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Despiste de André Martinez no salto de Arganil obriga à desistência no Rally de Portugal (vídeo do momento)

O piloto peruano André Martinez, que competia com o número 85 no Vodafone Rally de Portugal 2025, viu a sua participação terminar prematuramente esta sexta-feira, 16 de maio, na sequência de um violento despiste ocorrido durante a classificativa de Arganil. O acidente aconteceu precisamente no célebre salto desta especial, um dos pontos mais icónicos e exigentes do percurso.

Martinez, que disputava a prova na categoria WRC3 aos comandos de um Ford Fiesta Rally3, fazia equipa com o navegador argentino Matías Aranguren. O despiste terá ocorrido na primeira passagem pela especial de Arganil, levando a dupla sul-americana a abandonar a competição devido aos danos sofridos no veículo.

O troço de Arganil, com 14,41 quilómetros de extensão, voltou a mostrar toda a sua dureza, sendo palco de vários incidentes ao longo do dia. Esta classificativa, em pleno coração da Serra do Açor, é considerada uma das mais desafiantes do calendário, com zonas técnicas, troços em terra, poeira intensa e milhares de espectadores ao longo do traçado.

O dia de sexta-feira foi marcado por uma maratona de dez especiais cronometradas, com passagens também por Lousã, Góis, Mortágua, Águeda e Sever do Vouga, num total de mais de 680 quilómetros entre ligações e troços competitivos. A dureza das condições colocou à prova pilotos e máquinas logo na primeira etapa completa do rali.

A edição 2025 do Rally de Portugal, quinta prova do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), decorre até domingo, 18 de maio, com a emblemática Power Stage de Fafe a encerrar o evento. Este ano, a prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal conta com um recorde de 95 equipas inscritas, incluindo 13 pilotos portugueses.

Mais informações e atualizações em tempo real disponíveis no site oficial do WRC: www.wrc.com.

O Censor Antifascista”, um romance de Breda Carvalho para avivar a memória da ditadura e da censura

A Biblioteca Municipal da Mealhada encheu, ao final da tarde de ontem, 15 de maio, para ouvir a apresentação do último romance de António Breda Carvalho, “O Censor Antifascista”. O encontro contou também com o escritor Mário Silva Carvalho, que se transportou aos tempos do Estado Novo, cruzando-se com a vida do personagem principal.

António Breda Carvalho, professor e escritor mealhadense, apresentou a obra vencedora da “3.ª edição o Prémio Luís Miguel Rocha, da Câmara e da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo com a Porto Editora, que se centra na máquina censória, como sendo uma sequência de um outro romance, “Os filhos de Salazar”, este dedicado à PIDE.

“Em 48 anos de ditadura há matéria para escrever muitos romances”, afirmou, explicando que procura sempre criar histórias com humor e qualidade literária, com conteúdo que suscite uma reflexão crítica no leitor”.

O romance “O Censor Antifascista” foi escrito para avivar a memória da ditadura em Portugal e o impacto social da censura, em particular, nesses anos “fechados e claustrofóbicos”, anteriores a Abril de 1974, explicou o autor.

O tempo narrativo de “O Censor Antifascista” decorre entre inícios da década de 1970 até cerca de dois anos depois do 25 de Abril de 1974. Trata-se de um “romance autodiegético”, isto é, o protagonista narra a sua própria história. O protagonista “é oriundo do campo, da ruralidade, humilde, mas quer se rum homem de cultura, fora daquele ambiente. Já a residir em Lisboa e com o serviço militar cumprido, acaba por exercer o cargo de censor, “porque estava ligado às letras e tinha conhecimentos no meio militar”.

Dificuldades económicas levam-no a aceitar o posto de censor na então polícia política, a PIDE-DGS (Polícia Internacional de Defesa do Estado – Direção-Geral de Segurança). Acaba por fazer um “jogo duplo” que leva os superiores a desconfiarem de si. E só escapa porque, entretanto, “’estoira’ o 25 de Abril”.

Mário Silva Carvalho, também ele vencedor do Prémio Luís Miguel Rocha, na sua primeira edição, recuou à sua juventude para cruzar os seus passos por Lisboa com os do protagonista, também ele um jovem, com dificuldades e angústias, num período conturbado. 

