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Duas pessoas desalojadas num incêndio num apartamento em Coimbra

Duas pessoas ficaram desalojadas na sequência de um incêndio que deflagrou hoje à tarde num apartamento no centro de Coimbra, afirmou fonte dos Bombeiros Sapadores.

O incêndio, cujo alerta foi dado por volta das 15:00, teve origem “numa pequena cozinha, que depois se propagou a uma sala e todo o apartamento ficou com as paredes negras”, disse à agência Lusa fonte dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, referindo que o apartamento ficou inabitável.

As duas mulheres que estavam na habitação “não indicaram necessidade de realojamento” através dos serviços municipais, acrescentou.

O fogo, que teve origem num apartamento situado no quinto andar de um prédio de oito andares, obrigou à assistência de oito pessoas, três das quais foram transportadas para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, referiu fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra, salientando que não foi registado qualquer ferido.

No local, estiveram meios dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, Bombeiros Sapadores, PSP e INEM.

Tribunal fixa cauções aos clubes multados pela Concorrência

O Tribunal da Concorrência fixou hoje a prestação de cauções pelas sociedades desportivas que recorreram das coimas aplicadas pela Autoridade da Concorrência (AdC) por impedimento de contratação de jogadores que rescindiram contrato unilateralmente devido à pandemia de covid-19.

Numa sessão destinada a agendar o julgamento dos recursos, cujo início ficou marcado para 01 de março de 2023, o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, fixou o valor das cauções para permitir a suspensão do pagamento das multas aplicadas pela AdC a 31 sociedades desportivas e à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), e que totalizaram 11,3 milhões de euros.

Começando por classificar como “não séria” a proposta de prestação de cauções de 1 euro, como fizeram algumas Sociedades Anónimas Desportivas (SAD), a juíza Mariana Gomes Machado acabou por aceitar argumentos sobre a situação financeira dos clubes para, pela primeira vez, fixar coimas de valor abaixo dos 50% da multa recorrida.

Criando cinco grupos de diferentes valores percentuais, o TCRS decidiu isentar a Académica de Coimbra e o Leixões da prestação de caução, por se encontrarem insolventes, sendo automática a suspensão da execução da coima, fixando em 20% o valor da caução a pagar por 15 das sociedades recorrentes, as de menor dimensão (Viseu, Tondela – um dos que pediu caução de 1 euro -, Famalicão, Moreirense, Rio Ave, Vitória de Guimarães, Farense, Mafra, Estoril Praia, Penafiel, Covilhã, Oliveirense, Varzim, Vilafranquense e BSAD).

Outras seis (Marítimo, Boavista, Paços de Ferreira, Santa Clara, Portimonense e Gil Vicente) terão de prestar caução de 30% do valor da coima, sendo que esse valor sobe para os 40% para a Liga, o Sporting de Braga e o Sporting, atendendo ao argumento deste clube, de que, apesar de ser dos ‘grandes’, apresenta uma situação financeira mais frágil, dada a perda de receitas com a exclusão da Liga dos Campeões.

Benfica e FC Porto, sociedades às quais foram aplicadas as multas mais elevadas (cerca de 4,2 milhões de euros e de 2,6 milhões, respetivamente), prestarão cauções de 50% do valor das coimas aplicadas pela AdC, para assegurarem a sua suspensão até à decisão do TCRS.

Os mandatários destas SAD ainda argumentaram que a boa situação financeira não pode justificar uma “discriminação negativa” com clubes que disputam o mesmo campeonato (numa alusão a Sporting e Sporting de Braga), tendo o advogado dos portistas tentado dar como caução ações do Estádio do Dragão, o que foi prontamente refutado pelo procurador do Ministério Público (MP) e pela juíza do TCRS.

O procurador Paulo Vieira advertiu que se a caução prestada não puder ser executada no imediato, o MP avança com a penhora de contas bancárias no valor integral das coimas, sugerindo várias possibilidades para cumprimento do determinado pelo tribunal.

A prestação das cauções no valor determinado terá de ser prestada até 20 de janeiro de 2023, podendo ser feita por garantia bancária, depósito à ordem do TCRS ou em títulos, desde que cotados em bolsa.

O Sporting propôs ao Tribunal que aceitasse como caução a hipoteca de um terreno em Lisboa onde se localizam umas bombas de combustível que geram uma renda anual de 250.000 euros, alegando não poder ir além de uma caução de 25% do valor da coima de perto de 1,7 milhões de euros que lhe foi aplicada.

O TCRS fixou o depósito de 25% do valor (416.500 euros), aceitando a hipoteca para os restantes 15% (250.000 euros, correspondendo ao valor da renda associada ao terreno).

