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Pulseira eletrónica para homem de 53 anos na Mêda por violência doméstica

Um homem de 53 anos foi detido na terça-feira, no concelho da Mêda, por suspeita de violência doméstica contra a companheira de 51 anos, sendo sujeito a pulseira eletrónica, informou hoje a GNR.

Em comunicado, o Comando Territorial da GNR da Guarda explicou que a detenção foi efetuada através do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Especificas (NIAVE) no âmbito de uma investigação por violência doméstica.

Segundo a mesma fonte, “os militares da Guarda apuraram que o suspeito exercia violência física e psicológica sobre a sua companheira de 51 anos” e no decorrer da investigação “foi dado cumprimento a um mandado de detenção”.

A GNR adiantou que “o suspeito foi presente ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda, tendo sido aplicada a medida de coação de proibição de contacto com a vítima num raio de 500 metros, o qual será controlado através de pulseira eletrónica”.

O suspeito ficou ainda sujeito a apresentações bissemanais no posto policial da área de residência.

Atenção! Aguaceiros e trovoadas colocam cinco distritos sob aviso amarelo

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estes cinco distritos de Portugal continental estão sob aviso amarelo entre as 15h25 e as 21h00 de hoje.

Os distritos de Viseu, Guarda, Leiria, Castelo Branco e Coimbra estão hoje sob aviso amarelo devido à previsão de aguaceiros, por vezes fortes e com possibilidade de granizo, e de trovoadas frequentes e dispersas, segundo o IPMA.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estes cinco distritos de Portugal continental estão sob aviso amarelo entre as 15h25 e as 21h00 de hoje.

Durante este período, a previsão é de “aguaceiros, por vezes fortes e que poderão ser ocasionalmente de granizo, em especial em zonas de montanha”, e de trovoadas “frequentes e dispersas”.

Os restantes 13 distritos de Portugal continental estão “sem avisos” do IPMA, nomeadamente Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Vila Real, Bragança, Lisboa, Santarém, Portalegre, Setúbal, Évora, Beja e Faro.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Dezasseis condenados em processo de fraude fiscal com bebidas alcoólicas em Aveiro

O Tribunal de Aveiro condenou hoje a penas de prisão suspensas e multas a 16 dos 19 arguidos num processo de fraude fiscal com bebidas alcoólicas, absolvendo três arguidos de todos os crimes.

O coletivo de juízes condenou 12 pessoas a penas que variam entre os dois anos e três anos de prisão, por um crime de introdução fraudulenta no consumo.

Estas penas ficaram suspensas pelo período de cinco anos, com a condição de os arguidos pagaram ao estado quantias entre os 16.950 euros e 25.425 euros no prazo de cinco anos.

Houve ainda uma mulher que foi condenada por um crime contra a genuinidade, qualidade ou composição de géneros alimentícios e aditivos alimentares na pena de 220 dias de multa à taxa diária de 10 euros.

Entre os arguidos estavam ainda três empresas, duas das quais foram condenadas a 400 dias de multa, à taxa diária de 10 euros, por um crime de introdução fraudulenta no consumo. A terceira foi condenada a 100 dias de multa, à taxa diária de 10 euros, por um crime contra a genuinidade, qualidade ou composição de géneros alimentícios e aditivos alimentares.

Todos os arguidos foram absolvidos do crime de fraude fiscal devido a “vicissitudes processuais”, pelo facto de terem sido absolvidos do mesmo crime, num processo julgado no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro.

Dois arguidos que também respondiam por detenção de arma proibida foram absolvidos deste crime e três arguidos foram absolvidos de todos os crimes de que estavam acusados.

O tribunal absolveu ainda todos os demandados do pedido de indemnização cível deduzido pelo MP.

Os factos, ocorridos entre 2011 e 2014, prendem-se com o fabrico de álcool e de bebidas alcoólicas e a sua colocação no consumo à margem do controlo e fiscalização das autoridades, por forma a obstar ao pagamento dos impostos devidos.

