Furto e venda de catalisadores. Preventiva para seis suspeitos

Em causa está uma organização suspeita de se dedicar à “subtração de catalisadores, compra de catalisadores subtraídos a terceiros e respetiva revenda a entidades operadoras de resíduos”.


Seis de sete arguidos no âmbito de um inquérito relacionado com  furto e recetação de catalisadores, entre outras matérias, ficaram em prisão preventiva, depois de serem presentes a primeiro interrogatório judicial pelo Ministério Público.

Numa nota divulgada esta segunda-feira, a Procuradoria-geral Regional de Lisboa revela que “o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar a seis arguidos a medida de coação de prisão preventiva” e “uma sétima arguida fica sujeita a proibição de se ausentar para o estrangeiro, tendo que proceder à entrega do passaporte, e a apresentações bissemanais no órgão de polícia criminal da respetiva área de residência”.

Em causa “está uma organização suspeita de se dedicar à subtração de catalisadores, compra de catalisadores subtraídos a terceiros e respetiva revenda a entidades operadoras de resíduos”.

Estas entidades, “que se encontrarão integradas na estrutura do grupo”, colocariam os componentes “no mercado externo e forjariam documentos com vista a ocultar as transações”.

“Indicia-se ainda uma ocultação de rendimentos perante a autoridade tributária e uma ocultação de rendimentos obtidos com a atividade em causa, esta por via da sua dissimulação, quer através do sistema bancário quer da aquisição de bens”, lê-se.

Os factos sob investigação são suscetíveis de integrar crimes de associação criminosa, furto qualificado, recetação qualificada, fraude fiscal qualificada, falsificação de documentos e branqueamento, de acordo com a mesma nota.

O inquérito é dirigido pela 1.ª Secção do DIAP Regional de Lisboa.