Num ‘rateio’ que se prolongou por toda a manhã, com os vários clubes e a Liga a invocarem os impactos do período da pandemia nos seus resultados financeiros, a juíza Mariana Machado salientou que a fixação, pelo TCRS, das cauções em 50% “já pondera todas as vicissitudes” e que “só situações muito excecionais” a levam a aceitar valores abaixo.

Em causa no processo está a assinatura, em maio de 2020, de um acordo entre os filiados na LPFP de não contratação de futebolistas que rescindissem unilateralmente por motivos relacionados com a covid-19, situação que a AdC assumiu como “um acordo restritivo da concorrência no mercado laboral”.

Segundo a AdC, esta é “a primeira decisão relativa a uma prática anticoncorrencial no mercado laboral que pode ocorrer em qualquer setor de atividade e é punível nos termos da Lei da Concorrência”.

O acordo, assinado no final da temporada 2019/20, após a pandemia de covid-19 suspender o campeonato, entre clubes dos escalões profissionais, foi alvo de um processo em maio de 2020, após uma medida cautelar interposta pela AdC.

O julgamento ficou com sessões marcadas de 01 de março a 19 de abril de 2023.

BGUC revela 32 lugares imaginários da literatura

Da cidade de ‘Ensaio sobre a cegueira’, de José Saramago, ao Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, há 32 lugares imaginários que habitam livros para descobrir até ao final do ano na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC).

Sobre a cobertura das mesas da Sala de Leitura repousam as pranchas da exposição ‘A Ilha dos Amores e outros lugares imaginários das literaturas portuguesa e brasileira’, resultado da investigação que o diretor adjunto da BGUC fez para homenagear o escritor Alberto Manguel.

António Maia do Amaral leu dezenas de romances à procura de locais fictícios que constam em livros portugueses e brasileiros, numa evocação a “Dicionário de lugares imaginários”, que Manguel editou em 1980.

A ideia surgiu após a confirmação da presença do romancista argentino-canadiano no encerramento do Colóquio das Bibliotecas Icónicas da Humanidade, que a BGUC organizou no final de outubro. 

O bibliotecário, um apaixonado pelo ‘Dicionário de lugares imaginários’ – “uma obra extraordinária, feita antes de haver internet – lembro sempre isso às pessoas – e que por isso foi preciso ler, ler, ler” – decidiu homenagear o escritor com a exposição com que Manguel foi recebido em Coimbra.

“Levei um carrego de romances para férias”, recorda, e mergulhou à procura de lugares imaginados por outros autores. “Foi uma parte de prazer, algum sacrifício e também frustração”: primeiro pelo gozo que a leitura lhe proporciona, depois porque teve de ler “alguns péssimos romances” e, ainda, porque “há lugares que já li e não consigo recordar-me onde – daí a frustração”, explicou à agência Lusa.

Com a informação que recolheu de obras que vão de 1572 – ‘Os Lusíadas’, de Camões – a 2021 – ‘Hífen’, de Patrícia Portela -, escolheu 32 países, cidades ou casas descritas nas literaturas portuguesa e brasileira. Para cada um, reuniu informação como a que consta no dicionário de Manguel, com o aspeto físico, a organização política, “uma entrada muito ‘científica'”, para “descrever dos vários pontos de vista o lugar onde a literatura acontece”.

Patente há pouco mais de um mês, a exposição tem suscitado reações, tanto de “pessoas que foram tocadas”, como de outras que “acham que aquilo perturba um bocadinho e que será, talvez, estranhíssimo”.

Acima de tudo, o bibliotecário espera que os visitantes “reconheçam algum daqueles lugares e se divirtam. E, vendo uma coisa que lhes pareça interessante, vão procurar a obra”. Como o dicionário do Manguel, a intenção “é que as pessoas se despertem pelo lugar para depois irem ver o que acontece nesse lugar, lendo o romance”, diz António Maia do Amaral, cumprindo a missão de qualquer biblioteca.

“Esta é uma outra forma de promoção da leitura, de intermediação, de servir um produto, neste caso o livro”. 

Entretanto, viciou-se no processo de descoberta de lugares imaginários. “Não consigo resistir. Estou, volta e meia, a pedir mais livros na biblioteca para ler. Já tenho mais cinco [lugares imaginários], além destes. Eventualmente poderão constar numa publicação que seja o catálogo desta exposição e que, talvez, traga mais qualquer coisa”.

‘A Ilha dos Amores e outros lugares imaginários das literaturas portuguesa e brasileira’ pode ser visitada na Sala de Leitura da BGUC até 30 de dezembro.

Investigação avalia saúde estrutural do Mosteiro da Batalha para prevenir

Uma investigação iniciada em março, no âmbito de uma bolsa de doutoramento de quatro anos, procura avaliar a saúde estrutural do Mosteiro da Batalha, Património Mundial da Unesco, com o objetivo de prevenir.