A acusação do MP refere que os arguidos compravam cereais que depois transformavam em álcool, numa destilaria em Anadia, no distrito de Aveiro. Este álcool fabricado ilegalmente era depois transportado para o norte de Espanha, para ser transformado em bebidas alcoólicas, que seriam comercializadas naquele país e em território nacional.

Todo este processo terá sido feito à margem da contabilidade das empresas, estimando os investigadores que o esquema tenha rendido aos arguidos 19,3 milhões de euros em impostos por pagar, valor que o MP requereu que fosse declarado perdido a favor do Estado.

Este processo resultou da operação “Licor Ibérico”, realizada em novembro de 2014 pelas autoridades portuguesas e espanholas, que culminou na detenção de seis suspeitos e na constituição de arguido de outras 10 pessoas.

No âmbito desta operação foram realizadas 30 buscas, 16 das quais domiciliárias, que conduziram à apreensão de 29 mil litros de álcool e aguardente, 1650 litros de bebidas de índole alcoólica, uma arma de fogo, 24 viaturas, 42 telemóveis e diversa documentação contabilística.

Suspeito de provocar incêndio em Góis quis alertar para falta de limpeza da floresta

Um homem suspeito da autoria de um incêndio florestal, ocorrido na zona de Góis, no distrito de Coimbra, terá provocado o fogo para alertar para a falta de limpeza da floresta, disse fonte da Polícia Judiciária (PJ).

Em declarações hoje à agência Lusa, fonte da Diretoria do Centro da PJ – entidade que deteve o homem de 40 anos, divorciado e operador de armazém, sem antecedentes criminais – explicou que o suspeito confessou a autoria de um incêndio florestal junto ao lugar de Conhais, manifestando-se “muito preocupado” com a falta de limpeza da floresta em redor da povoação, localizada a cerca de sete quilómetros a sudoeste de Góis.

Acrescentou que o homem ateou o incêndio através do uso de chama direta e em zona florestal confinante com zona urbana.

“Este indivíduo estava muito preocupado com a falta de limpeza dos terrenos junto à localidade e perto de propriedades dele e da sua residência. Fez alertas a diversas entidades a manifestar essa preocupação e, sem ter tido respostas, achou que a melhor forma de sinalizar esta situação era provocar um fogo”, frisou a fonte da PJ.

A mesma fonte indicou que a intervenção da Polícia Judiciária na investigação (que contou com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução das Ignições em Espaço Rural – Zona Centro e do comando dos Bombeiros Voluntários de Góis), sucedeu depois de terem ocorrido um total de oito ignições no passado fim de semana na zona da localidade de Conhais, situação que mereceu “atenção e cuidado” por parte da PJ.

Embora o agora detido apenas tenha assumido a autoria de um dos focos de incêndio, ocorrido no passado dia 9, sábado, numa zona florestal “de tal forma densa, que teria tudo para pegar, não fosse a rápida intervenção dos bombeiros”, a Polícia Judiciária mantém a investigação em curso e o homem é suspeito da autoria das restantes sete ignições.

“Os fogos têm em comum o ‘modus operandi’, a zona territorial e o espaço temporal. Vamos continuar a investigar e esperamos poder vir a confirmar que a autoria é a mesma”, observou a fonte da Diretoria do Centro da PJ.

O homem irá ser presente a tribunal em primeiro interrogatório judicial para determinação de eventuais medidas de coação.

Homem de 37 anos é acusado de roubar e violar idosa em Condeixa-a-Nova

O Tribunal de Coimbra começa a julgar na terça-feira um homem de 37 anos acusado de roubar e violar de uma mulher de 81 anos, em fevereiro, numa localidade de Condeixa-a-Nova.

O arguido, preso preventivamente, é acusado da prática de um crime de violação agravada e um crime de roubo.

Segundo a acusação a que a agência Lusa teve acesso, o homem de 37 anos, pedreiro de profissão, ter-se-á deslocado na madrugada de 21 de fevereiro à residência da vítima, que conhecia desde a sua infância, tendo conseguido entrar na habitação através de uma janela lateral.

