A Câmara de Coimbra quer que a dominialidade do Aeródromo Bissaya Barreto, da Comunidade Intermunicipal (CIM), passe para a autarquia, afirmou hoje o presidente do município, José Manuel Silva.
“Temos de conversar e procurar esse entendimento com a CIM [da Região de Coimbra] para que a dominialidade do aeródromo passe para a Câmara”, disse José Manuel Silva, que falava aos jornalistas no final de uma visita àquela infraestrutura, onde está instalado um dos centros de meios aéreos da região, que integra o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.
Questionado pela agência Lusa, o autarca afirmou que há abertura da CIM para passar a dominialidade do aeródromo para a Câmara de Coimbra e salientou que faz todo o sentido que aquela infraestrutura passe para o município.
“Temos de trabalhar para o aeródromo ter outra capacidade”, vincou, considerando que aquele espaço tem estado “estagnado”, sendo necessário um plano que assegure o crescimento da infraestrutura.
Para José Manuel Silva, é necessário rever os protocolos que existem no aeródromo, para permitir uma maior flexibilidade de gestão e mais de acordo com os interesses públicos e municipais.
Aquele centro conta com um helicóptero ligeiro de primeira resposta e dois aviões bombardeiros médios, que tanto podem assegurar o ataque inicial como ampliado às chamas, explicou o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil, Carlos Tavares.
A região de Coimbra conta ainda com outro centro de meios aéreos na Pampilhosa da Serra, com um helicóptero ligeiro de combate, e outro na Lousã, com um helicóptero ligeiro de combate e dois de avaliação e reconhecimento.
No aeródromo de Coimbra, para além dos meios aéreos, estão em permanência os seus pilotos e uma equipa da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR.