Bolsa de Lisboa em alta com Greenvolt a liderar ganhos e a subir quase 2%

A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações da Greenvolt a liderarem os ganhos, a subirem 1,93% para 6,07 euros.

Cerca das 09h05 em Lisboa, o PSI avançava 0,29% para 5.941,22 pontos, com a cotação de seis ‘papéis’ a subir, oito a descer e dois a manter-se (Galp em 10,91 euros e Ibersol em 6,80 euros).

Às ações da Greenvolt seguiam-se as do BCP e da Semapa, que subiam 1,58% para 0,23 euros e 1,23% para 13,16 euros.

As ações da Mota-Engil, REN e Navigator eram outras das que mais avançavam, designadamente 0,66% para 2,30 euros, 0,20% para 2,47 euros e 0,13% para 3,11 euros.

Em sentido contrário, as ações da Corticeira Amorim, NOS e EDP Renováveis desciam 0,91% para 9,78 euros, 0,59% para 3,37 euros e 0,29% para 17,42 euros.

Os títulos dos CTT, Altri e Jerónimo Martins baixavam 0,28% para 3,54 euros, 0,24% para 4,17 euros e 0,08% para 25,50 euros.

As outras duas ações que também se desvalorizavam eram as da Sonae e da EDP, que desciam ambas 0,05% para respetivamente 0,93 euros e 4,32 euros.

Na terça-feira, a EDP informou num comunicado enviado à CMVM que a sua oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDP Brasil resultou na aquisição de 185.169.240 ações, correspondentes a 31,86% do capital da empresa brasileira.

“Considerando a aquisição realizada no leilão, a EDP passará a deter 510.895.234 ações ordinárias de emissão da EDP Brasil, que representam 87,91% do seu capital social total”, adiantou.

A elétrica destacou que, com o resultado da OPA, dá um passo importante na concretização da sua estratégia, permitindo a simplificação da sua estrutura empresarial e proporcionando uma maior flexibilidade na gestão da sua presença integrada no mercado brasileiro.

Na Europa, as principais bolsas europeias estavam hoje a negociar em alta, pendentes da divulgação dos dados da inflação dos EUA em junho, com os analistas a esperarem uma moderação da taxa geral, mas ainda níveis altos da taxa subjacente.

Hoje, o foco do mercado estará nos dados da inflação dos EUA em junho, depois de ter caído oito décimas de ponto percentual para 4,1% em maio, graças aos efeitos da subida sustentada das taxas de juro e dos preços mais baixos da energia.

Os especialistas esperam que o IPC dos EUA se modere para cerca de 3,1% (contra 4,1% em maio), embora com a taxa subjacente a manter-se elevada.

Estes dados serão muito relevantes para a reunião deste mês da Reserva Federal dos EUA (Fed), que deverá anunciar uma nova subida das taxas de juro após a pausa de junho.

A Fed divulgará também hoje as suas perspetivas económicas no “Livro Bege”.

Na terça-feira, Wall Street fechou em alta, com o Dow Jones a subir 0,93% para 34.261,42 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.

O Nasdaq terminou a subir 0,55% para 13.760,70 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.

A nível cambial, o euro abriu a subir no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1026 dólares, contra 1,1003 dólares na terça-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu a descer no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 79,38 dólares, contra 79,40 dólares na terça-feira e 71,82 em 12 de junho, um mínimo desde janeiro de 2022.