O contributo do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde da Universidade de Coimbra foi destacado pela Agência Internacional de Energia Atómica, revelou hoje aquela instituição de ensino superior em comunicado enviado à TVC Televisão do Centro.
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), organismo das Nações Unidas que trata da utilização pacífica das radiações, destacou esta semana, durante um simpósio internacional sobre radiofármacos que decorreu em Viena, o trabalho realizado pelo Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de Coimbra (UC) como primeiro Centro Colaborador na área da produção e investigação em radiofármacos.
Durante a sessão, o Embaixador de Portugal em Viena, Miguel Almeida e Sousa, que lidera a Missão Permanente de Portugal junto da AIEA, referiu que o ICNAS é uma história de sucesso, destacando o papel do instituto da Universidade de Coimbra no apoio aos esforços da Agência Internacional de Energia Atómica para promover a utilização segura e pacífica de tecnologias nucleares.
O papel do ICNAS enquanto instituto de formação foi também sublinhado na sessão. Nos últimos anos, o Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde recebeu 62 formados oriundos de 18 países, e participou em 19 missões na América do Sul, África e Europa.
Para o diretor do ICNAS, Antero Abrunhosa, este reconhecimento «é uma prova da elevada qualidade do trabalho do Instituto que se tornou em pouco mais de 10 anos numa referência mundial na área dos radiofármacos».
De recordar que o Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde foi designado Centro Colaborador da Agência Internacional de Energia Atómica em setembro de 2020. Na passada semana, o ICNAS atingiu a produção número 10 000 dos seus radiofármacos.