Um homem de 43 anos foi detido pelo Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) da GNR de Leiria por suspeitas de violência doméstica, no concelho da Batalha. A detenção ocorreu na quinta-feira, 20 de junho, na sequência de uma investigação que decorria há cerca de duas semanas.
Segundo a GNR, o suspeito é acusado de ter exercido violência física e psicológica contra a sua ex-companheira, de 52 anos, tendo também proferido ameaças reiteradas. O caso culminou com o cumprimento de um mandado de detenção emitido pelas autoridades judiciárias.
O detido foi presente ao Tribunal Judicial de Leiria, onde lhe foi aplicada a medida de coação mais gravosa: prisão preventiva.
A GNR recorda que a violência doméstica é um crime público e que a sua denúncia constitui uma responsabilidade coletiva. A Guarda apela à participação ativa de todos os cidadãos e disponibiliza diversos canais para denúncia e apoio:
A GNR realiza frequentemente ações de sensibilização e campanhas de prevenção no âmbito da violência doméstica, procurando reforçar a proteção das vítimas e consciencializar a população para a gravidade deste tipo de crime.
Com mais de duas décadas de existência, o AgitÁgueda Art Festival regressa entre 5 e 27 de julho de 2025, prometendo uma das edições mais ambiciosas de sempre. Com entrada livre e programação contínua durante 23 dias, o evento voltará a transformar Águeda num centro cultural de escala mundial, acolhendo mais de 70 eventos e mais de 1500 artistas e grupos nacionais e internacionais.
A apresentação oficial decorreu no dia 20 de junho e confirmou o que já era esperado: o AgitÁgueda consolida-se como um dos mais importantes festivais urbanos do país, combinando arte urbana, música, gastronomia, desporto, artesanato e animação de rua. Em 2024, o festival bateu recordes ao atrair visitantes de 61 países e mais de 940 mil pessoas, gerando um impacto económico superior a 7,8 milhões de euros.
Cor e criatividade nas ruas
Um dos ícones do AgitÁgueda, o Umbrella Sky Project, volta a cobrir as ruas do centro da cidade com mais de cinco mil guarda-chuvas coloridos suspensos. Criado em 2012, este projeto já valeu a Águeda destaque em publicações como a Architectural Digest e a CNN, que consideraram as ruas da cidade “das mais bonitas do mundo”. As intervenções artísticas estendem-se a dezenas de outros espaços, com pinturas em mobiliário urbano, instalações artísticas e escadarias transformadas em arco-íris urbanos.
Música para todos os públicos
Com mais de 40 concertos ao longo do mês, o palco principal do festival recebe grandes nomes da música portuguesa e internacional. A abertura está a cargo de Daniela Mercury, no dia 5, e os cabeças de cartaz incluem Fernando Daniel, Diogo Piçarra, Plutónio, ProfJam, Wet Bed Gang, Jorge Guerreiro, Átoa, Delfins, Cutting Crew, entre muitos outros. Para além dos concertos noturnos no palco principal, há também atuações intimistas na Capela de São Sebastião, com músicos da Argentina, Ucrânia e Marrocos.
A inclusão é também uma marca do evento. Este ano, vários espetáculos incluem tradução em Língua Gestual Portuguesa, e o recinto está dotado de rampas de acesso, zonas reservadas e sinalética acessível.