Já no interior da casa, o arguido deslocou-se ao quarto da vítima, que se encontrava a dormir, e, alegadamente, violou-a, refere o Ministério Público.

Posteriormente, munido com um garfo, terá ameaçado a vítima que a mataria se não lhe desse todo o dinheiro que tinha na sua posse.

A vítima terá dado 30 euros que guardava num pequeno cofre, uma pequena bolsa de moedas e alguns objetos e valores.

Ainda antes de abandonar a casa da ofendida, o arguido terá levado consigo o telemóvel da vítima.

O Ministério Público salienta que a mulher de 81 anos padece de “patologia depressiva e respiratória graves, hipertensão arterial, diabetes, dificuldades de visão e de audição”, e tem “muito fraca mobilidade”, apresentado um “nível reduzido de autonomia, circunstâncias do conhecimento do arguido”.

O julgamento começa na terça-feira, às 15:00, no Tribunal de Coimbra.

Acidentes e mortos nas estradas aumentaram no primeiro trimestre do ano

Cerca de 7.580 acidentes ocorreram nas estradas portuguesas no primeiro trimestre deste ano, provocando 101 mortos e 493 feridos graves, num aumento de todos os indicadores de sinistralidade em relação ao mesmo período de 2022, foi hoje anunciado.

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que divulgou hoje o relatório de sinistralidade a 24 horas e fiscalização rodoviária do primeiro trimestre de 2023, dá conta que entre janeiro e março registaram-se 7.585 acidentes com vítimas no continente, dos quais resultaram 101 vítimas mortais, 493 feridos graves e 8.828 feridos leves.

O relatório mostra que se verificaram aumentos em todos os principais indicadores em relação ao mesmo período de 2022, registando-se mais 813 acidentes (+12,0%), mais duas vítimas mortais (+2,0%), mais 21 feridos graves (+4,4%) e mais 1.003 feridos leves (+12,8%).

No documento, a ANSR faz uma comparação com o ano 2019, uma vez que é o ano de referência para monitorização das metas fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030, tendo ocorrido menos 464 acidentes (-5,8%), menos 16 vítimas mortais (-13,7%), aumento de quatro feridos graves (+0,8%) e menos 819 feridos leves (-8,5%).

O relatório destaca também o aumento do número de atropelamentos nos primeiros três meses do ano, uma subida de 18,1% face ao mesmo período de 2022, que resultou num crescimento de 69,2% nas respetivas vítimas mortais e 34,3% nos feridos graves.

Segundo a ANSR, entre janeiro e março ocorreram 1.189 atropelamentos, que provocaram 94 feridos graves e 22 mortos.

No primeiro trimestre do ano, subiram igualmente as colisões e despistes (11,4% e 10,1%, respetivamente).

O relatório indica igualmente que mais de metade (54) do número de vítimas mortais registou-se na sequência de acidentes ocorridos fora das localidades, com um decréscimo de 11,5% face a igual período de 2022, representando estes desastres 21,3% do total.

No entanto, a maior parte dos acidentes ocorre dentro das localidades, caso em que houve um aumento de 11% entre janeiro e março, bem como uma subida de 23% do número de mortos.

Quanto ao tipo de via, 63,8% dos acidentes ocorreram em arruamentos, correspondendo a 34,7% das vítimas mortais, mais 40% face ao mesmo período de 2023.

Segundo a ANSR, os maiores aumentos do número de mortos ocorreram nas autoestradas e itinerários principais.

Em relação à categoria de veículo interveniente nos acidentes, os automóveis ligeiros corresponderam a 73,4% do total, verificando-se um aumento de 11,2% relativamente ao primeiro trimestre de 2022, mas as maiores subidas foram em desastres envolvendo motociclos (mais 17,9% face a 2022) e nos velocípedes (+15,7% face a 2022), bem como no número de mortos.

