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Homem de 35 anos ferido em colisão frontal entre dois carros em Arouca

A vítima foi encaminhada para o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, em Santa Maria da Feira.

Uma colisão frontal entre dois veículos ligeiros fez um ferido, na tarde desta segunda-feira, na Estrada Nacional 236, no  lugar do Cruzeiro-Escariz, em Arouca.

De acordo com os Bombeiros Voluntários de Fajões, o alerta foi dado pelas 15h51 para um choque frontal entre as duas viaturas.

Na sequência do acidente, um homem de 35 anos ficou ferido, tendo sido encaminhado para o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, em Santa Maria da Feira.

No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Fajões, com sete operacionais e dois veículos, e elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Cesar.

Simulador de envelhecimento antecipa as limitações da idade 

A ANGES – Associação Nacional de Gerontologia Social está a utilizar um simulador que permite perceber o processo de envelhecimento e as consequentes limitações que vão surgindo com a idade mais avançada.

O presidente da ANGES e docente do Politécnico de Leiria, Ricardo Pocinho, explicou à agência Lusa que a associação integra uma rede de parceiros que têm contribuído para o “projeto alemão Wolfgang Moll, Age simulation suit GERT”.

Através de um simulador analógico é possível “verificar as alterações na audição, na visão, no equilíbrio e em todas aquelas que são as limitações articulares e musculares influenciadas pela idade”.

“O que temos feito é validar, através de protocolos de ciência, um conjunto de atividades com pessoas que estão em perfeita idade funcional – e muito longe da idade que se relaciona normalmente com o envelhecimento. O que simula esta ferramenta são apenas os sintomas do envelhecimento”, afirmou Ricardo Pocinho.

Segundo avançou, o equipamento é “baseado em distorção física da audição e da visão e depois tem alguns aspetos mecânicos que alteram a marcha”, isto para refletir “as condições articulares das ancas, dos joelhos, dos tornozelos, das mãos, dos punhos e dos cotovelos”, sendo possível simular o “agravamento de algumas situações” e tarefas diárias.

Ricardo Pocinho considerou que este simulador tem sido um “ótimo instrumento até de suporte ao ensino, formação e vocação”.

“As pessoas que normalmente se dedicam ao estudo do envelhecimento não são velhas. Quando estamos fora de uma situação é muito fácil falar sobre ela. Esta ferramenta vai demonstrar às pessoas que querem trabalhar com idosos o lado de lá”, destacou, ao referir que o simulador “tem sido uma boa ferramenta de ‘feedback’”.

Nas atividades com os idosos, os cuidadores perguntam-lhes se gostaram ou se perceberam.

“Como simulador, conseguimos antecipar algumas situações que têm de ser alteradas no comportamento de técnicos com idosos, tendo muito melhores resultados, até na questão dos riscos. Quando levantamos uma pessoa com determinada imobilidade sem ter alguns cuidados, podemos estar a agravar lesões osteoarticulares ou musculoesqueléticas”, exemplificou.

Para um fisioterapeuta, por exemplo, o simulador permitir-lhe-á perceber quais são as dificuldades que o utente está a ter.

O presidente da ANGES adiantou que quando se fala alto com as pessoas de mais idade não é só porque se acha que “são todas surdas”, mas porque “efetivamente se deixa de ouvir”.

Ricardo Pocinho revelou que a audição e a visão começam a perder-se a partir dos 40 anos, “com uma nota clara de défice auditivo e visual, sobretudo, a partir dos 65 anos”.

“Não envelhecemos, sobretudo se tivermos alguns cuidados, só quando temos a idade sénior – referência dos 65 anos -. Envelhecemos todos os dias. A partir dos 40 começamos a ter este tipo de perdas, ainda que pouco. O simulador agudiza-as ao máximo e consegue que as pessoas percecionem quais vão ser as suas dificuldades quando tiverem 70 ou 80 anos”, reforçou.