“Este livro dá uma perspetiva histórica de alguém que usa a sua função e a contorna, uma característica tão portuguesa. Leva-nos a perguntar quem eram os censores? Eram mesmo maus ou era um emprego? É um livro de uma escrita clara, cuidada, limpa e imaginativa, cujo enlaçar de vidas envolve o leitor”, afirmou.

Também Filomena Pinheiro, vice-presidente da Câmara da Mealhada, salientou o “testemunho histórico de uma obra de qualidade inquestionável”, neste encontro da rubrica “Palavra de Autor”, da Biblioteca Municipal da Mealhada.

António Breda Carvalho nasceu na Mealhada, em junho de 1960, e é professor de Português no Ensino Secundário. Publicou várias obras de ensaio e ficção. Venceu o prémio António Feliciano de Castilho com “As Portas do Céu”, em 2000, o Prémio João Gaspar Simões com “O fotógrafo da Madeira”, em 2010, e uma menção de honra do mesmo prémio com “Os azares de Valdemar Sorte Grande”, em 2012. Conquistou o Prémio Carlos de Oliveira com a “A Odisseia do Espírito Santo”, em 2018.

Entre os seus livros publicados encontram-se ainda títulos como “Os Filhos de Salazar” (2016), “O crime de Serrazes” (2017), “Morrer na outra margem” (2018) e “A banda que tocou fora da Graça de Deus” (2019).

OPINIÃO: Um Golpe de Deslealdade Democrática às Escondidas: A CM da Mealhada e a Contratação Política Que Nos Deve Envergonhar a Todos

A quatro meses das eleições autárquicas, o atual Executivo da Câmara Municipal da Mealhada tomou a decisão politicamente indecorosa de contratar por ajuste direto — durante um ano — o atual assessor de comunicação do Presidente da Câmara. A contratação, num montante próximo dos 25 mil euros (com IVA), surge numa altura em que o ciclo político se aproxima do fim e, por isso mesmo, constitui uma clara tentativa de amarrar o futuro executivo às escolhas pessoais de quem se prepara para abandonar o cargo.

Sob o pretexto de “assessoria de imprensa”, o que está em causa é um lugar de confiança política — de assessoria direta, pessoal e política — do atual presidente. Não falamos de uma contratação técnica neutra ou de interesse permanente para a administração municipal. Prova disso é que o Município tem há quase uma década uma chefe de setor de comunicação, profissional qualificada que tem assegurado de forma contínua e competente as funções de assessoria institucional. O que está agora em causa é a tentativa de eternizar, à custa de dinheiros públicos, uma figura de confiança partidária e pessoal, num cargo estrategicamente posicionado.

É grave. E deve ser denunciado com veemência.
A atual maioria não tem legitimidade moral para impor ao futuro executivo — que poderá nem sequer ser da sua cor política — um conselheiro pessoal. É um abuso de poder, um favorecimento evidente e um desrespeito total pelas regras do jogo democrático.

Os munícipes merecem transparência. Merecem ética na gestão da coisa pública. Merecem que os decisores políticos saibam distinguir entre o interesse público e os interesses pessoais ou partidários. Este tipo de manobras não fortalece a democracia — enfraquece-a. Porque é a confiança pública que se mina quando os cargos são usados para garantir recompensas ou fidelidades no apagar das luzes de um mandato.

O futuro da Mealhada deve ser decidido nas urnas — não nos gabinetes de bastidores.
A política faz-se com decência. E o mínimo que se exige de quem gere recursos públicos é que saiba sair com dignidade. O que este Executivo está a fazer é, simplesmente, inaceitável.

ARTIGO DE OPINIÃO

Cantanhede: Pedreira de Ançã é palco do foto-concerto “Som”

Espetáculo audiovisual realiza-se este sábado.

A pedreira João Leitão, em Ançã, é o palco este sábado, 17 de maio, do foto- concerto “Som”, incluído na programação do Ciclo de Teatro e Artes Performativas “Mimesis” da Universidade de Coimbra. Com início pelas 20h45, o evento celebra também o reconhecimento recente, pela UNESCO, do Calcário de Ançã como Pedra Património Mundial.


Na primeira parte deste espetáculo audiovisual, dinâmico e interativo com o público, serão projetadas dezenas de fotografias na enorme fachada de pedra desta “catedral” exterior de calcário precioso, sendo que cada uma das fotos terá a sua própria sonoplastia/música, interpretada ao vivo por Vasco Espinhal Otero.


