Politécnico de Castelo Branco quer reduzir energia e água em 25%

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) quer reduzir o consumo de energia e de água em 25%, no âmbito do plano de eficiência e poupança aprovado pela instituição.

“A aprovação dos planos e respetiva operacionalização reveste-se de extrema importância, tendo em conta, em particular, o aumento dos custos de energia elétrica e gás natural”, referiu, em comunicado, o presidente do IPCB, António Fernandes.

O Politécnico, consciente da necessidade de promoção da eficiência na utilização de recursos e em linha com as orientações e políticas que visam melhorar os indicadores de sustentabilidade ambiental, aprovou, em reunião do Conselho de Gestão, o Plano de Eficiência ECO.AP 2030.

“A maioria das medidas previstas não exigem investimento, mas apenas alterações comportamentais, sendo expectável ser possível obter uma redução de consumos na ordem dos 25%, sem alteração dos critérios de qualidade na utilização dos espaços”, salientou o presidente desta instituição de ensino superior público.

Na sequência da aprovação do Plano de Eficiência ECOAP 2030, foram elaborados e aprovados os planos de poupança de energia e de água da instituição, para o edifício dos serviços centrais e da presidência, as residências de estudantes, e todas as unidades orgânicas do IPCB.

“Cada plano é composto por oito áreas de ação, específicas e complementares, referentes a climatização, iluminação, uso da água, equipamentos informáticos, materiais consumíveis e recicláveis, transportes e mobilidade elétrica, horário de trabalho e realização de ações de sensibilização”, lê-se na nota.

Para cada área de ação estão previstas medidas concretas a implementar, com metas definidas e responsáveis atribuídos, sendo que cada plano totaliza cerca de 30 medidas.

Quanto a investimentos, o IPCB tem a decorrer um procedimento concursal para aquisição de quatro unidades de produção de energia elétrica a partir de painéis fotovoltaicos, recorrendo a capital próprio da instituição.

Simultaneamente, aguarda os resultados das candidaturas submetidas para a melhoria da eficiência energética dos edifícios no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).