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Plano de Ação para a Estratégia de Resíduos Urbanos aprovado em Assembleia Municipal – Montemor-o-Velho.

Assembleia Municipal aprova Plano de Ação para a Estratégia de Resíduos Urbanos

O Plano de Ação para a Estratégia de Resíduos Urbanos (PAPERSU) do Município de Montemor-o-Velho foi aprovado, no passado dia 27 de dezembro, por unanimidade, na sessão da Assembleia Municipal.

Este ambicioso Plano de Ação municipal, que vigorará até 2030, prevê um investimento de cerca de 7 milhões de euros e visa contribuir para a valorização dos resíduos urbanos, reforçando o compromisso do Município montemorense para com o Ambiente e a construção de um território mais sustentável e concretizando as ações a desenvolver no sentido do cumprimento da estratégia nacional prevista no Regime Geral de Gestão de Resíduos (RGGR) e no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos 2030 (PERSU).

A redução da deposição de resíduos indiferenciados, uma recolha de biorresíduos mais eficaz, o aumento significativo da recolha seletiva multimaterial e a redução progressiva da despesa operacional com a gestão de resíduos são alguns dos objetivos deste Plano de Ação agora aprovado.

O documento prevê a construção de um Centro de Recolha de Resíduos, de Mini-Ecocentros e de um Ecocentro móvel, assim como a modernização de contentores com acesso condicionado para os resíduos indiferenciados. Em paralelo, introduzir-se-ão alterações nos Regulamentos Municipais para garantir a adesão do setor comercial e doméstico à recolha seletiva, em especial dos biorresíduos, com medidas fortes de obrigação da separação e consequente fiscalização. Adicionalmente, serão alterados os tarifários para introduzir o princípio do “poluidor-pagador” e criados incentivos eficazes para os munícipes e empresas adotarem boas práticas de recolha seletiva e prevenção de resíduos. 

Recorde-se que o Plano de Ação para a Estratégia de Resíduos Urbanos, antes de ser aprovado em Reunião de Câmara e Assembleia Municipal, foi submetido a um período de participação pública, no qual a comunidade foi convocada a contribuir ativamente para a sua elaboração. 

30 mãos cheias de estórias tricotam casaquinhos para meninas fogaceiras – Festa das Fogaceiras acontece a 20 de janeiro em Santa Maria da Feira

Celeste Teixeira tem 94 anos, Maria Sá Coelho, 89 anos, e Adelaide Veiga, 85 anos e nos últimos dias têm dedicado o seu já muito tempo disponível a tricotar casaquinhos de lã branca que vão aquecer as meninas fogaceiras no dia 20 de janeiro, na Festa das Fogaceiras, em Santa Maria da Feira. No total são 15 “jovens”, entre os 57 e os 94 anos, das valências de centro de dia e de lar de três IPSS do concelho de Santa Maria da Feira que abraçaram o projeto comunitário Ponto Fogaça.

A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira lançou o desafio a todas as IPSS do território para que os seus utentes se juntassem ao Ponto Fogaça. Um projeto comunitário que se dedica, desde a edição passada da Festa das Fogaceiras, a tricotar casaquinhos de lã brancos para as meninas fogaceiras, uniformizando o traje das 250 meninas que integram o cortejo cívico e a procissão no dia 20 de janeiro.

O Centro de Apoio Social de Mozelos, o Centro Social e Paroquial das Caldas de S. Jorge e O Abrigo – Centro de Solidariedade Social de S. João de Ver viram no Ponto Fogaça mais um projeto que agradaria a grande parte das utentes, reavivando as suas memórias, já que a maioria faz tricô desde os seus tempos de meninice.

Por detrás da ideia de envolver as instituições no projeto não estão, naturalmente, apenas os casacos. A Câmara da Feira pretende com esta ação contribuir também para um envelhecimento ativo e saudável, proporcionar novas atividades, amenizando, desta forma, alguns efeitos próprios do processo de envelhecimento, como a apatia e a desmotivação.

