A importância da literacia científica volta a ganhar destaque numa altura em que o conhecimento e a investigação assumem um papel central na resposta aos desafios sociais, económicos, ambientais e tecnológicos do país. É neste contexto que o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), através do Instituto de Investigação Aplicada (i2A), participa na Semana da Ciência e Tecnologia 2025, que decorre de 24 a 30 de novembro, numa iniciativa nacional promovida pela Ciência Viva, que envolve centenas de instituições científicas.
Ao longo de seis dias, as unidades orgânicas de ensino do IPC e o INOPOL – Academia de Empreendedorismo, abrem portas à comunidade com dezenas de atividades que permitem acompanhar o trabalho desenvolvido por investigadores da instituição, observar experiências laboratoriais e explorar áreas tão diversas como saúde, engenharia, biodiversidade, inteligência artificial, criatividade digital, segurança alimentar ou propriedade intelectual. A programação integra também a celebração do Dia Nacional da Cultura Científica, assinalado a 24 de novembro em homenagem a Rómulo de Carvalho, figura central da divulgação científica em Portugal.
O evento inclui iniciativas como as ESEC Talks 2025, organizadas pela Escola Superior de Educação de Coimbra, focadas em ideias que transformam o futuro; percursos de contacto com a natureza e biodiversidade promovidos pela Escola Agrária; a iniciativa InovaSaúde da Escola Superior de Tecnologia da Saúde; uma sessão dedicada à aplicação de ferramentas de inteligência artificial no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra; e o programa Engenharia em Ação, dinamizado pelo Instituto Superior de Engenharia. O INOPOL complementa a programação com uma sessão sobre proteção de propriedade intelectual e valorização do conhecimento.
Para Carla Henriques, diretora do i2A, esta semana “reforça o papel do Politécnico de Coimbra como produtor de ciência aplicada com um impacto real na sociedade e no território”. A responsável sublinha que a iniciativa “aproxima a comunidade dos investigadores, estimula vocações em áreas onde o país enfrenta falta de profissionais qualificados e demonstra a utilidade social da investigação desenvolvida”. Acrescenta ainda que “com esta participação, o IPC pretende afirmar-se enquanto espaço aberto, onde estudantes, famílias, escolas e empresas encontram conhecimento e soluções orientadas para o futuro”.
As atividades destinam-se a públicos diversos, desde alunos do ensino básico e secundário até profissionais especializados, numa lógica de aproximação entre a ciência produzida no ensino superior e a sociedade. Ao abrir os seus laboratórios, divulgar projetos e permitir o contacto direto com equipas científicas, o Politécnico de Coimbra reforça a sua ligação ao território e contribui para a valorização da ciência enquanto pilar de inovação, sustentabilidade e desenvolvimento regional.
O programa completo pode ser consultado aqui.