Segundo o docente do Politécnico de Leiria, o projeto está numa fase de ‘upgrade’, o que irá permitir incrementar doenças ao simulador. “Dentro de menos de um ano conseguiremos simular pessoas com Parkinson, com diabetes, com retinopatia e com alterações na visão, com esclerose lateral amiotrófica. Ou seja, doenças. Nesta fase, estamos a simular apenas aquilo que é mecânico, o que vai acontecer de uma forma geral a todos”, afirmou.

Há um ano a testar o equipamento, a ANGES disponibilizará a experiência deste simulador na feira da Saúde em Pombal, nos dias 16 e 17, no ‘workshop’ de Bem-Estar do Utente na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria, no dia 21, e em várias cidades espanholas e brasileiras, em outubro.

Também estará presente, no dia 27 de outubro, no Congresso Envelhecer nos Eixos – 2ª edição: Tempo, Trabalho e Felicidade, em Oliveira do Bairro.

Homem desaparecido numa serra em Arganil. Bombeiros e GNR fazem buscas

Na última chamada que fez, deu conta que se encontrava perto de estruturas de energia eólica. Até ao momento, não foi localizado.

Um homem, cuja idade não foi possível apurar, está desaparecido numa serra na zona de Arganil, na união de freguesias de Côja e Barril de Alva, na região de Coimbra, revelou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra à TVC.

O alerta foi dado pelas 21h25. A vítima fazia o trajeto entre Côja e Oliveira do Hospital de carro, mas não chegou ao destino.

Equipas dos bombeiros locais e militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) estão a fazer buscas na tentativa de localizar o homem.

De acordo com a mesma fonte, na última chamada que fez, deu conta que se encontrava perto de estruturas de energia eólica.

Até ao momento, não foi localizado. 

Câmara da Guarda revê Estratégia Local de Habitação com investimento de 22 ME

A Câmara Municipal da Guarda aprovou na segunda-feira a primeira revisão da Estratégia Local de Habitação que prevê a reabilitação de 74 imóveis para habitação social, num investimento de 22 milhões de euros (ME) até 2026.

O presidente da Câmara, Sérgio Costa (Movimento pela Guarda) explicou no final da reunião do executivo municipal de segunda-feira que a nova versão da Estratégia Local de Habitação (EHL) do concelho da Guarda resulta da “adaptação à nova realidade” do documento aprovado em 2021.

“Revisitámos todos os dados estatísticos após os censos de 2021 e introduzimos muito mais daquilo que estava previsto. E depois de termos feito uma auscultação a todas as juntas de freguesia, IPSS [instituições particulares de solidariedade social] e até Diocese da Guarda”, explicou o autarca aos jornalistas.

“Foram identificados 74 imóveis, dos quais 36 são do município e 38 das juntas de freguesia e terceiro setor”, precisou Sérgio Costa.

A grande maioria dos imóveis do município identificados localiza-se no Centro Histórico.

O presidente da Câmara adiantou que o investimento previsto na EHL deverá permitir alojar cerca de 100 agregados familiares, num total de 400 pessoas.

“É um desafio muito grande. Mas é muito importante podermos reabilitar estes imóveis dando um sinal claro da aposta também na habitação social. Agora terá de ir à Assembleia Municipal [ELH] para que possamos fazer o caminho e que todas as entidades possam fazer as candidaturas necessárias”, sublinhou o autarca.

O presidente da Câmara Municipal da Guarda evidenciou que a ELH “versa apenas sobre a habitação social, que será objeto de uma candidatura ao programa 1º Direito para ser apoiada pelo PPR 2026”.

A revisão da ELH foi aprovada pelos três vereadores do PSD e mereceu a abstenção da vereadora do PS.

A autarca socialista, Adelaide Campos, manifestou dúvidas sobre os vários investimentos para a área da habitação no concelho e considerou o documento em discussão pouco esclarecedor.

“Estamos num marasmo no que diz respeito à habitação e à reabilitação urbana que urgia corrigir e avançar”, concluiu a vereadora.

O vereador do PSD Carlos Chaves Monteiro considerou que o documento “é estrutural para definir os investimentos que vão ser feitos no concelho e aproveitamento dos fundos comunitários”.

