PJ admite que exista cúmplice no desaparecimento da grávida da Murtosa

Foi descoberto um segundo telemóvel a Fernando Valente.

O caso de Mónica Silva, a grávida desaparecida na Murtosa, no distrito de Aveiro, há cerca de um mês e meio, permanece um mistério. 

A Polícia Judiciária (PJ) mantém as buscas pelo corpo e o principal suspeito permanece detido, mas novos dados dão agora conta da hipótese de existir um cúmplice no desaparecimento.

Segundo avança a TVI, entre os dias 2 e 3 de outubro, Mónica Silva terá recebido várias chamadas do principal suspeito. Um segundo telemóvel que foi descoberto apenas durante as buscas domiciliárias e terá sido ocultado por Fernando Valente permitiu perceber o contacto existente entre suspeito e vítima. 

No dia do desaparecimento, a última chamada deu-se por volta das 21h00, altura em que Mónica saiu de casa depois de ter jantado com os filhos. Aqui, o telefone da mulher acionou antenas a 800 metros da sua casa. Quatro horas depois, pelas 1h50, já no dia 4, desligar-se-ia.

É ligado novamente pelas 16h00, a 400 quilómetros de distância, em Cuba, no Alentejo – localidade onde os pais de Fernando têm uma propriedade. 

Contudo, os registos do telemóvel do suspeito colocam-no na Torreira, em Aveiro. É aqui que entra a possibilidade de haver um outro envolvido no desaparecimento. 

Fernando Valente foi detido pela Polícia Judiciária de Aveiro na noite de quarta-feira, dia 15, na sequência de buscas realizadas a diversas propriedades e veículos pertencentes à família do suspeito.