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Dezenas de artigos contrafeitos apreendidos na feira semanal de Tondela

Um homem de 40 anos foi também identificado pela GNR.

Um homem, de 40 anos, foi identificado e 72 artigos contrafeitos foram apreendidos pela Guarda Nacional Republicana (GNR), na segunda-feira, no concelho de Tondela.

O Comando Territorial de Viseu revela, esta quarta-feira, em comunicado, que a roupa “de diversas marcas” foi detetada numa bancada de venda, durante uma ação de patrulhamento na feira semanal de Tondela.

“A ação permitiu a apreensão de 72 artigos contrafeitos e a identificação do homem de 40 anos”, refere o documento, que acrescenta que os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Tondela.

A Guarda Nacional Republicana relembra que “o objetivo principal deste tipo de ações é garantir o cumprimento dos direitos de propriedade industrial, visando essencialmente o combate à contrafação, ao uso ilegal de marca e à venda de artigos contrafeitos”.

Tribunal condena homem a 22 anos por homicídio em Figueiró dos Vinhos

O Tribunal Judicial de Leiria condenou hoje a 22 anos de prisão, em cúmulo jurídico, o suspeito de ter matado um homem de 53 anos em 31 de março de 2021, em Figueiró dos Vinhos, concelho daquele distrito.

Na leitura do acórdão, o Tribunal deu como provado que o arguido cometeu os crimes de homicídio qualificado (21 anos de cadeia), profanação de cadáver (1 ano) e detenção de arma proibida (2 anos), confirmando praticamente toda a acusação do Ministério Público.

O réu, de 52 anos, que não tinha antecedentes criminais, apenas não foi condenado por um segundo crime de detenção de arma proibida.

O Tribunal entendeu que o arguido agiu com dolo direto, embora não tivesse conseguido provar o móbil do crime, já que o suspeito não confessou o crime e negou a sua autoria.

“Saberá por que razão cometeu o crime e terá tempo para pensar nisso”, disse, dirigindo-se ao arguido, o juiz presidente, enfatizando: “quando julgam que cometeram o crime perfeito, às vezes enganam-se”.

O arguido foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 100 mil euros à mãe da vítima.

Até trânsito em julgado do acórdão, o arguido vai ser mantido em prisão preventiva.

Segundo o despacho de acusação, o suspeito, em data não apurada, mas antes de 31 de março de 2021, “formulou o propósito de matar o ofendido”, seu conhecido e “pessoa em relação à qual, por motivos não concretamente apurados, nutria sentimentos de inimizade”.

Para concretizar este fim, o homem, que não é titular de licença de uso e porte de arma, “muniu-se de uma pistola semiautomática (…) transformada em arma de fogo por adaptação a partir da arma original que era uma pistola de alarme e/ou de gás e de, pelo menos, três munições”.

O Ministério Público (MP) sustentou que, “de modo a conhecer as rotinas” da vítima, o arguido, nos quatro sábados que antecederam o dia 31 de março daquele ano, abordou a proprietária de um estabelecimento, frequentado diariamente pelo ofendido, “questionando-a acerca das horas” a que este aí se deslocava, tendo sido informado.

No dia 31 de março de 2021, o suspeito telefonou ao ofendido e disse que “precisava de ajuda para retirar uma viatura” atolada numa zona florestal do concelho de Figueiró dos Vinhos, para onde a vítima se deslocou num trator.

No local, quando o ofendido ainda estava sentado no trator, o arguido efetuou três disparos que atingiram aquele e, posteriormente, “enrolou à volta” do pescoço do ofendido “uma corda que apertou com força e desferiu diversas pancadas na cabeça” com uma machada que estava no trator.

O MP explicou que, para impedir a descoberta do corpo, o arguido colocou o cadáver no declive inferior de um caminho florestal, tendo coberto o corpo com ramos de eucalipto, e destravou e desengatou o trator, deixando-o deslizar por um caminho de terra batida e de declive acentuado.

O corpo da vítima foi descoberto no dia 02 de abril de 2021 pela Guarda Nacional Republicana.

Manteigas manifesta “preocupação grande” pelo corte da EN338

O presidente da Câmara de Manteigas manifestou hoje uma “preocupação grande” por a Estrada Nacional EN338, na serra da Estrela, continuar encerrada devido à queda de pedras e admitiu que o problema afeta o concelho e a região.