Numa visita recente às três instituições para conhecer as novas tricotadeiras, agradecer-lhes o empenho e ouvir simplesmente a história de vida de cada uma, Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira valorizou o projeto e vincou que “o envolvimento destas mulheres numa tradição que a todos os feirenses toca é geradora de mais convívio, de mais partilha, de ativação das dimensões socio-afetivas, motoras e cognitivas destas utentes”.

O número de casacos que as instituições vão entregar para esta edição da Festa das Fogaceiras é o menos relevante; importante é a vontade de participar destas 15 mulheres que, com mais ou menos agilidade nas suas mãos que transportam a história de uma vida, querem deixar a sua marca na tradição.

As 15 tricotadeiras das três IPSS do concelho, juntam-se às cerca de 40 da comunidade que, nesta segunda edição do Ponto Fogaça, continuam, de forma individual, a tricotar casaquinhos quentinhos de lã branca.

Costa diz que não pode haver hesitação na exploração do lítio em Portugal

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que não pode haver qualquer hesitação no que respeita ao aproveitamento do lítio existente em Portugal, aproveitando o facto de o país ter as maiores reservas da Europa.

“Pela primeira vez temos um recurso natural que é a chave para a transição energética, onde temos mesmo as maiores reservar da Europa, que é o lítio, e por isso o país não pode ter angústias, não pode ter dúvidas, não pode ter qualquer hesitação em que temos mesmo que conseguir aproveitar o lítio que temos em Portugal”, salientou António Costa.

O chefe do executivo falava na fábrica da Toyota Caetano em Ovar, no distrito de Aveiro, durante a apresentação do protótipo do veículo elétrico da marca nipónica concebido propositadamente para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris-2024.

O primeiro-ministro demissionário referiu que a descarbonização em Portugal é uma “enorme oportunidade para aproveitar e desenvolver o potencial económico do país”, sustentando que o aproveitamento do lítio deve incluir a mineração, a refinação e as fábricas de baterias.

“Temos todo o potencial em Portugal, se ninguém tiver hesitações e medo de avançar, de podermos ter a mineração, a refinação e ainda temos as fábricas de baterias de lítio”, disse o governante.

Costa referiu-se ainda ao hidrogénio verde, outra das soluções na área da descarbonização, afirmando que o país tem uma “enorme competitividade” neste combustível não só para alimentar a indústria nacional, mas também para potenciar a exportação de hidrogénio verde, passando a ser um país mais exportador de energia.

“O lítio existe para ser explorado e ser valorizado. O hidrogénio verde é uma enorme oportunidade de produção para autoconsumo e para exportação e, por isso, temos que aí investir”, disse, adiantando que o país tem tudo para poder investir nas áreas da energia e mobilidade, “desde que não se hesite nas opções que foram feitas”.

O chefe do executivo afirmou ainda que o país está na linha de vanguarda da transição energética, adiantando que devido ao investimento feito nas energias renováveis, Portugal consegue ter um preço de produção de energia verde “muitíssimo competitivo à escala global”.

“Ainda ontem a Comissão Europeia publicou um gráfico sobre a variação dos preços da energia nos diferentes países. Uns aumentaram mais, outros aumentaram menos. O único onde diminuiu claramente foi em Portugal graças ao contributo das energias renováveis”, afirmou.

Antes de António Costa, o presidente da Toyota Caetano Portugal, José Ramos, já tinha reclamado a criação de uma rede de distribuição de hidrogénio, alertando ainda para o facto de o país estar a perder a oportunidade com o fabrico de baterias.

“A maior reserva de lítio da Europa está em Portugal e a conjugação da produção do lítio com a sua refinação e a produção de baterias é fundamental por causa dos problemas de logística e nós estamos a perder isso porque outros países já estão a fazer e nós corremos o risco de perder essa oportunidade”, disse o empresário.