À agência Lusa, a estudante de doutoramento em Engenharia Civil da Universidade de Aveiro Inês Bourgeois, explicou hoje que o trabalho quer “contribuir, de certa forma, para ajudar aqui no mosteiro a fazer monitorização e caracterização estrutural”.

“Isto vai envolver várias partes, desde o levantamento de anomalias para fazer a caracterização estrutural, para depois fazermos uma monitorização”, declarou Inês Bourgeois, adiantando que o trabalho que “envolve diferentes áreas”.

O professor de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro e um dos orientadores do doutoramento, Hugo Rodrigues, referiu que se pretende “ir monitorizando o comportamento do mosteiro ao longo do tempo”.

Segundo Hugo Rodrigues, este “não é um processo que se resolva num mês ou em dois”, mas “carece de tempo”, para perceber “como é que ele [mosteiro] se mexe, como é que ele se comporta”, e antecipar “algumas medidas” que possam ser necessárias.

No âmbito do doutoramento, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e Direção-Geral do Património Cultural, está a ser criado um modelo digital “gémeo” do mosteiro e a fazer-se a monitorização em locais onde foram identificadas fissuras ou fendas com a instalação de sensores (desenvolvidos com o Departamento de Física da Universidade de Aveiro) feitos de fibra ótica, invisíveis para os visitantes e sem impacto para o património.

A outra vertente em curso é a caracterização das patologias, através de um levantamento mais com base em fotografia, para haver “registos ao longo do tempo e perceber a evolução dessas patologias”.

Atualmente, estão a ser monitorizados três pontos no monumento, dois no Claustro D. Afonso V e o outro no antigo refeitório.

Hugo Rodrigues afirmou que nestes locais constatou-se “movimentos ativos” em cerca de dois meses de monitorização, mas é necessário mais tempo, para perceber se são “dependentes apenas de movimentos térmicos, de movimentos cíclicos anuais ou se são movimentos que estão em progressão e, portanto, precisam de uma intervenção”.

O docente da Universidade de Aveiro admitiu que estes possam estar associados a movimentos de terreno.

“Todas as estruturas estão sempre em movimento, é impossível impedir estes movimentos. Mas o que nós queremos, essencialmente, é conhecer antes da necessidade de fazer uma intervenção, para, no momento de intervenção, tomarmos uma decisão informada”, referiu, notando não haver perigos imediatos para o Mosteiro da Batalha.

Inês Bourgeois destacou ainda que “não são estes quatro anos que vão dar as respostas” todas, pelo que vai ser necessário “fazer um trabalho contínuo”.

“Conseguirmos contribuir aqui para dar essa informação e essa prevenção já é muito bom”, afirmou a estudante de doutoramento, assinalando que se pretende alargar a monitorização na Igreja do monumento.

Hugo Rodrigues assegurou que a caracterização das patologias e o levantamento digital de todo o mosteiro é uma tarefa que vai ser cumprida.

“Não temos necessidade de monitorizar tudo. À medida que o trabalho de inspeção vai sendo feito, vão ser identificados pontos críticos e esses pontos críticos depois vão sendo monitorizados”, acrescentou.

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha (Leiria), resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, travada em 14 de agosto de 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.

O monumento é Património Mundial da Unesco — Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Banda Os Quatro e Meia atua no fim de ano da Figueira da Foz

A festa de Fim de Ano na Figueira da Foz vai contar com o habitual espetáculo de fogo de artifício e a atuação da banda Os Quatro e Meia, na avenida 25 de Abril.

O programa deste ano inclui duas noites com espetáculos musicais, além do lançamento do já tradicional fogo de artifício no areal urbano e nas localidades do concelho com praia.

O presidente do município da Figueira da Foz considera que o evento “tem um grande cartaz” e é “fundamental” para o comércio e restauração da cidade.

“Estes eventos dão de comer a muita gente, não são gastos ou festarolas”, salientou o autarca, que garantiu um programa sem ultrapassar o investimento em relação a outros anos, “o que com o aumento dos custos não é fácil”.

Na última noite do ano, antes da atuação de Os Quatro e Meia, agendada para as 00:30, sobe ao palco, a partir das 22:30, a banda Bafo e João Peneda. A festa prolonga-se pela madrugada com a atuação do grupo Timberland e dj.

A animação na Figueira da Foz (distrito de Coimbra) começa no dia 30, às 22:30, com a atuação da banda Contratempo, seguindo-se, uma hora depois, um concerto da cantora Bárbara Bandeira.

DGArtes. Concursos de apoio a projetos abrem “muito brevemente”

Os concursos de apoio a projetos da Direção-Geral das Artes (DGArtes), que deveriam ter aberto em outubro, irão abrir “muito brevemente”, afirmou hoje o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.