PROGRAMA COMPLETO DO AGITÁGUEDA 2025
4 de julho (sexta-feira) – 22h00: Silent Party (Rua Luís de Camões)
5 de julho (sábado) – 10h30 > 12h00: Workshop “Guarda-Chuvas Divertidos” (Smart City Lab) – 11h00 > 21h00: IX Encontro de Estátuas Vivas (Mercado e Parque Municipal) – 16h00 > 19h00: Bodypainting “Onde os Mundos se Encontram” (Baixa da Cidade) – 17h00 > 18h00: Showcooking com Ana Paula Oliveira (Parque Municipal de Alta Vila) – 22h00: 2.º Passeio de Bateiras Iluminadas (Rio Águeda) – 22h30: Concerto de Daniela Mercury (Palco Principal) – 00h00: Insert Coin – 02h00: Dave
6 de julho (domingo) – 10h00 > 11h00: Mega Aula de Zumba (Tenda AgitÁgueda) – 10h30 > 16h00: Passeio de Bateiras com Concertinas (Rio Águeda) – 16h00 > 19h00: Estátuas Vivas e Bodypainting – 19h00: Performance final de Bodypainting (Praça do Município) – 22h00: Orquestra 12 de Abril com Budda Guedes e Frankie Chavez
7 de julho (segunda-feira) – 22h00: David Garcez – 23h00: Salomão
8 de julho (terça-feira) – 22h00: Hard-Zeppelin Tribute
9 de julho (quarta-feira) – 22h00: Átoa – 23h30: Luís Mellga
10 de julho (quinta-feira) – 14h00 > 16h00: Oficina “O Lixo Ganha Vida” (Smart City Lab) – 22h00: BCUC – 23h30: Dave
11 de julho (sexta-feira) – 22h30: Fernando Daniel (com tradução em LGP) – 00h30: Kura – 02h00: Nunna
12 de julho (sábado) – 10h00 > 19h00: Festa no Parque (Parque Municipal de Alta Vila) – 11h30 > 13h00: Projeto Cooperação Águeda-Marrocos – 17h00: Conservatório de Música de Águeda – 18h00: Santiago Bartolomé (Argentina) – 22h30: Plutónio – 00h00: Quim das Remisturas – 02h00: Allexia
13 de julho (domingo) – 10h00 > 19h00: Festa no Parque – 11h30 > 13h00: Cooperação Águeda-Marrocos – 14h00: Concurso de Chapéus – 14h00 > 20h00: Domingão nas Ruas – 17h00: Conservatório de Música de Águeda – 18h00: Ganna Grynyvia (Ucrânia) – 22h00: Banda Castanheirense com Iris Rock
14 de julho (segunda-feira) – 22h00: Full K – 23h00: Jay Mezo
15 de julho (terça-feira) – 14h00 > 16h00: Oficina “Adivinha de quem é o ovo” (Smart City Lab) – 22h00: Jorge Guerreiro
16 de julho (quarta-feira) – 22h00: Carol Biazin – 23h30: Álvaro Martinez
17 de julho (quinta-feira) – 22h00: David Antunes & Midnight Band convida Emanuel Moura e Carolina Ligeiro – 23h30: DJ Ed & Bruno Abel
18 de julho (sexta-feira) – 22h30: ProfJam – 23h45: Badoxa – 01h00: Zanova – 02h00: Kold
19 de julho (sábado) – 11h00: Folclore no Mercado – 15h00 > 18h00: Encontro de Folclore – 17h00 > 19h00: Workshop Filigrana em Papel – 18h30: Workshop de Pão Tradicional – 22h30: Diogo Piçarra (com tradução em LGP) – 00h00: Padre Guilherme – 02h00: Dave
20 de julho (domingo) – 16h30: Carnaval Fora d’Horas + Color Day (Avenida Dr. Eugénio Ribeiro) – 22h00: Quinta do Bill & Banda Nova de Fermentelos
21 de julho (segunda-feira) – 22h00: Banda Polk
22 de julho (terça-feira) – 22h00: J. Mystery
23 de julho (quarta-feira) – 22h00: Issac Delgado – 23h30: Dave
24 de julho (quinta-feira) – 22h00: MC Pedrinho – 23h30: M. Louiz
25 de julho (sexta-feira) – 22h30: Wet Bed Gang – 00h00: Danni Gato – 02h00: Álvaro Martinez
26 de julho (sábado) – 10h00 > 19h00: Festival i! – 22h30: Delfins (com tradução em LGP) – 00h00: Pete Tha Zouk – 02h00: Dave
27 de julho (domingo) – 10h00 > 19h00: Festival i! – 09h00: 1.º Grandfondo AgitÁgueda – 16h00: Moto Parade – 22h30: Cutting Crew – 00h15: Bad Monkeyz – 00h00: Fogo de Artifício (Largo 1.º de Maio)
Um mês inteiro de experiências
Ao longo de julho, o AgitÁgueda promove dezenas de outras atividades que complementam os espetáculos musicais. No primeiro fim de semana, regressa o tradicional Encontro de Estátuas Vivas, que este ano terá duas edições, a 5 e 6 de julho e a 13 de julho. No mesmo arranque de festival, os visitantes poderão assistir a workshops criativos e demonstrações culinárias ao vivo, como o showcooking da cake designer Ana Paula Oliveira.