Trabalhadores da Toyota Caetano de Ovar com salário mínimo de 900 euros

Os trabalhadores da fábrica da Toyota Caetano em Ovar, no distrito de Aveiro, vão ter em 2024 um salário mínimo de 900 euros, superior ao salário mínimo nacional que foi fixado em 820 euros, foi hoje anunciado.

O anúncio foi feito pelo presidente do grupo português, José Ramos, durante a apresentação do protótipo do veículo elétrico da marca nipónica concebido propositadamente para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris-2024 e que vai começar a ser produzido a partir de fevereiro na fábrica de Ovar.

Durante a cerimónia oficial, que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e dos ministro da Economia e do Mar e do Ambiente e Ação Climática, António Costa Silva e Duarte Cordeiro, respetivamente, o empresário referiu que o salário mínimo desta fábrica vai aumentar para os 900 euros.

Os trabalhadores vão ter ainda direito a 9,6 euros de subsídio de refeição diários e um prémio de produtividade pelos objetivos atingidos ao longo do ano.

“Aqui na casa nós não falamos em aumentos salariais. Nós concretizamos aumentos salariais, mas falamos em competências e em produtividade, duas palavras que se ouve muito poucas vezes em Portugal”, disse o presidente da Toyota Caetano.

Inaugurada em 1971, a fábrica da Toyota em Ovar, a primeira a ser construída pela Toyota na Europa, dá emprego a cerca de 250 pessoas. Atualmente, segundo fonte da empresa, o salário mínimo nesta unidade é de 830 euros.

Relativamente ao novo veículo que será produzido na fábrica, José Ramos disse que este projeto tem um alcance muito maior do que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, adiantando que se trata de “um carro fabricado em Portugal com novas tecnologias com novos princípios e que vai permitir que tenhamos outros desejos, outros projetos”.

Na mesma ocasião, o primeiro-ministro, António Costa, disse que o novo veículo que vai começar a ser produzido na fábrica vai ser emblemático, porque vai ser o veiculo oficial dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos e, por isso, “vai ser uma imagem de marca para a Toyota e um grande sinal de confiança que a Toyota tem naquilo que é a sua fábrica em Ovar”.

“Espero que seja um primeiro passo para que em Ovar venha a ser local de produção em grande escala deste veiculo para toda a Europa”, afirmou o governante.

O “Acessible People Mover” (APM), que de destina ao transporte de pessoas com mobilidade reduzida nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris, vai começar a ser produzido em série a partir de fevereiro na fábrica de Ovar.

No total, vão ser produzidas 250 unidades, no âmbito de um projeto inserido no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), que representa um investimento de 10 milhões de euros.

Maria Irene Ramalho congratula-se com atribuição de Prémio Vergílio Ferreira

A investigadora Maria Irene Ramalho, professora catedrática jubilada da Universidade de Coimbra, foi hoje surpreendida pela atribuição do Prémio Vergílio Ferreira 2024, da Universidade de Évora, uma distinção que enaltece o seu contributo na internacionalização da literatura portuguesa.

“Para mim, este prémio representa uma grande honra, que me regozija. Não estava à espera e fico muito feliz por ficar em companhia de todos os que já receberam esta distinção antes de mim”, sublinhou.

Em declarações à agência Lusa, a professora catedrática jubilada da Secção de Estudos Anglo-Americanos do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra contou que recebeu a notícia da atribuição deste prémio quando estava a assistir a uma prova de doutoramento na plataforma Zoom.

“Recebi uma chamada telefónica do colega Antonio Sáez Delgado, professor na Universidade de Évora, que me deu a novidade. Disse-lhe que estava estupefacta e que fiquei sem palavras”, referiu.

Maria Irene Ramalho da Universidade de Coimbra conquistou hoje o Prémio Vergílio Ferreira 2024 da Universidade de Évora, pelo seu contributo para “o diálogo entre a literatura portuguesa e as literaturas Anglo-Saxónicas”.

