O Tribunal de Coimbra adiou hoje o início dos julgamentos de um ex-presidente de uma união de freguesias de Arganil acusado de peculato e de um administrador de condomínios suspeito de abuso de confiança.
Os julgamentos iriam começar hoje, mas a ausência da procuradora do Ministério Público por motivos de saúde motivou o seu adiamento, explicou o juiz Miguel Veiga, na sala de audiências onde iria decorrer a primeira sessão.
De manhã, estava previsto o começo do julgamento de um antigo presidente da União de Freguesias de Coja e Barril de Alva Luís Moura, suspeito de pagar uma multa de excesso de velocidade com recursos da autarquia que liderava, em 2016.
Luís Moura, eleito na altura por uma lista independente àquela união de freguesias, liderou a junta entre 2015 e 2017, após a renúncia ao mandato do anterior presidente, sendo acusado da prática de um crime de peculato.
O início do julgamento, segundo o juiz, ficou remarcado para 12 de outubro, às 10:30.
Ao início da tarde, estava previsto o começo do julgamento de um homem de 70 anos que era gerente de uma empresa que fazia administração de condomínios, sendo suspeito de se apoderar dos fundos dos condomínios de 11 prédios, num total de 88 mil euros.
Como o julgamento estava associado à mesma procuradora do Ministério Público, também este acabou por ter de ser adiado, ainda sem indicação de data de novo início.