De seguida será iniciada uma viagem com elementos simbólicos audiovisuais, no espaço e no tempo, de comboio, desde Coimbra até à costa gandaresa, com interpretações de Hélder Santos, Dulce Cruz e João Almeida, com momentos performativos em que serão declamados e interpretados em palco trechos de poesia de autoria do escritor conimbricense Grau e do escritor gandarês Carlos Oliveira.


No final deste sarau cultural será apresentada a performance “Gândara Fiction”, composto por montagens fotográficas de Vasco Espinhal Otero e música de Sylvain Barreto, na qual apresentará versões de temas celebrizados pelo artista António Taboeira, contando depois com a colaboração de todos os músicos presentes em palco para um momento final de improvisação musical, visual e performativa.

“Som” é um espetáculo organizado pela Academia de Música de Ançã e o projeto artístico “Cabra Cor de Rosa”, em parceria com o Município de Cantanhede, a Junta de Freguesia de Ançã, a Associação fotografARTE, e com o apoio da Reitoria da Universidade de Coimbra.

Albergaria – a – Velha: Aplicação dobre literacia financeira vence concurso

O projeto “Pluto”, que consiste numa aplicação para melhorar os níveis de literacia financeira da população portuguesa, venceu o Concurso Desafi@-te, promovido pelo Município de Albergaria-a-Velha, cuja sessão final decorreu ontem no Cineteatro Alba. 

A ideia foi desenvolvida pelos alunos Duarte Nadais Marques, Tiago Nadais Marques e Afonso Abranches Cabral da Escola Básica de Branca, sob a orientação da professora Cristina Silva.

O concurso dirigido aos alunos do 3.º Ciclo, que integra o programa de empreendedorismo escolar Academia Empreende+, contou com 9 projetos finalistas desenvolvidos por 26 estudantes, todos focados nas áreas de desenvolvimento sustentável e economia circular.

Em 2.º lugar ficou “Repet”, um movimento educativo que pretende melhorar os níveis de educação ambiental, ao desafiar a criação de projetos na comunidade de reutilização de materiais. Foi concebido pelos alunos Ângelo Miguel Neves Almeida, João Pedro Laranjeiro Ferreira e José Pedro Soares Silva da Escola Básica Integrada de São João de Loure, com a orientação da professora Elsa Ferreira.

Já o 3.º prémio foi conquistado pelas alunas Alice da Conceição Oliveira Miranda, Mariana Santos Gonçalves e Bárbara Daniela Tavares Lamas, do Colégio de Albergaria, com “Super Life”, uma aplicação com jogos educativos sobre valores ambientais, cidadania e o uso equilibrado dos meios digitais. O projeto contou com a orientação do professor José Paiva.

O júri foi constituído por Carmo Ambrósio (AIDA), Ana Afonso (PCI – Creative Science Park Aveiro Region) e João Barbosa (Porto Digital Europa). Como prémio, cada aluno dos projetos distinguidos recebe um cheque-vale para descontar no comércio local nos valores de 150 euros (1.º prémio), 100 euros (2.º prémio) e 50 euros (3.º prémio).

O Presidente da Câmara Municipal, António Loureiro, teceu um agradecimento especial aos alunos finalistas “por aceitarem o desafio de pensar diferente, de inovar e de apresentar soluções para problemas reais”.

O autarca acrescentou que os jovens nunca se devem arrepender de errar, porque “só não erra quem nada faz”. Catarina Mendes, Vereadora da Educação, elogiou, por seu lado, a preocupação das equipas por temas como a sustentabilidade, a economia circular, a inclusão e o meio ambiente, tendo em conta os objetivas de desenvolvimento sustentável.

Na sua intervenção, agradeceu, ainda, as escolas, os docentes e as equipas técnicas pela entrega e colaboração para o desenvolvimento deste projeto de empreendedorismo e o apoio dado aos alunos.

Corrida Popular da Costa Nova doPrado 2025 com inscrições abertas

A edição de 2025 da Corrida Popular da Costa Nova do Prado realiza-se no próximo dia 5 de julho, com o tiro de partida marcado para as 19h00, junto ao Mercado Municipal da Costa Nova.


