Mãe e filho não morreram de intoxicação. Encontrado “agente químico”

Ainda que as análises e o resultado da autópsia ao corpo da criança, que morreu no dia 11 de dezembro, continuem restritos, o menino terá perdido a vida devido a uma miocardite.

Ao contrário do que tinha sido inicialmente suspeitado, a mãe e o filho de 7 anos que viriam a morrer após um jantar de família, em Coimbra, não terão perdido a vida devido a uma intoxicação alimentar. Foi encontrada a presença de um “agente químico” nas análises, pelo que, de momento, existem várias linhas de investigação.

Ainda que as análises e o resultado da autópsia ao corpo da criança, que morreu no dia 11 de dezembro, continuem restritos, o menino terá perdido a vida devido a uma miocardite, segundo adiantou CNN Portugal, esta quarta-feira.

Por seu turno, a mulher de 48 anos, que se encontrava internada no Serviço de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), morreu no dia de Natal.

Segundo o mesmo canal, as autoridades apuraram que a doença súbita não se tratou de uma intoxicação provocada por alimentos, depois de ter sido detetada a presença de um “agente químico”.

Recorde-se que o incidente ocorreu no passado dia 9 de dezembro, tendo afetado quatro elementos de uma família residente em Coimbra. Além dos óbitos registados, o pai, de 44 anos, e uma outra criança de 12 anos tiveram alta hospitalar e foram mantidos sob vigilância, depois de terem dado entrada naquela unidade de saúde no mesmo dia.

Na altura, a ARSC confirmou que os quatro elementos da família tinham sofrido uma intoxicação alimentar e anunciou, em comunicado, ter lançado uma investigação para apurar as causas da doença súbita, alegadamente provocada por uma refeição de carne, de acordo com fonte da família.

“Foram colhidas amostras biológicas dos doentes em ambiente hospitalar para investigação da causa de intoxicação”, adiantou a entidade.

O comunicado acrescentava que, no âmbito da investigação epidemiológica, “foram feitas visitas ao domicílio pela Unidade de Saúde Pública, com recolha de amostras alimentares (refeição suspeita e outros produtos consumidos em contexto familiar) e biológicas”, que foram encaminhados para os laboratórios de referência para pesquisa de agentes químicos e biológicos.