Teatro Aveirense relança mentoria para apoiar artistas emergentes

O Teatro Aveirense vai relançar o projeto “Monitor” para apoiar artistas a solo ou bandas em início de carreira “em todos os seus aspetos estratégicos e comerciais, na área da música”.

Com candidaturas abertas de 01 de outubro a 15 de novembro, o Monitor, que teve uma primeira edição em 2021, visa “dar ferramentas e acompanhamento a jovens artistas que sejam músicos e autores, que lhes permita desenvolver uma estratégia de crescimento no atual mercado”.

De acordo com uma nota de imprensa da Câmara de Aveiro, a que pertence aquela casa de espetáculos, “o acompanhamento vai passar primeiramente pela teoria relacionada com a indústria musical em Portugal (‘players’, contratos, remunerações), o ‘marketing’ musical (tradicional e digital), a comunicação, a edição de discos, a marcação de concertos e ’tours’, os direitos de autor/’publishing’ e os direitos conexos, seguindo-se o apoio na definição de uma estratégia para todos esses níveis do projeto em questão”.

A iniciativa vai apoiar três projetos musicais em início de carreira, a anunciar a 06 de dezembro, que, a partir de 01 de janeiro de 2024, terão um acompanhamento de mentoria durante um ano, por especialistas da indústria musical, “com o objetivo de partilhar conhecimento aprofundado sobre a Indústria da Música, apoiar o desenvolvimento de estratégias de crescimento e fornecer ferramentas para uma boa gestão da carreira”.

No final, os projetos terão oportunidade de se apresentarem ao vivo no Teatro Aveirense, em setembro de 2024, e um apoio de 2500 euros, para edição de um disco, fotografias promocionais ou um videoclipe.

A responsável pela mentoria será da ‘manager’ e agente Rafaela Ribas, presidente da Associação Espetáculo – Agentes e Produtores Portugueses, professora da unidade de A Indústria da Música e co-coordenadora do curso de Criação e Produção Musical da ETIC Lisboa, contando com o apoio de 11 especialistas em várias áreas do setor cultural.

A mentoria será adaptada ao grau de conhecimento e desenvolvimento de cada artista e sua proposta, cabendo ao Teatro Aveirense a gestão, organização e produção do projeto.

Região de Leiria aprova eólica ‘offshore’ com alerta para manutenção de pesca e arte xávega

Wind turbine with a blue sky

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria anunciou hoje que acompanhou a aprovação do parecer do Plano de Afetação para Produção de Energias Renováveis na comissão consultiva, com alertas para a manutenção da pesca e da arte xávega.

Segundo uma nota de imprensa, a CIMRL acompanhou o parecer final da comissão consultiva do Plano de Afetação para Produção de Energias Renováveis (CC-PAER), aprovado por maioria por outras comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas, no dia 04 de setembro, e subscreveu a declaração de voto, que integra vários alertas.

Como recomendações “prioritárias”, a CIMRL pede garantias para que as zonas de pesca históricas e tradicionais (arte xávega) não sejam prejudicadas com a instalação do parque eólico ‘offshore’ ao largo da Figueira da Foz.

Trata-se da infraestruturas “com maior dimensão em termos de potência instalada (4GW)”, abrangendo “uma área total superior a 1325 km2 e, consequentemente, gera maiores impactos ambientais e nas demais atividades presentes no mar e em terra, com ligações terrestres propostas bastante impactantes com as áreas costeiras da região de Leiria e Coimbra”.

“As comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas têm uma grande preocupação com os impactos negativos na atividade económica da pesca (…) com a garantia da implementação de medidas de compatibilização da atividade da pesca com a existência dos parques eólicos”, lê-se no documento.

A declaração de voto salienta a necessidade de uma “indemnização das empresas devida à inativação de alguma capacidade de pesca, nomeadamente ao nível da arte do arrasto”.

As autarquias defendem ainda “uma avaliação técnico-científica independente, com o envolvimento das universidades e institutos politécnicos, para analisar os impactos estimados, em matéria de economia, sociedade e ambiente, clima e biodiversidade, da construção de novas instalações eólicas marítimas em zonas onde poderão entrar em conflito com o setor das pescas e em zonas particularmente sensíveis, como o Sítio de Importância Comunitária Maceda/Praia da Vieira, área que integra a Rede Natura 2000”.