A programação inclui ainda oficinas ambientais, como “O Lixo Ganha Vida” e “Guarda-chuvas Divertidos”, aulas de zumba, encontros de folclore, passeios em bateiras tradicionais iluminadas no Rio Águeda e atividades para crianças com o Agitakids, que decorre diariamente no GICA – Ginásio Clube de Águeda. Aos fins de semana, o comboio turístico percorre a cidade e o histórico Comboio da Linha do Vouga faz ligações especiais.
Outro dos pontos altos será o Carnaval Fora d’Horas + Color Day, no dia 20 de julho, com desfile e festa de cores, e o 1.º Grandfondo AgitÁgueda, no último domingo, 27 de julho, que encerrará a programação com uma Moto Parade, o concerto dos Cutting Crew e um espetáculo de fogo de artifício.
ssociações e sabores locais
O envolvimento da comunidade é uma das marcas distintivas do AgitÁgueda. Ao longo das três semanas, 36 associações locais participam nas tasquinhas gastronómicas distribuídas pelo recinto, oferecendo petiscos tradicionais, pratos regionais e bebidas. Estas associações são organizadas por grupos semanais e incluem entidades como a União Desportiva Mourisquense, a LAAC – Liga dos Amigos de Aguada de Cima, a Banda Marcial de Fermentelos, a Associação Castanheirense, entre outras.
ASSOCIAÇÕES PARTICIPANTES NAS TASQUINHAS
Divididas em semanas, participam:
Semana 5–12 julho: UD Mourisquense, Banda de Fermentelos, Associação Jardim Social Landiosa, LAAC, entre outras
Semana 13–19 julho: Banda Nova de Fermentelos, Centro Social da Borralha, Casa do Povo de Valongo do Vouga, Orquestra Típica de Águeda
Semana 20–27 julho: Castanheirense, Santa Casa da Misericórdia de Águeda, CERCIAÇ, Fundação Nossa Senhora da Conceição de Valongo do Vouga, entre outras
Arte para ver e viver
Entre as iniciativas permanentes contam-se ainda duas exposições de destaque. A exposição ADN Digital está patente até 13 de julho no Centro de Artes de Águeda, com entrada gratuita. Já o Museu de Arte Contemporânea de Tuvalu, instalado no Instituto da Vinha e do Vinho, pode ser visitado aos fins de semana e por marcação.
A Feira de Artesanato realiza-se todos os dias, junto ao rio, reunindo dezenas de artesãos com produtos únicos, enquanto a piscina fluvial junto ao Largo 1.º de Maio oferece um espaço de lazer diário das 15h00 às 19h00.
Festival premiado e sustentável
O AgitÁgueda venceu o Prémio Nacional de Turismo 2023, na categoria “Turismo Autêntico”, e é reconhecido como um dos eventos com maior impacto positivo na valorização do espaço urbano. A cada ano, a cidade ganha novas pinturas, mobiliário artístico e zonas requalificadas que ficam ao serviço da população muito depois de o festival terminar.
A organização é da Câmara Municipal de Águeda, com apoio de marcas como Super Bock, Bongás, Pingo Doce, McDonald’s, entre outras, e a Rádio Comercial como rádio oficial.
O AgitÁgueda decorre de 5 a 27 de julho de 2025, com entrada gratuita. Toda a programação pode ser consultada em www.agitagueda.com ou nas redes sociais oficiais do evento (@agitagueda).
O Município de Oliveira do Hospital volta a colocar na agenda pública as questões relacionadas com a Igualdade, Inclusão e Interculturalidade através da realização de várias iniciativas de sensibilização e consciencialização, com ênfase na promoção dos valores dos direitos humanos, da igualdade, não discriminação e não violência.
