcionará aos agentes económicos do Centro de Portugal dados rigorosos e detalhados da atividade turística, em tempo útil, tornando possível a produção de relatórios mensais, semestrais e anuais.
“A monitorização do Turismo a nível regional é um instrumento fundamental para garantir a competitividade e a sustentabilidade do setor no Centro de Portugal. Ao avançar com estes inquéritos e com o SMAT, o Observatório torna-se um elemento decisivo para o conhecimento integrado do setor do Turismo na região”, considera Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal.
“No entanto, a monitorização eficiente da atividade turística depende da resposta colaborativa e eficiente dos empresários, turistas e residentes. Para isso, é essencial que as empresas estejam disponíveis para participar nos inquéritos mensais e anuais do Observatório. Recordo que esta participação requer apenas escassos minutos da sua disponibilidade”, acrescenta Pedro Machado.
O acesso à plataforma do Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal realiza-se através das credenciais das empresas, nesta ligação, sendo possível a recuperação da password e a criação de novo registo. Para qualquer esclarecimento pode ser contactado o e-mail.
A plataforma foi concebida de modo a garantir a proteção dos dados confidenciais dos inquiridos, nomeadamente o anonimato das empresas.
Monitorizar todos os impactos do Turismo na região
Criado pela Turismo Centro de Portugal, o Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal tem o objetivo de monitorizar o turismo na região, em especial os seus impactos económicos, sociais, culturais e ambientais. Desta forma, constitui um apoio fundamental à tomada de decisão de todos os protagonistas da atividade turística na região, fornecendo informação de valor às empresas e organizações.
O seu Conselho Técnico-Científico integra cerca de 30 investigadores de todas as instituições de Ensino Superior da região Centro de Portugal, designadamente as Universidades de Aveiro, Coimbra e Beira Interior e os Institutos Politécnicos de Leiria, Tomar, Coimbra, Guarda, Viseu e Castelo Branco.
Já o Conselho Consultivo Empresarial inclui os principais empresários e instituições representativas da atividade turística no Centro de Portugal, como as associações setoriais de turismo, associações empresariais, comunidades intermunicipais, associações de desenvolvimento local e regional e entidades gestoras de programas de valorização dos recursos endógenos.