A obra prevê criar 43 camas de Unidade de Convalescença de Cuidados Continuados e 57 de ERPI, Equipamento Residencial para Pessoas Idosas, total de 100 camas.
As camas de convalescença garantem os cuidados de saúde imediatos após os tratamentos de situações agudas no Hospital da Universidade de Coimbra.
Este é a segunda tentativa de adjudicar a obra. O valor previsto no concurso era de 6,76 milhões de euros.
A obra tinha financiamento previsto do PRR com a condição de a obra terminar no máximo até agosto de 2026.
Sem empresas interessadas, por terem muitas obras em concurso, e por escassez de mão de obra, a Fundação ADFP decide suspender o processo até nova oportunidade.
Este problema da Fundação atinge muitas outras organizações. Recentemente o Presidente da Associação Nacional de Cuidados Continuados alertou o Governo para esta impossibilidade de se aproveitar os dinheiros aprovados no PRR. Muitas organizações estão a desistir dos projetos por estas razões de falta de capacidade empresarial para se cumprir os prazos de obra.

O PRR foi aprovado em junho de 2021 pela União Europeia para estar concluído em meados de 2026, mas infelizmente Portugal andou demasiado tempo a atrasar o processo. Recordamos que o Governo anterior considerou que o projeto de recuperação do Hospital S João, para criar camas de Cuidados Continuados, não era necessário, facto que atrasou o processo.
A Fundação ADFP está habituada a enfrentar e ultrapassar dificuldades.
A Fundação tem esperança no futuro pelo que vai continuar a investir na Lousã e em projetos sociais e de saúde para dinamizar a região e melhorar a qualidade de vida das populações.