Segundo a Universidade de Évora, o júri decidiu atribuir o prémio por unanimidade, “pelo seu contributo para o incremento do diálogo entre a literatura portuguesa e as literaturas Anglo-Saxónicas e em geral pela internacionalização da literatura portuguesa”.

Autora de vários livros, capítulos de livros e artigos, Maria Irene Ramalho foi a primeira doutorada na área da Americanística numa universidade portuguesa.

Para além de professora catedrática jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi durante 20 anos professora convidada da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA.

Em 2008, foi a primeira estrangeira a ser distinguida com o Prémio Mary C. Turpie pela American Studies Association (ASA) e, em 2018, recebeu do primeiro-ministro português, António Costa, a Medalha de Mérito Científico, atribuída pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Na edição de 2024, o júri do Prémio Literário Vergílio Ferreira foi presidido pelo professor da Universidade de Évora Antonio Sáez Delgado, acompanhado dos docentes universitários Joana Matos Frias, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, António Apolinário Lourenço, da Universidade de Coimbra, Elisa Nunes Esteves, da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora, e do crítico literário Ricardo Viel.

Instituído pela Universidade de Évora em 1996, para homenagear o escritor que lhe dá o nome, o Prémio Literário Vergílio Ferreira destina-se a galardoar anualmente o conjunto da obra literária de um autor de língua portuguesa relevante nos domínios da ficção e/ou ensaio.

Em 2023, o Prémio Vergílio Ferreira distinguiu o escritor angolano Ondjaki. Na primeira edição, foi premiada a escritora Maria Velho da Costa.

Mãe que deixou filhos sozinhos cinco dias em casa absolvida em tribunal

O tribunal de Bragança absolveu hoje a mulher de 43 anos por ter deixado os cinco filhos menores de idade sozinhos em casa naquela cidade.

A arguida respondia por exposição ao abandono e de violência doméstica.

A arguida deslocou-se a Lisboa “a fim de ver uma casa para poder alugar, comprar comida africana e fazer rastas no cabelo”, foi dado como provado em julgamento.

Foi dado ainda como provado que deixou os filhos em casa, entregues ao irmão mais velho, na altura com 12 anos, encarregue de os alimentar, vestir e levar à escola, bem como que a mulher “sabia que os menores não tinham capacidade de tomar conta de si” para as tarefas básicas do dia a dia, à exceção do mais velho

Contudo, o coletivo de juízes entendeu que não foi dado como provado que houve dolo na ação.

O caso aconteceu entre os dias 16 e 20 de fevereiro de 2021. As crianças, entre elas dois gémeos ainda bebés, tinham 1, 5, 7 e 12 anos e foram encontradas sem condições de higiene e sem cuidados.

A Polícia apurou nessa data que “as crianças estavam sozinhas há cinco dias, ao cuidado do irmão mais velho, com 12 anos de idade, o qual informou que a mãe havia viajado a Lisboa a tratar de assuntos de cariz pessoal”, disse na altura dos factos fonte da autoridade policial à Lusa.

A família vivia na cidade Bragança e a mãe, desempregada, tinha a cargo os cinco filhos, sem mais suporte familiar.

A PSP descreveu que as crianças “estavam descalças e vestidas com pijamas, sem qualquer conforto e com total desleixo e falta de higiene, sendo que dois bebés estavam ‘sujos'”.

Os agentes encontraram “sacos com lixo doméstico e restos de comida, panelas e pratos também com restos de comida, num ambiente nauseabundo”.

A arguida optou por ficar em silêncio no tribunal. Em primeiro interrogatório judicial, citado durante as sessões de julgamento, a mulher disse compreender que não podia ter-se ausentado da residência.

Os menores foram auxiliados por uma amiga da mãe durante dois dos dias em que estiveram sem supervisão de um adulto.