O relatório avança também que, nos primeiros três meses do ano, verificou-se um aumento no número de acidentes em 15 dos 18 distritos, com maior expressão em Bragança (+34,5%) e Beja (+32,1%).

No que diz respeito ao número de vítimas mortais, os aumentos ocorreram em oito distritos, com os maiores aumentos absolutos nos distritos de Aveiro e Porto (+8 e +5, respetivamente).

A ANSR indica ainda, entre janeiro e março, considerando a distribuição do número de vítimas mortais pela rede rodoviária e respetivas entidades gestoras, verificou-se que 38,6% correspondeu à Infraestruturas de Portugal, 5% à Brisa, 3% à Ascendi e ao município do Porto e ainda 2% à Lusoponte e a cada um dos municípios de Aveiro, Fafe, Lisboa, Marinha Grande, Sintra e Vila Nova de Famalicão.

De acordo com o documento, 50,5% das vítimas mortais decorreram de acidentes nas vias da rede rodoviária nacional e 49,5% às vias sob gestão municipal.

Tecnologia da Lego vai servir 541 alunos de escolas de cinco concelhos de Viseu

A tecnologia da Lego vai ser posta ao serviço da pedagogia em escolas de cinco concelhos do distrito de Viseu, servindo mais de 500 alunos do 7.º ano, revelou hoje a diretora do Centro de Formação EduFor.

Em declarações à agência Lusa, a diretora do Centro de Formação EduFor, Isabel Serra, informou que o kit educativo ‘SPIKE Prime LEGO Education’ vai ser utilizado por alunos de 28 turmas do 7.º ano de escolaridade, estando envolvidos 36 professores.

“Este instrumento vai ser utilizado por 541 alunos do 7.º ano, de seis agrupamentos de escolas associados ao Centro de Formação EduFor: dois agrupamentos de escolas do concelho de Nelas, bem como os agrupamentos de escolas de Mangualde, Penalva do Castelo, Sátão e Vila Nova de Paiva”, acrescentou.

Segundo a diretora da EduFor, o kit educativo ‘SPIKE Prime LEGO Education’, que “combina os clássicos e versáteis elementos Lego com a mais avançada tecnologia dos elementos inteligentes technic e de um software intuitivo”, tem por objetivo “um ensino mais ativo e participado da parte dos alunos”.

“No fundo, coloca a tecnologia ao serviço da pedagogia, nas disciplinas que mais se adequam a trabalhar o currículo usando os kits ‘SPIKE Prime da LEGO Education’, quer pela sua metodologia, quer pela adequação curricular”, sustentou.

No seu entender, este projeto pretende aplicar em sala de aulas metodologias ativas, com recurso a uma ferramenta tecnológica, tendo sempre como objetivo “tirar o melhor proveito da parte de desenvolvimento curricular dos alunos e de desenvolvimento das competências que hoje a sociedade e a escola exigem”.

“Para já, as disciplinas envolvidas são as STEM [ciência, tecnologia, engenharia e matemática], nomeadamente a matemática, ciências e físico-química, porque os kits e metodologia de trabalho requerem um trabalho com programação e robótica que têm mais a ver com o currículo destas áreas”, justificou.

Este projeto-piloto, que chega no ano letivo 2023-2024 às escolas de cinco concelhos do distrito de Viseu, arrancou no ano passado com a formação de um professor, “certificado para agora poder dar formação aos professores envolvidos”.

“Trinta e seis professores das disciplinas de Matemática, Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais estão a ter formação para tirarem o melhor partido dos 60 kits que o EDUFOR doou, cabendo 10 a cada agrupamento”, indicou.

Contactado pela agência Lusa, o colaborador da Areal Editores especializado em tecnologias educativas e formador certificado Lego Education, Paulo Rodrigues, esclareceu que esta ferramenta é utilizada por alunos que “normalmente trabalham dois a dois”.