Entre as recomendações prioritárias, a CIMRL “alerta para o facto de as energias renováveis marítimas apenas serem sustentáveis se não tiverem um impacto negativo no ambiente ou na coesão económica, social e territorial, especialmente nas regiões dependentes das pescas”.

“Sublinha a importância da criação de novos empregos sustentáveis, bem como o apoio à utilização da energia eólica para o fornecimento de eletricidade a nível local, como indicadores importantes da aceitação local de projetos de energias renováveis”.

A CIMRL “propõe que se avalie a abertura de um corredor ambiental na área da Figueira da Foz, promovendo a integração dos parques eólicos marítimos nas zonas marinhas protegidas e com as atividades marítimas”.

Referindo que as autarquias reconhecem a “importância” da produção de energia eólica ‘offshore’ “para melhorar a capacidade de Portugal em termos de produção energética”, as câmaras consideram que é preciso ter em atenção a “cuidada sustentabilidade, assim como a promoção do crescimento e do desenvolvimento industrial nas áreas agregadas e necessárias à concretização do ambicioso objetivo fixado”.

Recuperação da biodiversidade dos rios europeus estagnou há mais de uma década

Um estudo internacional publicado na revista Nature e que teve a participação de investigadores portugueses concluiu que apesar das tendências positivas dos anos de 1990, a partir de 2010 a recuperação da biodiversidade dos rios europeus estagnou.

De acordo com especialistas citados numa nota de imprensa, hoje divulgada pela Universidade de Coimbra (UC), os aumentos verificados na biodiversidade de cursos de água europeus “ocorreram principalmente antes da década de 2010 e, desde então, estagnaram”.

“Os ganhos em biodiversidade nas décadas de 1990 e 2000 refletem a melhoria da qualidade físico-química da água, devido à implementação de sistemas de tratamento mais eficazes e projetos de reabilitação ou restauro ecológico. Já a desaceleração na recuperação da biodiversidade ribeirinha da década de 2010 mostra que as medidas atuais não são suficientes, traduzindo-se cada vez menos em resultados positivos na recuperação da biodiversidade”, explicou Maria João Feio, investigadora do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

Maria João Feio participou com Manuel Graça, investigador da mesma entidade, no estudo agora publicado, que reuniu 96 peritos europeus de 70 instituições e foi coordenado por investigadores do Senckenberg Research Institute e Natural History Museum (de Frankfurt, Alemanha).

A cientista lembrou que nas últimas três décadas, principalmente após a publicação no ano 2000 da Diretiva Quadro europeia da Água, “têm vindo a ser implementadas diversas medidas de mitigação para combater a degradação dos rios e dos seus ecossistemas”.

“No entanto, o número de fatores que ameaçam estes ecossistemas continua a aumentar em todo o mundo”, alertou.

O estudo pretendeu analisar o nível de recuperação da biodiversidade aquática dos sistemas ribeirinhos ao longo do tempo, em resultado das medidas de mitigação implementadas na Europa, tendo sido possível concluir por um aumento do número de espécies (0,73% ao ano), riqueza funcional (2,4% por ano) e abundância (1,7% por ano) nas comunidades de macroinvertebrados aquáticos.

No entanto, “apesar destas tendências positivas”, o número de espécies “ainda diminuiu em 30% dos locais”, constatou Maria João Feio.

“Os ecossistemas ribeirinhos onde se verificou menor recuperação foram os localizados a jusante de barragens, em áreas urbanas e terrenos agrícolas. Além disso, as comunidades de invertebrados localizadas em zonas com taxas de aquecimento mais rápidas tiveram menor recuperação, o que mostra os impactos das alterações climáticas, nomeadamente o efeito do aumento da temperatura”, enfatizou a investigadora da UC.

A estagnação verificada, continuou a especialista, “ocorreu porque surgiram também novas ameaças, nomeadamente poluentes emergentes, como fármacos e microplásticos, alterações climáticas e espécies invasoras”.

Maria João Feio disse que o número de espécies não nativas encontradas em 69% dos locais analisados “tem vindo a aumentar de forma acentuada” à razão de 4% ao ano.

