Os diplomas já tinham sido aprovados em Conselho de Ministros no mês passado, tendo agora tido ‘luz verde’ do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.
Há dois novos monumentos nacionais a partir desde a passada terça-feira, de acordo com a informação publicada em Diário da República.
De acordo com os decretos tornados públicos, os novos monumentos são o Mosteiro de Santo Sepulcro, em Penalva do Castelo, e do Terreiro da Batalha dos Atoleiros, em Fronteira, distritos de Viseu e Portalegre, respetivamente.
“A fundação do Mosteiro do Santo Sepulcro, o primeiro da Península Ibérica desta ordem canónica e militar, remonta ao início da nacionalidade. O mosteiro e a povoação cresceram durante algumas centúrias, até ao início do seu período de decadência, que culminou com a sua transformação em casa particular após a extinção das ordens religiosas”, refere o documento, no qual também é apontado que esta distinção se trata de uma reclassificação, já que foi primeiramente nomeado como monumento de interesse nacional.
Já o Terreiro da Batalha dos Atoleiros, e o desfecho da batalha que lá se travou, entre Sousel e Fronteira, são pontos importantes nesta classificação. “Veio reforçar as pretensões do Mestre de Avis e a defesa da independência portuguesa, afirmando igualmente, e pela primeira vez na Península Ibérica, as possibilidades da infantaria, ou da ‘batalha de pé em terra’.
No decreto é ainda referido que existem agora evidências arqueológicas do “episódio bélico”, que ocorreu em 1384, entre Portugal e Castela, e que foi “de grande significado” na crise dinástica que se gerou após a morte de D. Fernando I.
Esta classificação já tinha sido aprovada no mês passado em Conselho de Ministros, tendo obtido agora ‘luz verde’ do Presidente da República.