“Na caixa existem peças clássicas da Lego que conhecemos, muitos elementos chamados Technic e elementos inteligentes, ou seja, o próprio HUB que leva a programação e nos permite ligar os motores e os sensores. É essa parte mais tecnológica que vai requerer que aprendam programação, que vai dar vida às construções que fazem”, descreveu.

Através desta metodologia ativa e lúdica, os alunos desenvolvem o pensamento computacional, “aumentando a sua motivação para a aprendizagem enquanto desenvolvem ‘soft skills’, como o trabalho colaborativo”.

Este projeto-piloto resulta da parceria entre o Centro de Formação EduFor e a Areal Editores, distribuidora oficial da Lego Education em Portugal.

Adolescente assassinada pela irmã em Peniche. Menor foi detida

A jovem de 16 anos terá cometido o crime depois de a vítima lhe ter escondido o telemóvel. A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar.

Uma adolescente de 19 anos terá sido assassinada pela irmã menor, em Peniche. A jovem de 16 anos terá confessado o crime, tendo sido detida pela Polícia Judiciária (PJ) de Leiria, que está a investigar o caso.

Segundo confirmou a TVC junto da Polícia de Segurança Pública (PSP), a jovem, que estava desaparecida desde o dia 14 de agosto, foi encontrada já sem vida.

A adolescente de 16 anos terá cometido o crime depois de a vítima lhe ter escondido o telemóvel. Atingiu-a, por isso, três vezes na zona abdominal com uma faca, provocando-lhe a morte, de acordo com a CNN Portugal.

Depois, terá enterrado a irmã num terreno baldio, junto à residência da família, tendo atuado sozinha, segundo o mesmo meio.

Desde o alerta do desaparecimento, a 14 de agosto, que a PJ estava a investigar, tendo encontrado o corpo na noite de quarta-feira.

GNR persegue dupla suspeita de vários assaltos à mão armada em Aveiro. Um dos suspeitos foi detido

Um dos indivíduos conseguiu escapar para uma zona de florestas.

Uma perseguição, de carro, da GNR a uma dupla de encapuzados, que são suspeitos de terem assaltado, na passada quarta-feira, com uma arma branca, o posto dos correios e a junta de freguesia de Sever do Vouga, terminou com a detenção de um dos assaltantes. O outro homem conseguiu escapar para uma zona de floresta e encontra-se em parte incerta.

Os indivíduos, depois dos assaltos em Sever do Vouga, foram vistos em Vale de Cambra. Depois de serem perseguidos, o carro de suspeitos acabou por parar por causa de um pneu rebentado. Os dois suspeitos escaparam apeados, mas um dos homens acabou detido pela autoridade.

A dupla é suspeita de ter praticado vários assaltos, à mão armada, no último mês, em vários concelhos do distrito de Aveiro, nomeadamente em Albergaria-a-Velha, Oliveira de Azeméis, Ovar e Estarreja.

O caso passou para a alçada da Polícia Judiciária de Aveiro.

Julgamento de padre que tentou relacionar-se sexualmente com menor adiado pela terceira vez

Padre tentou beijar à força o menor.

O início do julgamento do padre Luís Miguel da Costa voltou a ser adiado. É a terceira vez.

A sessão estava marcada para segunda-feira, dia 18 de setembro, mas já não vai realizar-se “por motivos que têm que ver com a agenda da juíza presidente que tem de dar prioridade a outro processo mais urgente”.

O antigo sacerdote de São João de Lourosa é suspeito de querer relacionar-se sexualmente com um menor, de 14 anos, durante um almoço-convívio que aconteceu numa adega daquela freguesia, às portas da cidade de Viseu, no final de março de 2021. 

Durante o convívio o padre Luís, de 48 anos, teceu comentários impróprios e tentou beijar à força o menor. Depois enviou-lhe mensagens de teor sexual.

Luís Miguel da Costa, que alega estar inocente, está acusado de um crime de coação sexual agravado na forma tentada e aliciamento de menores para fins sexuais.

O início daquele que promete ser um dos mais mediáticos julgamentos do ano em Portugal está agora marcado para outubro.       

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