Com um percurso de 10 quilómetros em asfalto, devidamente aferido pela Federação Portuguesa de Atletismo, a prova leva os atletas da Costa Nova do Prado até à Vagueira, com regresso ao ponto de partida.

Esta corrida distingue-se por ser muito rápida, ideal para bater recordes pessoais, devido ao
seu traçado plano e praticamente em linha reta.


A programação começa mais cedo, com a já habitual “Corrida dos Mais Pequenos”, destinada a crianças e jovens entre os 4 e os 13 anos. A prova terá cerca de 500 metros e decorre a partir das 18h30 para o escalão feminino e às 18h35 para o escalão masculino.


À mesma hora, mas com partida na Vagueira, realiza-se a caminhada de 5,5 quilómetros, limitada a 250 participantes.


A grande novidade desta edição é a introdução de classificações por escalões na prova principal dos 10 km, com atribuição de prémios monetários para os três primeiros classificados de cada.


  • Estão definidos os seguintes escalões etários:
     F/M40 – dos 40 aos 44 anos
     F/M45 – dos 45 aos 49 anos
     F/M50 – dos 50 aos 54 anos
     F/M55 – dos 55 aos 59 anos
  •  F/M60 – 60 anos ou mais

A idade dos atletas será considerada com base na data da prova. Não é permitida a acumulação de prémios – cada atleta recebe sempre o prémio de maior valor.


As inscrições decorrem até ao dia 29 de junho, exclusivamente através do site da Lap2Go.
A iniciativa está integrada na programação do Festival Mareato.

Politécnico de Coimbra debate impacto da Inteligência Artificial na Segurança e Saúde no Trabalho

O Serviço de Saúde Ocupacional e Ambiental (sSOA) do Politécnico de Coimbra (IPC) realiza, no próximo dia 20 de maio, às 09h45, o Webinar “Do Humano ao Digital: O impacto da Inteligência Artificial na Segurança e Saúde no Trabalho”.

A iniciativa decorre no âmbito da comemoração do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho e dá especial destaque à temática do ano, “Revolucionar a segurança e saúde no trabalho: o papel da IA e da digitalização”. Nesse contexto, vão ser, igualmente, abordados temas mais específicos, como: “Novas formas de trabalho: Oportunidades e Desafios da IA”, “Trabalhar com Segurança e Saúde na era digital e Inteligência Artificial” e “Digitalização: Desafios e repercussões Psicossociais”.

Webinar tem início com a intervenção do presidente do IPC, Jorge Conde e conta com presenças como Sónia Gonçalves, Membro da Direção da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas, Emília Telo, Coordenadora do Ponto Focal Nacional da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, Ana Paula Rosa, Gestora de Programas da Organização Internacional do Trabalho – Lisboa e Lúcia Simões Costa, Pró-Presidente do Politécnico de Coimbra. No final, terá ainda lugar um debate moderado por António Loureiro e Sílvia Seco, Técnicos Superiores de Segurança no Trabalho do sSOA IPC.

O acesso ao Webinar é aberto a qualquer pessoa que se inscreva previamente (inscrição gratuita), através do link https://forms.ipc.pt/index.php/364929?lang=pt, disponível na página de Facebook do Politécnico de Coimbra.

Pampilhosa da Serra: Requalificação da Rua Padre Carlos Borges das Neves melhora mobilidade e segurança na vila

Foi recentemente concluída a requalificação da Rua Padre Carlos Borges das Neves, na vila de Pampilhosa da Serra.


A intervenção abrangeu o troço entre a passadeira junto à escultura de Bordalo II e o
cruzamento de acesso ao estaleiro municipal, e incluiu a aplicação de nova camada de
desgaste no pavimento, a aplicação de calçada nas passadeiras para peões e a marcação
de sinalização horizontal.


A intervenção está integrada na empreitada “Reabilitação de Pavimentos na Freguesia de
Pampilhosa da Serra”, que também contemplou a reabilitação do Largo Manuel Fernandes e a Rua Estrada Nova, na aldeia da Póvoa.


No total, a referida empreitada representa um investimento do Município de 124 252,55€, acrescido de IVA.


A melhoria da mobilidade e a valorização do espaço público foram os objetivos principais destas requalificações.