Na altura, os cinco irmãos foram institucionalizados. Para a decisão do tribunal pesou um relatório feito aquando da chegada das crianças à instituição, em que foi descrito que, apesar de sujas e vestidas de forma inaqueadas naquele momento, não apresentavam sinais de estarem, por exemplo, mal nutridas.

Os meninos estiveram quatro meses à guarda da instituição, até que a mãe conseguiu ter condições para os receber novamente. Mudaram-se entretanto para a zona de Leiria, foi referido em tribunal.

No final da sessão, Amílcar César Fernandes, o advogado de defesa, mostrou-se satisfeito com a absolvição.

“Ao longo do julgamento, carregámos matéria mais do que suficiente para os autos para convencer o tribunal que nunca foi intenção de abandonar as crianças ou deixá-las sozinhas. Em todas as deslocações a Lisboa, cuidava para que alguém ficasse com as crianças. Mas neste episódio essa pessoa ausentou-se”, disse o advogado.

Nas alegações finais, o Ministério Público pediu condenação por crimes de violência doméstica e maus tratos, tudo numa pena de quatro anos de pena suspensa.

GNR deteve 122 pessoas e identificou outras 299 por furtos agrícolas em 2023

A GNR deteve 122 pessoas e identificou outras 299 entre julho e dezembro do ano passado por crimes de furto nas explorações agrícolas, tendo recuperado e apreendido 44,221 toneladas de azeitona, indicou hoje a corporação.

De acordo com um balanço da operação “Campo Seguro-2023”, a GNR refere que, entre 26 de junho e 31 de dezembro de 2023, “intensificou o patrulhamento, fiscalização e sensibilização nas explorações agrícolas e florestais, em todo o território nacional, no intuito de prevenir a criminalidade em geral e os furtos em particular, bem como possíveis situações de tráfico de seres humanos”.

Durante a operação, a GNR realizou 3.108 ações de informação e sensibilização dirigidas a 13.892 pessoas “junto das comunidades rurais, em particular junto dos agricultores, sobre medidas de prevenção de ilícitos criminais, nomeadamente sobre furto de produtos agrícolas, furto de cobre e outros metais não preciosos, situações de exploração em contexto laboral relacionadas com o tráfico de seres humanos e ainda, para a utilização segura de veículos agrícolas e florestais”.

A Guarda realizou ainda 3.087 ações de patrulhamento e 1.327 outras de fiscalização, culminando na detenção de 122 pessoas e na identificação de outras 299 maioritariamente por crimes de furto nas explorações agrícolas.

A azeitona foi o produto mais furtado e apreendido em vários distritos, sobretudo no de Beja (39.719 quilos), seguindo-se Évora (3.398), Portalegre (962), Faro (107) e Castelo Branco (35), num total de 44,221 toneladas.

No leque dos produtos mais apreendidos destacam-se também a alfarroba (1.350 quilos, no distrito de Faro), a cortiça em Beja (710) e Santarém (15), havendo também registo de 790 quilos de castanha em Bragança e pinha mansa em Lisboa (234) e Setúbal (102).

De acordo com dados provisórios divulgados por aquela força policial em meados de dezembro passado, em 2023 o furto da azeitona mais do que tinha duplicado em relação a 2022 e mais do que quadruplicado face a 2021.

Estaleiro – Estação Científica de Ílhavo de portas abertas para comemorar aniversário

Este sábado, dia 13, o Estaleiro – Estação Científica de Ílhavo (ECI) abre portas para comemorar quatro anos de exploração da ciência e tecnologia, aliada à cultura, ao património e à identidade do Município de Ílhavo.  

Entre 15h00 e as 17h00, o Estaleiro desafia as famílias a arregaçar as mangas e a participar nas atividades da tarde, que incluem programação, eletrónica, tecnologia e vários jogos. Esta é uma oportunidade de conhecer o espaço, uma vez que cada atividade realiza-se numa zona diferente do edifício. Às 16h30, cantam-se os “parabéns” e parte-se o bolo de aniversário. Todas as atividades são gratuitas e dispensam inscrição. 