Em declarações à agência Lusa, Flávio Massano demonstrou uma “preocupação grande” por a estrada entre Manteigas e Piornos estar fechada à circulação rodoviária, por ser “uma via de acesso ao maciço central” da serra da Estrela e por ligar a vila de Manteigas aos concelhos de Covilhã e de Seia.

“Tendo esta estrada fechada, nós [Manteigas] perdemos o comboio do circuito de quem anda entre Covilhã, Seia e Manteigas. Portanto, ficamos de fora desse circuito, porque as pessoas não podem circular”, disse.

Segundo o autarca, a EN338 está encerrada há cerca de um mês, por decisão da Infraestruturas de Portugal (IP), devido a pedras que caíram pela encosta por causa do incêndio que atingiu a serra da Estrela no verão.

Flávio Massano considerou, no entanto, que a situação “não é um problema só para Manteigas, porque esta estrada é uma das mais bonitas do país e uma das principais no acesso à Torre e à serra da Estrela”.

“Eu acredito que nenhum turista quer vir à serra da Estrela e não poder ver o Covão da Ametade ou não poder beber água na fonte Paulo Luís Martins ou não poder passear e ver o Vale Glaciário do Zêzere. Quer dizer, estamos a falar de pontos icónicos da serra da Estrela que neste momento estão vedados porque não se pode circular”, justificou.

E prosseguiu: “É um problema para Manteigas porque, em primeiro lugar, somos os mais afetados pelo que está a acontecer, os nossos agentes económicos, que ficam privados de um fluxo turístico considerável, mas também toda a serra da Estrela, porque afeta a visitação como um todo”.

Flávio Massano indicou que o fecho da via não motivou falta de afluência de visitantes ao seu concelho no Natal e na Passagem de Ano, mas vaticinou que a continuação da estrada fechada “terá impacto nas semanas menos fortes do ano”.

Para ultrapassar a situação, na terça-feira, decorreu uma reunião na Câmara Municipal de Manteigas, com representantes da IP, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), da Proteção Civil, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da GNR e foram definidos quinze dias para a construção de uma metodologia de trabalho e para o lançamento de um estudo preliminar que vai ser feito pelo LNEC.

“Feito este estudo, vão ser constituídas equipas de trabalho que vão intervir no terreno com a máxima urgência possível. Sem termos o estudo concluído, não conseguimos dar prazos” para a reabertura da via, vincou.

Na sua opinião, se pelo Carnaval a EN338 estivesse reaberta à circulação rodoviária, seria uma “muito boa notícia”.

Questionado sobre a construção de túneis para atravessamento da serra da Estrela, como foi defendido pelos anteriores autarcas do município de Manteigas, o atual presidente reconheceu que “poderiam resolver muitos dos problemas” atuais.

“Tenho uma opinião pessoal de que os túneis poderiam resolver muitos dos problemas que estamos a viver e podiam aproximar também a serra da Estrela de outras geografias, de outras latitudes, e, portanto, poderíamos ter uma serra da Estrela mais transitável, que comunicasse melhor e que pudesse receber ainda mais pessoas por isso”, declarou.

E rematou: “Do ponto de vista teórico parece-me uma boa solução. Do ponto de vista técnico e prático, não sei efetivamente se seria possível ou não, tendo em conta que estamos numa área protegida chamada serra da Estrela”.

Montemor-o-Velho repara troços alternativos na ponte de Alfarelos

A Câmara Municipal de Montemor-o-Velho vai receber 750 mil euros para reparar dois troços de estrada, que servirão de desvio durante as obras na ponte em Alfarelos sobre o Mondego.

O município de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, aprovou hoje, por unanimidade, na reunião do executivo camarário, o protocolo de colaboração técnica e financeira para a conservação de dois troços da estrada marginal do leito central do rio Mondego.

“Houve um acordo entre o ministro das Infraestruturas e da Habitação [na altura, Pedro Nuno Santos], o ministro do Ambiente [Duarte Cordeiro], a APA [Agência Portuguesa do Ambiente], a Câmara de Montemor-o-Velho e Câmara de Soure, no sentido de reconstruir minimamente, temporariamente, estes dois troços das Estrada do Campo, destes caminhos agrícolas, por forma a desviar o trânsito de pesados por essas estradas”, afirmou hoje à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão.

