António Costa está em Castelo Branca, onde está a decorrer, esta quarta-feira, a iniciativa ‘Governo Mais Próximo’.
primeiro-ministro António Costa está em Castelo Branco, esta quarta-feira, no decorrer da iniciativa ‘Governo Mais Próximo’.
Na sua passagem pelo distrito, na fábrica da marca Dielmar, o Chefe de Governo revelou aos jornalistas que esta é uma “visita particularmente simbólica”, a “uma empresa tradicional” que viveu no passado “condições muito difíceis”, mas que conseguiu dar a volta, fazendo um paralelismo com o estado do país.
“Há uma resiliência grande no nosso tecido empresarial que é aquilo que tem sustentado o crescimento da economia, a manutenção do emprego, a evolução do emprego e que nos dá confiança e convição de que não só vamos crescer como podemos vir a crescer mais do que tínhamos previsto”, salientou António Costa, acrescentando alguns valores à equação.
“O ano passado, que foi um ano de enorme incerteza, marcado pela guerra, foi o ano durante o qual o valor das exportações portuguesas ultrapassou 50% do valor do Produto Interno Bruto (PIB). Claro que uma parte tem a ver com os serviços e com o turismo, mas uma enorme componente, crescente componente, tem a ver com a indústria”, realçou.
Questionado sobre o facto de ter levado vários ministros a Castelo Branco para participarem na iniciativa ‘Governo Mais Próximo’, o governante relembrou que esse é um dos objetivos do programa do Executivo.
“Há um dia, que é a quarta-feira, que cada membro do Governo tem relativamente ao seu setor de atividade a sua própria agenda. Eu procuro ter um programa onde me dirija e esteja em contacto com os vários setores”, explicou.
Já quanto ao palco das Jornadas Mundiais das Juventude, cujo valor de mais de 4 milhões de euros está a causar polémica, António Costa disse que “hoje é um dia dedicado ao distrito de Castelo Branco” e sublinhou que “Portugal não é Lisboa”, cidade sobre a qual garante que haverá outras alturas para falar.
Apesar disso, o primeiro-ministro acabou por recordar que a realização das Jornadas Mundiais das Juventude “é um grande projeto internacional, que mobiliza todo o país” e a distribuição “entre aquilo que é comparticipado pelo Estado e aquilo que é por outras entidades” já está acordado.