Exposição “Universo mágico Playmobil – Aventuras em miniatura” patente naBiblioteca Municipal de Cantanhede

A Biblioteca Municipal de Cantanhede tem patente, até dia 26 de junho, a exposição “Universo mágico Playmobil – Aventuras em miniatura”, do colecionador Leonardo Ruivo.


A mostra é constituída por cenários representativos de diversas paisagens urbanas, nomeadamente a agrícola, balnear, florestal e um quartel de bombeiros. Todos os ambientes foram construídos com peças móveis de encaixe da marca Playmobil, como por exemplo bonecos articulados, veículos, animais e outros elementos de tamanho pequeno.


A organização das peças e figuras dos jogos permite representar um grande número de ambientes relacionados com a vivência humana.


A Playmobil é uma marca de brinquedos criada em 1974, pelo alemão Hans Beck (1929 – 2009), que ficou conhecido como “Pai do Playmobil”. Com peças versáteis e altamente apelativas para o público infantil, os brinquedos conquistaram rapidamente as crianças e começaram a ser comercializados mundialmente a partir de 1975.


Mais do que um simples artigo lúdico, os jogos Playmobil tornaram-se um verdadeiro sucesso no mundo dos brinquedos permitindo a crianças e adultos de todas as idades participarem em divertidas aventuras e fantásticas viagens no tempo, num mundo em miniatura.


As brincadeiras e os momentos lúdicos com estes bonecos e os seus acessórios estimulam a coordenação motora, fomentam a criatividade e contribuem para o desenvolvimento cognitivo dos participantes.

Sobre o colecionador Leonardo Ruivo


Leonardo Amaro Ruivo nasceu em 1970, em Lisboa. Colecionador de brinquedos Playmobil desde 1992, tem como passatempo a criação de exposições subordinadas a temáticas diversas, com peças da marca.


Em 2025, Leonardo Amaro Ruivo, em colaboração com outros colecionadores, foi convidado a criar uma exposição de grande dimensão no Almada Fórum, dedicada ao tema “Aldeia Natal”, inteiramente construída com peças Playmobil.


Desde então, tem vindo a expandir gradualmente a sua coleção e a participar em diversas exposições, apresentando os seus cenários em localidades como Alvaiázere, Castanheira de Pera e Lousã.


A partir de peças da Playmobil, Leonardo Ruivo recria com muita imaginação, em miniatura, cenários de florestas, praias, montanhas, cidades e outras temáticas como jardins, parques, escolas, supermercados ou quartéis de bombeiros.

Cantanhede celebra memórias e comunidade na 6ª Festa da Rua do Poço

No próximo domingo, dia 18 de maio, a cidade de Cantanhede será palco da 6ª edição da Festa da antiga Rua do Poço, atualmente denominada Rua Jaime Cortesão. O evento, que se realiza anualmente no penúltimo domingo de maio, é um convívio aberto a antigos e atuais moradores, familiares, amigos e a toda a comunidade, promovendo a celebração das memórias e do espírito de vizinhança.

A festa, de caráter informal e espontâneo, surgiu da vontade dos próprios residentes, sem qualquer comissão organizadora formal, o que reforça o seu espírito genuíno e comunitário. Ao longo do fim de tarde, os participantes poderão desfrutar de uma mostra de fotografias antigas, partilha de histórias, costumes e tradições locais, bem como homenagens a antigos moradores já falecidos. A decoração das fachadas das casas e da própria rua será feita pelos próprios residentes, num esforço conjunto que enriquece visualmente o ambiente festivo.

O programa inclui ainda momentos de música à desgarrada, uma aula de dança e uma apresentação teatral, além de outras iniciativas recreativas promovidas livremente pelos participantes. A partir das 17 horas, o trânsito será cortado na rua, permitindo o usufruto pedonal total do espaço e garantindo a segurança e liberdade de circulação dos presentes.

Mais do que um simples evento de bairro, a Festa da Rua do Poço pretende valorizar as memórias culturais do passado e incentivar o espírito de cidadania, comunidade e entreajuda no presente. Além disso, os seus organizadores esperam que esta celebração sirva de inspiração para que outras ruas e bairros de Cantanhede criem eventos semelhantes, promovendo um bairrismo positivo e contribuindo para o fortalecimento do tecido cultural local.

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