Perante estes resultados, os investigadores consideram “urgente continuar o restauro ecológico baseado na renaturalização e recuperação das espécies, não meramente estético, ou focado no escoamento, ou na remoção de nutrientes da água, mas também de um novo planeamento focado nos novos impactos, tais como poluentes emergentes, alterações climáticas e espécies invasoras”.

A investigação mostrou também a importância da continuação da monitorização ecológica dos rios, “para que se possam fazer estudos que abordem as evoluções temporais”.

Primeira fase do Coimbra iParque “100% ocupada” 

Os 18 lotes da primeira fase do parque tecnológico Coimbra iParque estão completamente ocupados, após a assinatura hoje da escritura para aquisição do lote remanescente por parte de uma empresa especializada em tratamento de águas residuais, afirmou o município.

“A primeira fase do iParque, escriturada em 2010, contempla um total de 18 lotes. Hoje, 13 anos depois, fica 100% ocupada com a venda do lote 9”, realçou a Câmara de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

O lote que restava vai ser ocupado pela VentilAQUA, empresa especializada “em soluções de alta tecnologia para o tratamento de águas residuais” e que já tinha investido num lote contíguo, no mesmo parque tecnológico, referiu.

A escritura foi assinada hoje, na Câmara de Coimbra, pelo presidente do conselho de administração do Coimbra iParque, Ricardo Lopes, e pelos administradores da empresa, tendo contado com a presença do presidente da Câmara, José Manuel Silva, e do vereador com a pasta do empreendedorismo, Miguel Fonseca.

De acordo com o município de Coimbra, a VentilAQUA desenvolve “soluções de tratamento e reutilização de águas residuais, tendo em vista a poupança de água e a preservação do ambiente”.

A compra do lote 9 por parte da empresa representa um “alargamento do investimento” da VentilAQUA, que já tinha escriturado o lote 10, em dezembro de 2021.

Fundada em 1997, em Coimbra, a empresa “já instalou mais de 700 estações de tratamento de águas residuais em mais de 60 países, sendo responsável pelo tratamento de 57.957.719 metros cúbicos de águas residuais”.

Segundo a nota de imprensa, a VentilAQUA investe “mais de 12% do seu volume de negócios” em inovação e desenvolvimento.

Apesar de a primeira fase estar agora 100% ocupada, há empresas “que ainda não avançaram com as obras e consequente instalação no parque de ciência e tecnologia”, reconhece a autarquia, vincando que a atual administração do iParque está a acompanhar a situação, “com o objetivo de rapidamente aumentar a presença efetiva de empresas e trabalhadores no local”.

As obras da segunda fase daquele parque tecnológico estão a ser concluídas, permitindo mais sete novos lotes, dos quais apenas dois estão disponíveis, acrescentou a câmara.

Fenprof diz que mais de 100 mil alunos estariam sem aulas se arrancassem hoje 

O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, avançou hoje que mais de 100 mil alunos estariam sem aulas se estas arrancassem hoje, solicitando ao ministro da Educação que “tome medidas” e que “seja ministro”.

“O senhor ministro [da Educação] tem que tomar medidas, o senhor ministro tem que ser ministro. O senhor ministro tem que perceber que o que as pessoas esperam dele não são apelos, são medidas, e o senhor ministro não as toma”, criticou.

À entrada da EB 2,3 Martim de Freitas, na cidade de Coimbra, onde 9 organizações sindicais afixaram algumas lonas e cartazes a pedir respeito pelos professores, Mário Nogueira repetiu que “os sindicatos têm todo o bom senso deste mundo”.

“O senhor ministro tem que ter capacidade para ser governante, para ser ministro da Educação e para tomar medidas para que os alunos das nossas escolas tenham professores”, acrescentou.

Aos jornalistas, o dirigente sindical sublinhou que é do conhecimento do ministro da Educação que, este ano letivo, chegam à profissão cerca de 600 professores, quando se prevê a aposentação de aproximadamente 3.500.

