A Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou a adjudicação da empreitada para a reconstrução do aterro e da plataforma rodoviária ao quilómetro 241,5 do IC2, em Serém. Esta intervenção, adjudicada em regime de conceção/construção, surge na sequência do colapso ocorrido na noite de 12 de março. A IP prevê a conclusão das obras para novembro próximo.
Envolvendo um investimento de 3,2 milhões de euros, o projeto contempla a reposição do aterro, incluindo a sua drenagem interna e superficial, longitudinal e transversal. Adicionalmente, a plataforma rodoviária será restaurada com nova pavimentação, sinalização horizontal e vertical, além de equipamentos de guiamento, balizagem e guardas de segurança. Este conjunto de intervenções visa garantir a segurança e fluidez da circulação naquela importante via.
De acordo com o comunicado da IP, a fase de habilitação já está em curso e, posteriormente, será assinado o contrato. A elaboração do projeto está prevista para um prazo de 15 dias, após o qual os trabalhos poderão iniciar-se em julho. A IP está a envidar todos os esforços para antecipar a abertura ao tráfego e garantir a conclusão da obra dentro do prazo estipulado.
A concretização desta obra é essencial para assegurar a reposição integral das condições de circulação e segurança no IC2, que se encontra atualmente cortado devido ao incidente. A intervenção é considerada prioritária pela IP, dada a importância desta via para a mobilidade regional.
O colapso do IC2 em Serém é apenas um dos muitos desafios enfrentados pela infraestrutura rodoviária em Portugal. Em março, um aluimento de terras cortou o IC2 em Macinhata do Vouga, Águeda, gerando grandes constrangimentos para os utentes. O deslizamento de terras resultou em cortes significativos na via, exacerbando a necessidade de intervenções urgentes e eficazes. Este incidente, ocorrido na mesma altura do colapso em Serém, sublinha a vulnerabilidade das infraestruturas rodoviárias a fenómenos naturais e a importância de uma manutenção contínua e preventiva.
O IC2 é uma das vias principais do país, facilitando a ligação entre o norte e o sul de Portugal. A sua interrupção afeta não só o tráfego local, mas também o transporte de mercadorias e a mobilidade a nível nacional. As obras de reposição, portanto, não são apenas uma questão de conserto de infraestrutura, mas de garantir a continuidade e a segurança de um eixo viário crucial.
Além da reposição do IC2 em Serém, a Infraestruturas de Portugal tem diversos projetos em curso para a melhoria da rede rodoviária nacional. Estes projetos incluem a manutenção regular das estradas, a modernização de infraestruturas e a implementação de novas tecnologias para monitorização e gestão do tráfego. A estratégia da IP visa não apenas responder a incidentes, mas também prevenir futuros problemas, garantindo uma rede rodoviária resiliente e segura para todos os utilizadores.
A adjudicação desta empreitada representa um passo importante na estratégia de manutenção e modernização das infraestruturas rodoviárias do país, refletindo o compromisso da IP em garantir vias mais seguras e eficientes para todos os utentes.
Para mais detalhes sobre este e outros projetos da IP, consulte o site oficial da Infraestruturas de Portugal.