Durante este mês de junho em que a autarquia celebra, desde 2011, o seu Dia Municipal para a Igualdade – dia 21, data do solstício de verão – o Município através da Equipa Para a Igualdade na Vida Local e Equipa Igualdade Local Cidadania Responsável, e com a colaboração de um conjunto de parceiros, encontra-se a dinamizar a iniciativa “junho_Mês da Igualdade, da Inclusão e da Interculturalidade @Oliveira do Hospital”.
Alinhadas com o Plano Municipal para a Igualdade e não Discriminação 2023-2026 de Oliveira do Hospital, as iniciativas desafiam todas as pessoas a participar ativamente nas políticas de desenvolvimento local para a promoção da igualdade de género como forma de combate à discriminação.
No dia 18 de junho, foi promovida a caminhada “mOHve-te pela Igualdade”, inserida no programa “mOHve-te verão 2025”, e que visou aliar a atividade desportiva à sensibilização dos participantes através da visualização e distribuição de material informativo em locais pré-definidos ao longo do percurso.
No Largo Ribeiro do Amaral, e na data em que se assinalava o Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio, uma pequena exposição de rua com material alusivo visou sensibilizar os presentes para o combate ao discurso de ódio.
O momento contou com as presenças dos vereadores Graça Brito, pelouro da Ação Social, e Nuno Ribeiro, do Desporto; elementos da Equipa Para a Igualdade na Vida Local e Equipa Igualdade Local Cidadania Responsável, que deram as boas vindas a todas as pessoas presentes e reforçaram a importância da consciencialização pública.
Na manhã de 25 de junho, a autarquia promove uma jornada de capacitação dirigida aos técnicos da Rede Social sobre a instalação e gestão de Zonas de Concentração e Apoio à População (ZCAP).
No mesmo dia, com início às 18H, o Clube de Leitura em Voz Alta, na Biblioteca Municipal de Oliveira do Hospital, é dedicado ao tema “A Interculturalidade na Leitura”, alinhado com estas comemorações.
Em data a designar, no mês de julho, será realizado o “Peddy Paper Passos para a Igualdade”, na cidade de Oliveira do Hospital, Dirigido a toda a comunidade com interesse pela temática, a atividade será realizada pelo Município de Oliveira do Hospital, através das suas Equipas atrás referidas e em parceria com o Gabinete Intermunicipal de Apoio à Vítima – GIAV da Beira Serra/Adiber.
Integraram o programa da iniciativa “junho_Mês da Igualdade, da Inclusão e da Interculturalidade @Oliveira do Hospital” a realização do Encontro Sénior no Dia da Espiga; a apresentação do livro “O amor mora no andar de cima” com a presença da autora Fátima Lopes; a reunião de interlocutores da Estrutura de Atendimento, Acompanhamento e Apoio Especializado a Vítimas de Violência Doméstica e Violência de Género da Beira Serra; e a tradicional “Mostra de Chapéus” promovida pela Fundação Aurélio Amaro Diniz com a Rede Social concelhia e que envolve os idosos de várias IPSS.
Foram também assinaladas efemérides através de publicações nas redes sociais, como é o caso do Dia Internacional de Combate ao Discurso do Ódio e o Dia Mundial do Refugiado.
Quinta da Cruz dinamiza mais uma edição das Férias na Quinta, de 30 de junho a 8 de agosto. Este ano, o programa estende-se ao Museu do Linho de Várzea de Calde
A criatividade regressa para colorir o verão das crianças dos 6 aos 12 anos, com o projeto “Férias na Quinta”, de 30 de junho a 8 de agosto. Este ano, a programação da Quinta da Cruz – Centro de Arte Contemporânea estende-se também ao Museu do Linho de Várzea de Calde. Neste último Museu Municipal, a primeira semana de atividades inicia já no dia 30 de junho.
As atividades proporcionam um conjunto de ações que conjugam a tradição, a natureza, a escrita, as artes visuais, plásticas e performativas, para que estas sejam umas férias lúdicas, com novas experiências e que privilegiem a aprendizagem.