“Sabe qual é o número de alunos que não teriam aulas se as aulas começassem hoje: mais de 100 mil. O senhor ministro sabe tudo e o que é que faz? O senhor ministro pede bom senso e só lhe falta ir a Fátima rezar para ver se havia professores para as escolas”, ironizou.

De acordo com Mário Nogueira, o ministro da Educação, João Costa, não avança com o número de professores em falta no arranque do ano letivo 2023/2024 “para esconder a inépcia que tem existido”.

“Ele sabe perfeitamente que as 27 residências que ele tem, 15 em Lisboa e 12 no Algarve, não irão resolver o problema da falta de habitação de milhares de professores que estão deslocados. O senhor ministro e o Governo tomam medidas que são medidas simbólicas para dizer que há habitações, mas não diz que são 27 para não sei quantos mil professores”, lamentou.

Nove organizações sindicais de docentes afixaram, durante a manhã de hoje, mupis e pendões em locais públicos, escolas e sedes de agrupamento de escolas do país.

Estes materiais de informação e propaganda dirigem-se às comunidades educativas locais, alertando para “a necessidade de mobilização em defesa da escola pública” e para “a compreensão do problema da falta de professores que é consequência de políticas de desvalorização da profissão docente”.

Em Coimbra foram exibidos cartazes onde se podia ler “falta de professores, é urgente valorizar a profissão. Pela escola pública a luta continua” ou a solicitar “respeito”.

Esta iniciativa está integrada no calendário das ações que a Associação Sindical de Professores Licenciados (APSL), Federação Nacional dos Professores (FENPROF), Federação Nacional da Educação (FNE), Pró-Ordem dos Professores (PRÓ-ORDEM), Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (SEPLEU), Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (SINAPE), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) planearam para a abertura do ano letivo.

Anadia adere à Semana Europeia do Desporto

O Município de Anadia vai associar-se à “Semana Europeia do Desporto”, através da realização de um conjunto de atividades desportivas dirigidas à população, com o objetivo de criar hábitos de vida saudável e promover o desporto e a atividade física em estabelecimentos de ensino, espaços ao ar livre, locais de trabalho e ginásios.

A iniciativa vai decorrer, entre os dias 23 e 29 de setembro, com um leque variado de ações que decorrerão em vários locais, nomeadamente Piscinas Municipais de Anadia, Parque Urbano de Anadia, Complexo Desportivo de Anadia, Pavilhão de Desportos de Anadia e no Centro Escolar das Avelãs.

A “Semana Europeia do Desporto” inicia, dia 23, com a atividade “Pedala com a Cofidis – Aprender a andar de bicicleta” que irá decorrer no Parque Urbano de Anadia, entre as 10h00 e as 13h00 e das 15h00 às 18h00.

No dia 25, as Piscinas Municipais acolhem, entre as 16h30 e as 17h30, uma sessão de atividades aquáticas para funcionários das instituições particulares de solidariedade social do concelho de Anadia.

No dia 26 de setembro, tem lugar, entre as 9h00 e as 21h00, um dia aberto no Complexo Desportivo de Anadia, com entrada gratuita para utilizadores de aulas livres nas piscinas, courts de ténis e campo de futebol sintético de 7.

No dia 27, o Pavilhão de Desportos de Anadia recebe, das 10h30 às 11h30, uma sessão de ginástica geriátrica, no âmbito do projeto “Movimento Sénior é Vida”.

No dia 28 de setembro, das 19h30 às 20h30, realiza-se uma Caminhada no Parque Urbano de Anadia. A concentração tem lugar junto ao edifício de apoio do parque.

A semana termina com a atividade “A Brincar também se aprende” que vai acontecer, no dia 29, das 11h00 às 12h00, no Centro Escolar das Avelãs.

A “Semana Europeia do Desporto” é uma iniciativa da Comissão Europeia, sendo desenvolvida em Portugal pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude. Tem como propósito promover o desporto e a atividade física em toda a Europa e continuar a gerar novas atividades, aproveitando as experiências positivas já existentes. O principal tema da campanha continua a ser “#BeActive” que deverá incentivar cada um a estar ativo durante a “semana”, mas também a permanecer ativo durante todo o ano.

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