Foram intercetados 15 drones na zona do Parque Eduardo VII durante as cerimónias realizadas no dia 1 de agosto – o primeiro dia do evento -, entre as 13h46 e as 20h31.
Foram detetados e intercetados 19 drones não autorizados durante os primeiros dois dias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, revelou, esta quinta-feira, a Autoridade Aeronáutica Nacional (AAN).
Segundo a autoridade, o serviço de policiamento aéreo, com apoio da Força Aérea, intercetou 15 drones na zona do Parque Eduardo VII durante as cerimónias realizadas no dia 1 de agosto – o primeiro dia do evento -, entre as 13h46 e as 20h31.
Já no segundo dia, 2 de agosto, foram intercetados outros quadro drones nas zonas de Belém e da Nunciatura Apostólica.
Na nota, a AAN lembrou que, “no âmbito do Plano Global de Segurança da JMJ 2023 e da visita de S. Santidade o Papa Francisco a Portugal, foram criadas Zonas de Exclusão Aérea (ZEA) na zona de Fátima e de Lisboa”.
Nestas zonas é “proibido o emprego de qualquer meio aéreo, tripulado ou não tripulado, vulgo drone, salvo exceções muito específicas”.
Os drones intercetados podem ser apreendidos e “os proprietários objeto de coimas pelo facto dos voos na ZEA criadas pela AAN constituírem uma contraordenação aeronáutica”
O Papa, primeiro a inscrever-se na JMJ, chegou a Lisboa na quarta-feira, e no sábado tem prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima, para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.