Em causa estão os dois troços de estrada, com uma extensão total de 9.270 metros, correspondentes à margem esquerda da estrada de manutenção do leito central do rio Mondego entre a Estrada Nacional 341 (EN341), em Alfarelos, e a ponte de Verride.

O outro troço corresponde à margem direita entre a ponte de Verride e a passagem hidráulica no leito abandonado do Mondego, em Montemor-o-Velho.

Está também prevista a pavimentação da ponte de Verride e respetivos acessos das margens esquerda e direita.

“Como é urgente fazer essa obra, a Câmara de Montemor, que tem capacidade própria para fazer a obra, vai receber 750 mil euros para fazer a reparação desses dois caminhos agrícolas, desses dois troços em questão”, sublinhou o autarca.

Emílio Torrão deu ainda nota de que já se iniciaram os trabalhos de reparação dos troços e que a obra demorará três ou quatro meses.

Após as obras na ponte em Alfarelos, a estrada que merecerá agora intervenção por parte da autarquia “passa novamente a caminho agrícola”, já que esta intervenção é apenas uma “solução temporária”.

O tráfego na ponte sobre o rio Mondego em Alfarelos, no concelho de Soure, será cortado durante um ano para obras de reabilitação.

A Câmara de Montemor-o-Velho já tinha proibido a circulação de pesados de mercadorias nas freguesias de Pereira, Santo Varão, Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca, que podiam servir de desvio da ponte.

Até à conclusão desta obra, de reparação destes dois troços, os veículos devem circular pelos percursos alternativos sinalizados pela Infraestruturas de Portugal (IP).

Os veículos ligeiros devem utilizar a EN341 e a M601, passando por Verride e Vila Nova da Barca, enquanto o trânsito de veículos pesados tem de fazer-se através da EN342, seguindo por Soure e Louriçal até à EN109 ou A17, ou utilizar a EN347, na direção de Condeixa-a-Nova, até ao IC2 ou A1.

Idosa de 97 anos morre carbonizada em Coimbra. Foi encontrada pelo filho

Óbito foi declarado no local e o filho foi assistido psicologicamente e transportado ao hospital.

Uma idosa, de 97 anos, foi encontrada carbonizada esta tarde em Coimbra. O corpo estaria enrolado em cobertores, revelou o filho aos bombeiros. 

Quando estes chegaram ao local, na rua Alto do Areeiro, a idosa já estava cadáver, revela fonte da corporação dos Bombeiros Sapadores de Coimbra à TVC. A mulher estaria à lareira quando as chamas se propagaram aos cobertores que a envolviam. 

O filho da vítima, que encontrou o corpo, teve depois de ser assistido dado o estado de ansiedade. O homem acabou por ser levado para o hospital. 

A ocorrência, cujo alerta foi dado pouco depois das 17h00, envolveu 21 operacionais, apoiados por sete viaturas dos Bombeiros Sapadores e Voluntários de Coimbra, PSP e INEM.

Burlas “Pai Mudei de Número” continuam atenção a este 912 026 754

Um jornalista da TVC foi hoje tentativa de burla do esquema “Pai este é o meu novo número”. Apercebendo-se que se tratava de uma burla alimentou ao máximo a situação, relatando-a às autoridades.

É um novo – mais um – modus operandi na tentativa de burla através do MBWay, agora através da rede Whatsapp. O burlão encontra um número de telemóvel aleatório e tenta a sua sorte: envia uma mensagem, intitula-se filho ou filha da pessoa em questão e diz que perdeu o telemóvel, pelo que o número através do qual envia a mensagem é novo. É exatamente neste primeiro contacto inicial que o burlão consegue perceber se a primeira jogada é certa ou não. 

Caso caia, a história continua: pede ajuda à mãe através de uma transferência MBWay. Quando a quantia é mais elevada a resistência é maior, mas quando se trata de quantias pequenas…

Se esta fraude está apenas agora a chegar a Portugal, não se sabe, mas a verdade é que já em dezembro do ano passado acontecia noutros países, como é o caso do Reino Unido. A revista britânica dedicada aos consumidores Which? detalhava nessa altura este novo método conhecido como “Hello mum” ou “Hello dad” (“olá mãe” ou “olá pai”).

