A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Beira Baixa aprovou, por unanimidade, o orçamento para 2025, com um valor de 5,2 milhões de euros, representando um aumento de 1,2 milhões de euros face ao orçamento do ano anterior. A decisão foi tomada na assembleia intermunicipal realizada na segunda-feira, com a participação dos municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão.
Prioridades estratégicas para 2025
O orçamento contempla várias prioridades, com destaque para:
- Execução do Contrato de Desenvolvimento e Coesão Territorial Beira Baixa 2030, que visa o crescimento sustentável e a afirmação regional;
- Operacionalização do Instrumento Territorial Integrado Temático do Pinhal Interior, com uma dotação de 45 milhões de euros, destinado a projetos de desenvolvimento intermunicipal;
- Início da concessão do serviço público de transporte de passageiros nos municípios membros, cuja base foi lançada em junho de 2024.
Ações de gestão florestal e intermunicipal
Entre as grandes opções do plano, a CIM Beira Baixa destaca:
- Coordenação de duas brigadas de sapadores florestais, compostas por seis equipas, para reforçar a prevenção de incêndios e a gestão de áreas florestais;
- Implementação e suporte de plataformas colaborativas intermunicipais, promovendo o trabalho em rede entre os municípios da região.
Reabilitação de património histórico
O orçamento também inclui iniciativas relacionadas com a preservação e reabilitação do património histórico e cultural, como:
- Acompanhamento da integração do edifício da antiga Colónia Balnear da Areia Branca;
- Conclusão dos procedimentos para a recuperação da antiga Colónia de Média Altitude da Serra da Gardunha, em Louriçal do Campo, concelho de Castelo Branco.
Um orçamento focado no crescimento regional
De acordo com o comunicado da CIM, este orçamento “permite condições para trabalhar a consolidação estrutural interna e externa”, garantindo a concretização das competências intermunicipais e mantendo o rumo de crescimento da comunidade. A aposta estratégica em áreas como mobilidade, sustentabilidade e valorização do património reforça o compromisso com o desenvolvimento equilibrado da Beira Baixa.