No Museu do Linho de Várzea de Calde, os mais novos vão ser desafiados a “Expressar a Paisagem e a Tradição Rural” desta que é uma região histórica. Por sua vez, na Quinta da Cruz, o imaginário vai ganhar forma com as “Cidades Invisíveis de Cartão”. Há também lugar para uma semana dedicada ao teatro, com “A Mulher Número 26”, numa reflexão do papel da mulher antes e após a Revolução de Abril, e cinco dias dedicados a descobrir e gerar canções com base nos sons da Quinta, com a Orquestra da Bicharada.
A programação garante ainda uma introdução à Sétima Arte, e em especial à animação, com a aprendizagem de conceitos básicos e construção de um filme animado. A última semana do evento será dedicada à criação de um domo da polinização, decorado com tintas naturais e um abrigo de histórias e muitas brincadeiras.
As inscrições devem ser efetuadas através do preenchimento de formulário próprio, disponível em www.cm-viseu.pt.
As atividades decorrem entre as 10 e as 12H30, e das 14 às 17 horas, sendo o horário de chegada e saída das crianças alargado das 9H30 às 18 horas. A participação tem um custo semanal de 50 euros por participante e a lotação máxima de 25 pessoas. As crianças deverão trazer o almoço e os lanches da manhã/tarde.
Para qualquer esclarecimento adicional, os interessados deverão contactar a organização, através do endereço eletrónico quintadacruz@cmviseu.pt ou do telefone 232 423 343 (chamada para rede fixa nacional).
Terminou, hoje, no Pavilhão Gimnodesportivo de Góis, o Estágio de Preparação das Seleções Distritais de Minibasquete, promovida pela Associação Basquetebol de Coimbra, em parceria com o Município de Góis, o qual contou com a participação de 28 jovens atletas entre os 10 e os 12 anos.
No domingo, 15 de junho, a Marcha Popular da Carapinheira promoveu uma tarde cultural no Parque de Nossa Senhora das Dores, numa celebração dos Santos Populares com muita animação, tradição e espírito comunitário.
O evento contou com a participação da Marcha da Mocidade Futebol Clube de Cheira, da Marcha Grupo Artístico de Ribeira de Frades e da Marcha Popular Coração do Ribatejo, de Salvaterra de Magos, que, a par da anfitriã Marcha Popular da Carapinheira, encantaram o público com cor, música e criatividade.
A vereadora Diana Andrade e o vereador Décio Matias, acompanhados por membros da Junta de Freguesia da Carapinheira, liderada por Victor Monteiro, marcaram presença no evento, que reuniu um grande público e trouxe animação redobrada a esta freguesia do concelho de Montemor-o-Velho.
O Município da Sertã vai reforçar a capacidade operacional da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim e da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Sertã, num investimento de 1 milhão e 200 mil euros.
A aquisição de Veículos Operacionais e Equipamentos de Proteção Individual e de Utilização Coletiva será realizada através de candidatura no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro (Centro 2030). O equipamento a adquirir resulta da auscultação das necessidades de ambas as corporações, em estreita colaboração com o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Beira Baixa e da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa.
A verba da candidatura está prevista no âmbito do Sistema de Incentivos de Base Territorial da Beira Baixa, conforme referiu Carlos Miranda, Presidente da Câmara Municipal da Sertã.
Neste âmbito o autarca sublinhou “a importância que a Proteção Civil desempenha no nosso concelho e, por esta, razão, entendemos que temos que reforçar os nossos meios de defesa e todos os agentes de Proteção Civil são importantes.” É, por isso, “fundamental dotar as corporações de bombeiros do concelho da Sertã de equipamentos essenciais para o desempenho eficaz das suas missões de socorro e de proteção civil”, concluiu o autarca.
A referida candidatura visa o apoio a investimentos que contribuam para a mitigação das consequências resultantes das alterações climáticas, aumentando a segurança territorial e o nível de resiliência a eventos extremos.
Tendo em consideração as características do território, as corporações de bombeiros voluntários de Cernache do Bonjardim e da Sertã verão reforçados os seus meios e equipamentos de combate a incêndios mas também equipamentos de socorro aquático ou de proteção individual contra incêndios urbanos e industriais.