PSP detém homem em cumprimento de Mandado de Detenção para cumprimento de pena de prisão em Viseu

No âmbito da prevenção criminal, o Comando Distrital de Viseu da Polícia de Segurança Pública (PSP), através dos Polícias da Esquadra Sede, informa que ontem, durante a tarde, na cidade de Viseu, os polícias dessa esquadra procederam à detenção de um cidadão, de 37 anos de idade, sobre o qual pendia um mandado de detenção, para cumprimento de 3 anos de pena efetiva pela prática de um crime de furto qualificado.

Depois dos trâmites legais o detido foi transportado ao estabelecimento prisional da Viseu, para cumprimento de pena efetiva.

Município de Lamego proporciona “Um Natal d’ Encantar”

Cerca de noventa crianças viveram durante as últimas férias escolares “Um Natal d’ Encantar” com a realização de inúmeras atividades dinamizadas pelo Município de Lamego.
Jogos tradicionais, visitas temáticas, concertos, momentos de dança e culinária, entre muitas outras experiências, preencheram da melhor forma as suas férias de Natal. “Um Natal d’ Encantar” conseguiu, ao mesmo tempo, divertir e complementar o processo educativo e formativo dos mais pequenos.

O Município de Lamego estabeleceu diversas parcerias com associações e outras entidades para potenciar e enriquecer o desenvolvimento desta aventura.pelas famílias e/ou pelos encarregados de educação de acompanharem as crianças fora do horário letivo, em particular por haver incompatibilidades entre 
No final, todos os Duendes, Fadas e Gnomos, dos 3 aos 12 anos, mostraram-se satisfeitos por participarem nestas experiências diversificadas de aprendizagem.  O Programa de ATL surge da necessidade de dar resposta às dificuldades manifestadas pelas famílias em acompanharem as crianças fora dos períodos letivos, permitindo a criação de condições para uma maior igualdade de oportunidades.

Homem envolvido em desacatos com a PSP na Figueira da Foz

A PSP informou que efectuou 2 detenções uma deteve um homem de 62 anos, na rua da República, na Figueira da Foz, outra por condução de veículo apreendido em Coimbra

A PSP de Coimbra deteve, ontem, 3 de janeiro, duas detenções, por desobediência e por injúrias.

A primeira ocorreu às 08h50, na rua António Sérgio, em Coimbra. A PSP detetou um homem, de 48 anos de idade, a conduzir um veículo que encontrava apreendido judicialmente desde 30 de novembro de 2022.

A segunda teve lugar na rua da República, na Figueira da Foz, às 19h50. A Divisão Policial da cidade foi alertada para a ocorrência de desacatos na via pública provocados por um homem de 62 anos. Quando os efetivos policiais chegaram ao local, abordaram o suspeito, que adotou uma postura bastante hostil, ameaçando e injuriando os profissionais da PSP.  

Lisboa: Idosos com serviços de saúde gratuitos a partir de 16 de janeiro

Os serviços do plano de saúde gratuito “Lisboa 65+”, para 130 mil lisboetas com mais de 65 anos, vão estar disponíveis a partir de 16 de janeiro, contando já com 500 idosos inscritos, revelou esta quarta-feira o presidente da câmara.

“Neste momento, o balanço é que temos 500 pessoas que se inscreveram, mas foi em muito pouco tempo, tivemos aqui este período do Natal, e espero que consigamos, realmente, aumentar e muito este número, porque isto é para os 130 mil lisboetas que têm mais de 65 anos”, declarou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD).

Numa visita à Farmácia São Tomé, na freguesia lisboeta do Lumiar, na fronteira com o território de Santa Clara, Carlos Moedas foi perceber ‘in loco’ como está a decorrer o processo de inscrição ao plano de saúde gratuito “Lisboa 65+”, que conta já com 175 farmácias aderentes das 250 que existem em Lisboa, existindo essa resposta nas 24 freguesias da cidade.

Pelas 10:30, a Farmácia São Tomé, que é a que regista maior número de inscritos, “mais de 90”, somou mais duas inscrições ao plano de saúde, uma de Mabilde Glória, de 78 anos, que se manifestou “mais descansada” com este complemento ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), e outra de Maria Vitória Godinho, de 82 anos, que disse que “dá jeito” ter acesso direto a serviços de saúde. Ambas consideraram que “foi fácil” fazer a inscrição, em que apenas é necessário o Cartão de Cidadão, para atestar que têm 65 anos ou mais e que são residentes e recenseados em Lisboa.

