Armindo Jacinto, Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, é acusado de ter usado o carro da autarquia para viajar até ao Porto e Santarém, onde participou em reuniões da Comissão Política Nacional do Partido Socialista (PS).
O autarca é acusado de peculato e vai responder por quatro crimes com base em factos de Outubro de 2019 e Janeiro de 2020.
Armindo Jacinto ainda requereu a abertura de instrução para evitar ir a julgamento, mas segundo o Jornal Público, o Tribunal de Idanha-a-Nova confirmou há duas semanas a acusação do Ministério Público, notificada em novembro do ano passado.
Armindo Jacinto vai responder por quatro crimes de peculato com base em factos de outubro de 2019 e janeiro de 2020, datas em que usou o carro da autarquia para viajar até ao Porto e Santarém onde participou em reuniões da comissão política nacional do PS.
Nada disto é negado pelo presidente, mas tanto em tribunal como agora em comunicado público, garante que aquelas viagens foram efetuadas para tratar de assuntos camarários e que as reuniões do partido calharam em caminho.
O autarca vai ser julgado em Castelo Branco mas ainda não há data. Além das viagens de ida e volta justificarem os quatro crimes apontados, o Ministério Público fez conta ao prejuízo e apontou o valor de 200 euros.
A acusação confirmada pela pronúncia pede perda de mandato do autarca que se diz vítima de sucessivas acusações sem fundamento. Armindo Jacinto vai ser julgado em castelo branco em data por agendar.