O Festa – Sons da Lusofonia está de volta e traz consigo a brisa especial de um evento que transborda dos palcos para todo o recinto, numa onda comum de celebração, encontro e alegria que regressa ao Parque Urbano de Ovar, nos dias 11 e 12 de julho. A entrada é gratuita. A Garota Não, Cara de Espelho, Cacique’97, Crua, Asa Cobra, Juliana Linhares, Fogo Fogo, Sétima Legião e Mário Lúcio são os nomes em cartaz, numa viagem sonora que cruza gerações, tradições e geografias.
Aos concertos juntam-se as conversas com os artistas e o “Lugar das Infâncias” com uma mão cheia de novas propostas para viver em família, reforçando-se, assim, a diversidade e a participação de todos, duas marcas incontornáveis para o Festa, um evento que, mais do que um alinhamento musical, é uma experiência coletiva que se constrói com todos.
“Com o Festa, Ovar volta a afirmar-se como um território de cultura, celebração e comunidade”, sublinha Domingos Silva, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, que destaca um cartaz de excelência que exprime claramente “os valores da diversidade, comunhão e participação”, mas, mais do que isso, um conceito vencedor, em que a experiência de quem passa no Festa vai muito além do que a de um espectador comum.
“O público faz parte da festa, que são os concertos, mas são também as mantas na relva, os encontros intergeracionais e um ambiente de proximidade e celebração coletiva difíceis de descrever, sendo, para muitos, já uma espécie de ritual, do qual não prescindem”, sublinha.
O autarca valoriza o crescimento sustentado do evento, mas também a ambição de continuar a diferenciar-se, trazer novidades ano após ano e continuar a aprofundar laços de participação, destacando nesta edição o “Lugar das Infâncias” e a consolidação do projeto “Dar à Língua”, que propõe conversas com os artistas abertas ao público.
Três palcos e dez concertos, os Sons da Lusofonia regressam ao coração verde de Ovar
Três palcos, 10 concertos. A música promete propagar-se pelo coração verde de Ovar e conquistar tudo e todos. A Garota Não (19h00, Palco Verde) inaugura esta edição do Festa, a 11 de julho, com a força das palavras e a promessa de um concerto arrebatador, em que irá apresentar o seu novo álbum Ferry Gold. Num dia com muito para dar, há mais dois concertos vibrantes. Cara de Espelho (22h00, Palco Festa) convida a atravessar pontes entre a tradição e a inovação, descobrindo novos caminhos, entre os quais, o novo single do grupo – “Elefante no Hemiciclo” – e o coletivo de afrobeat luso-moçambicano Cacique’97 (23h30, Palco Festa) promete contagiar o público com a sua sonoridade quente, vibrante e interativa.
O programa conta, ainda, com a DJ Carla Castelhano (11 e 12 de julho, 20h00, Palco Verde) que, numa mistura de “Nu-Jazz”, “World Music” e “Música Eletrónica de Dança Independente”, promete momentos inesquecíveis.
Festa inaugura o Lugar das Infâncias: uma aldeia para brincar e descobrir um mundo de diversidade e tolerância
Para inaugurar no Festa, o Lugar das Infâncias. A aposta na programação para famílias já vem de trás, mas, este ano, sobe um novo patamar. No Parque Urbano vão nascer diversos espaços para brincar, numa verdadeira aldeia onde se constrói o mundo com curiosidade, imaginação e afetos. Da tenda com contos às oficinas de criação, passando por jogos tradicionais e espaços de contemplação, o “Lugar das Infâncias” convida as famílias a explorar a diversidade cultural, naquele que será o verdadeiro coração dos mais pequenos no Festa.
“Dar à Língua” põe artistas e público em diálogo
Ao Festa regressa, ainda, o “Dar à Língua”, um ciclo de conversas com os artistas presentes no Festa, moderadas por Rui Miguel Abreu, crítico de música, programador e autor do blog Ritmos e Batidas. Os convidados serão desafiados a falar sobre a lusofonia e sobre a música dos nossos dias, em encontros de proximidade em que o público pode participar.
