O Município de Góis anunciou, esta sexta-feira, 15 de agosto, a ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, na sequência do avanço do incêndio que deflagrou na tarde de 14 de agosto, pelas 13h46, na aldeia de Candal, freguesia de Lousã e Vilarinho, concelho da Lousã. O fogo, que inicialmente se concentrou naquele território, progrediu com intensidade até ao concelho de Góis, atingindo a freguesia local e colocando em risco a segurança da população.
De acordo com o edital n.º 073/2025, assinado pelo presidente da Câmara Municipal, António Rui de Sousa Godinho Sampaio, a decisão foi tomada após reunião extraordinária da Comissão Distrital de Proteção Civil, realizada esta manhã, e surge no quadro da Situação de Alerta que abrange o período de 3 a 17 de agosto de 2025.
O autarca explica que a recomendação para ativar o plano resulta de três fatores críticos:
- Risco para as populações e possibilidade de evacuação de aldeias;
- Expectativa de duração do incêndio superior a 24 horas;
- Necessidade de mobilizar recursos externos para apoiar o combate e o apoio logístico, dado que a capacidade de resposta municipal se encontra limitada perante a dimensão do incêndio.
Como medida preventiva e para concentrar todos os meios e esforços no combate às chamas, foi igualmente proposta a anulação da 32.ª edição da Concentração Internacional de Motos de Góis, evento que estava previsto decorrer nos próximos dias e que mobiliza milhares de visitantes.
O Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil foi ativado com efeitos imediatos, a partir das 13h30 desta sexta-feira, permitindo a articulação reforçada entre todas as entidades envolvidas na proteção de pessoas e bens, bem como no apoio às operações de combate, evacuação e socorro.
O Município de Góis apela à colaboração da população, pedindo que sigam todas as indicações das autoridades, evitem deslocações desnecessárias para as zonas afetadas e estejam atentos às comunicações oficiais.