“Vamos lá ver se isso vai em frente, que Deus queira que sim, porque nós já somos velhos e precisamos de um amparo”, desabafou Maria Vitória Godinho, após a inscrição, em que recebeu um porta-chaves que tem gravado o número de telefone – 800 910 665 -, para aceder a uma teleconsulta.

Apesar de não ter ouvido as declarações desta idosa aos jornalistas, Carlos Moedas assegurou: “A partir do dia 16 de janeiro, as pessoas podem telefonar, já têm o acesso direto ao médico, e esse médico vai falar com a pessoa, vai ver se é preciso ir a casa, isso é um acesso direto, 24 horas por dia, 365 dias”.

Os beneficiários do “Lisboa 65+” podem ter, de modo gratuito, acesso a teleconsultas de medicina geral e familiar, assistência médica ao domicílio em caso de necessidade e transporte em ambulância. O processo de inscrição arrancou em 21 de dezembro, através das farmácias aderentes ou através da página na Internet: 65mais.lisboa.pt.

Para os mais vulneráveis, nomeadamente cerca de 5.000 cidadãos beneficiários do complemento solidário para idosos, o programa prevê “um leque de serviços ainda mais reforçado”, a disponibilizar também a partir de janeiro, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com acesso gratuito a consultas de várias especialidades, como oftalmologia e estomatologia, incluindo a atribuição gratuita de óculos e próteses dentárias, assim como a comparticipação total de medicamentos, entre outros apoios sociais.

“Neste mês fica tudo em funcionamento”, garantiu o autarca.

O presidente da Câmara de Lisboa defendeu que o plano de saúde gratuito “é um complemento enorme”, lembrando que no país existem 1,5 milhões de pessoas que não têm médico de família.

“Conseguir fazer isto em Lisboa é um exemplo para o país, é extraordinário para as pessoas”, afirmou Carlos Moedas, referindo que a capital portuguesa “quer liderar a dar o exemplo”, seja com os transportes públicos gratuitos para jovens e idosos, seja com o plano de saúde “Lisboa 65+”, considerando que ter essas duas medidas é “único” a nível nacional e até na Europa.

O autarca, ex-comissário europeu para a Investigação, Inovação e Ciência, reforçou a ideia de ter estado social local, “uma vez que o estado social nacional está fraco, está fraco em muitas partes da Europa, mas em Portugal está muito fraco”.

“O que importa são as pessoas, é ter uma medida que chega às pessoas”, frisou Carlos Moedas, acreditando que na política é preciso “pensar fora da caixa” para encontrar soluções, colocando de lado “se é de esquerda, se é de direita, se é privado, se é público”, porque isso “não interessa”.

O social-democrata disse que quer “dar o exemplo, como político, que é possível fazer de maneira diferente”, centralizando a discussão na resposta aos problemas das pessoas.

A visita à Farmácia São Tomé contou com a presença dos presidentes das juntas de freguesia do Lumiar, Ricardo Mexia (PSD), e de Santa Clara, Maria da Graça Ferreira (PS), assim como do virologista Pedro Simas, que foi candidato da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) nas autárquicas de 2021 e que foi o “pai” do plano de saúde gratuito “Lisboa 65+”.

O plano de saúde, que deverá ser implementado em 2023, 2024 e 2025, está orçado em cerca de 1,5 milhões de euros por ano, dos quais 600 mil euros para assegurar os serviços de teleconsulta e de assistência médica ao domicílio, através da contratualização de uma empresa privada.

O presidente da câmara indicou que já foi escolhida a empresa a contratar para a prestação destes serviços de saúde, sem revelar qual o nome, referindo que foram consultadas oito empresas que têm experiência de planos de saúde, assegurando que o processo de seleção foi transparente e que o município escolheu “ter o melhor possível, para que seja um plano de saúde que forneça ilimitadamente esse acesso à consulta”.

Para a implementação do plano, o município celebrou protocolos com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e com o Instituto da Segurança Social, para partilha de informação sobre os utentes com mais de 65 anos e sobre os que são beneficiários do complemento solidário para idosos, bem como com a Associação Nacional de Farmácias, a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, prevendo ainda a participação dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.

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