O concurso literário Uma Aventura Literária 2025, promovido pela editorial Caminho, do grupo Leya, contou com a participação de milhares de alunos, num total de 10 458 trabalhos, de escolas de todo o país e escolas portuguesas no estrangeiro, entre os quais se destacaram várias crianças e estudantes do Instituto Duarte de Lemos.
Os participantes foram reconhecidos pela forma entusiástica com que escreveram sobre os seus livros preferidos, tendo obtido prémios nas categorias de Crítica Literária e Desenho, naquele que é o maior evento desta natureza em Portugal.
À semelhança dos anos anteriores, os prémios foram entregues na Feira do Livro de Lisboa, com a presença das autoras da coleção “Uma Aventura”, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Acompanhados pelas professoras de Português, Cláudia Henriques e Sara Soares, e ainda de duas orgulhosas mães, os premiados do Instituto Duarte de Lemos foram os seguintes:
1º Prémio – Modalidade Crítica – Ensino Secundário – Inês Neves e Tomás Tomás
Os alunos premiados tiveram a oportunidade de escolher um livro, que apresentarão aos seus colegas numa próxima oportunidade.
A escola reconhece a importância deste tipo de concursos, uma vez que permitem dar sentido ao trabalho de escrita realizado em aula e incentivam os alunos a desenvolver as suas capacidades literárias.
Além disso, este concurso literário é especialmente importante, uma vez que permite aos seus professores proporcionarem oportunidades reais de escrita que são reconhecidas fora do colégio.
Este é já o sexto ano consecutivo em que alunos do Instituto Duarte Lemos são reconhecidos com prémios literários da Caminho, sendo aquele em que mais crianças e estudantes foram distinguidos, constituindo-se já como uma excelente tradição que vimos mantendo e cultivando no colégio.
Em breve, os textos e os desenhos dos alunos premiados serão publicados nas páginas finais de um dos livros da coleção Uma Aventura, o que permitirá imortalizar o trabalho destes jovens escritores e ilustradores.
A Festa e Romaria de São Tomé de Ançã, realizada na vila de Ançã, no concelho de Cantanhede, passou a integrar oficialmente o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
A decisão, tomada com base na proposta do Departamento de Bens Culturais do Património Cultural, I.P., reconhece a importância desta manifestação religiosa e identitária que remonta ao século XIX, destacando o seu valor histórico, social e cultural, bem como o envolvimento ativo da comunidade local na sua preservação.
A inscrição no Inventário Nacional não só valoriza a festa como um património cultural imaterial de relevância nacional, mas também visa garantir a sua salvaguarda e continuidade.
Para isso, foram consideradas as dinâmicas atuais da manifestação, assim como as estratégias propostas para a sua valorização futura, envolvendo ativamente a comunidade de Ançã, as associações locais e as entidades autárquicas.
“Quero felicitar a Junta de Freguesia de Ançã e o Grupo Típico de Ançã pelo excelente trabalho desenvolvido na elaboração da candidatura que permitiu a inclusão da Festa e Romaria de S. Tomé no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
Trata- se de um valioso reconhecimento institucional do valor patrimonial de um evento fortemente enraizado numa comunidade orgulhosa das suas tradições e que de resto suscita um grande interesse em toda a região e que regista sempre uma grande afluência.
Por outro lado, esta é a melhor forma de preservar para a posteridade a verdadeira essência da Festa e Romaria de S. Tomé, pois ao ser reconhecido e protegido por lei, assegura a sua salvaguarda e facilita a sua valorização.
O registo no inventário ajuda a valorizar o evento, torna-o mais visível e conhecido e facilita a transmissão da sua dimensão identitária a novas gerações”, frisou a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio.
A propósito, o vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, com o pelouro da Cultura, Pedro Cardoso, lembrou que, “muito antes desta inscrição como património cultural imaterial, o Município reconheceu e afirmou este património identitário, histórico e cultural, conforme o Plano Diretor Cultural, e, em especial, através de apoios relevantes e reiterados ao longo das últimas décadas, contribuindo assim para a sua valorização e defesa”.