Além da programação regular, o Estaleiro abre portas às famílias ao terceiro sábado do mês, à exceção do mês de agosto, em que a ECI muda-se para o Festival do Bacalhau, no Jardim Oudinot.   

Em 2023, recebeu 5 634 visitantes e realizou 268 ações. Nos primeiros quatro anos de vida, o Estaleiro recebeu 12 258 visitantes, tendo implementado 740 ações. 

O Estaleiro é um espaço municipal dedicado à ciência e à tecnologia, que alia também o contacto com a cultura, o património e a identidade local, associando a longa tradição marítima da pesca de Bacalhau, o Pão de Vale de Ílhavo e a cerâmica da Vista Alegre às competências nas áreas das Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. 

Este equipamento tem quatro espaços com dinâmicas diferenciadas (Casa das Máquinas, Casa do Leme, Messe e Ponte) proporcionam experiências de robótica, de gastronomia de bordo, de cozinha molecular ou, mesmo, de produção de bioplásticos. 

O Estaleiro tem como principal objetivo a promoção da ciência, permitindo o desenvolvimento da literacia científica e do pensamento computacional, despertando o interesse pelos fenómenos que nos rodeiam através de atividades de cariz prático nas áreas das ciências, robótica e programação. 

Resolução de Ano Novo, em Góis

Nutrição e consciencialização ambiental foram o mote da Oficina: RESOLUÇÃO DE ANO NOVO!

A Casa da Cultura de Góis foi o local escolhido para falarmos com a Nutrição a Granel, uma micro empresa que tem contribuído para a prática de um estilo de vida mais sustentável, com impacto junto de pequenos produtores locais, bem como junto de uma comunidade que se preocupa com “comer bem e de forma saudável”.
As palavras-chave desta conversa, conduzida por Ana Patrícia Pinto (nutricionista), foram: granel, pegada, impacto, biológico, biodegradável, reciclagem, nutrição, sustentabilidade, permitindo dar a conhecer aos participantes um conjunto diversificado de produtos alimentares, de higiene e limpeza, livres de plástico e que causam um menor impacto a nível de poluição.


Nos primeiros dias de 2024, o Município de Góis, sendo um Município ECOXXI, convida à reflexão acerca da necessidade de entendermos como as atividades realizadas no dia-a-dia deixam rastos no ambiente… e na nossa saúde!
Este ano, vamos, de forma consciente: 

Repensar · Recusar · Reduzir · Reparar · Reutilizar · Reciclar · Reintegrar, por nós e pelo planeta!

Corrida de Reis de Anadia tem lugar sábado

A 1ª Corrida de Reis de Anadia vai ter lugar no próximo sábado, 13 de janeiro, pelas 18h30, com partida e chegada na Praça da Juventude, na cidade de Anadia. O evento é organizado pelo Agrupamento de Escolas de Anadia, com o apoio do Município de Anadia, da Federação Portuguesa de Atletismo e do Clube Saca-Trilhos.


O evento é composto por uma corrida (8 kms) e uma caminhada (5 kms) e conta com cerca de 300 inscritos que percorrerão as principais artérias da cidade. Tem como principal objetivo incentivar à prática desportiva ao ar livre.


A corrida tem partida marcada para as 18h30, enquanto que a caminhada arranca 20 minutos depois. O secretariado vai estar aberto, na Praça da Juventude, em Anadia, na sexta-feira, entre as 15h30 e as 19h00, para a entrega dos dorsais. No sábado, funcionará das 15h00 às 18h00. A cerimónia de entrega de prémios irá acontecer cerca das 20h30.


Devido à realização da prova, no dia 13 de janeiro, o trânsito na Avenida das Laranjeiras, entre as rotundas da Pastelaria Riviera e da Santa Casa da Misericórdia, e na Rua do Mercado estará condicionado entre as 17h30 e as 21h30.

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