Questionado pela agência Lusa, à margem do anúncio da escolha portuguesa para Capital Europeia da Cultura 2027, em Lisboa, o ministro lembrou que “é preciso que encerrem os concursos de apoios sustentados, o prazo de audiência de interessados”.

“Só terminado esse prazo é que é possível abrir. Não falta assim tanto tempo”, disse Pedro Adão e Silva.

A declaração anual da DGArtes previa que cinco dos sete concursos de apoio a projetos abrissem em outubro. Os dois restantes, que deveriam ter aberto em agosto e em setembro, já abriram.

A DGArtes divulgou em novembro os resultados provisórios dos seis concursos de apoio sustentado às artes, nas modalidades bienal (2023-2024) e quadrienal (2023-2026). Seguiu-se depois um período de audiência de interessados, cujos prazos variam consoante a data em que foram divulgados os resultados.

Entretanto, este mês já foram divulgados os resultados finais do concurso na área da Dança.

Os resultados foram contestados por várias associações representativas do setor da Cultura, tendo dado origem a vários apelos ao ministro da Cultura e a abaixo-assinados.

No final de novembro, estruturas representativas do setor da Cultura, no qual exigiam “equidade” do reforço entre as modalidades quadrienais e bienais dos concursos para os anos 2023-2026, reivindicaram a “abertura dos concursos de apoio a projetos”.

Lembrando que passava “quase um mês da data prevista para a abertura dos [concursos de] Apoios a Projeto, determinada pela própria DGArtes e divulgado na sua Declaração Anual”, as estruturas pediam a sua abertura, salientando que “este atraso é grave” e que “não existe qualquer justificação” para que aconteça, “tendo as questões de várias estruturas à DGArtes sobre a abertura destes apoios, tido como resposta que se aguarda indicação superior”.

O comunicado foi assinado pela Plateia – Associação de Profissionais da Artes Cénicas, a Rede – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea, a riZoma — Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical, a AAVP – Associação de Artistas Visuais em Portugal, o Cena – STE – Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos, e a Ação Cooperativista – Grupo informal de apoio a Profissionais da Cultura e das Artes.

O espírito de Natal com a Magia do Gelo no Fundão

O Município do Fundão está a promover, até dia 6 de janeiro, a iniciativa “Natal Fundão 2022”, que irá contar com um conjunto de atividades ligadas ao Natal.

O espírito de Natal está de volta à cidade do Fundão, este ano com o tema “Magia do Gelo”, que irá proporcionar momentos inesquecíveis e únicos, numa iniciativa dedicada às crianças e famílias e que pretende promover o comércio local.

O Natal Fundão terá diversas atrações, nomeadamente uma pista de gelo, iluminações e decorações, Casa do Pai Natal, Iglo da Brincadeira, Animação da Rua, espetáculos, concertos, carrossel, comboio de Natal, estátuas vivas, concursos de Natal e Mercado de Natal. Poderá encontrar toda a programação na página oficial de Facebook do Município do Fundão.

O ambiente convida as famílias a fazer as suas compras de Natal no comércio local e no Mercado de Natal. O ambiente convida ainda a uma visita à Praça Municipal, local onde poderá encontrar os produtos para a sua ceia.

No Fundão alia-se a tradição do Natal vivido de forma única nas aldeias e na cidade, com a religião e a gastronomia, à diversão, à magia e à cultura, de forma a manter o espírito de Natal.

“FÉRIAS DESPORTIVAS E CULTURAIS” DE NATAL

O Município de Anadia vai promover o programa de “Férias Desportivas e Culturais” de Natal 2022 que vai decorrer, entre 19 e 30 de dezembro. A atividade é direcionada a crianças entre os 6 e os 12 anos de idade e tem como objetivo ocupar, de forma salutar e enriquecedora, a pausa letiva de natal.

As ações vão ser desenvolvidas, entre as 9h00 e as 13h30, nos vários espaços municipais,
nomeadamente no Complexo Desportivo de Anadia, Biblioteca Municipal, Museu do Vinho Bairrada, Ecoparque de Anadia e Parque Urbano da Cidade (Anadia), abrangendo as áreas do ambiente, cultura, desporto, expressão artística e outros domínios de relevante interesse para as crianças e jovens.

Este projeto tem como principais objetivos criar a oportunidade para que as crianças e os jovens experimentem um conjunto de modalidades desportivas e atividades de âmbito sociocultural, sensibilizando-os para a continuidade da sua prática e para a transmissão de valores coincidentes com uma forma de vida saudável; promover a formação integral das crianças e jovens, bem como reforçar os
laços de amizade e de intercâmbio, o conhecimento do meio e da realidade e fomentar a cooperação e o trabalho de equipa; e colmatar a crescente necessidade dos pais e encarregados de educação em arranjar contextos de ocupação adequados, para a frequência dos seus educandos, durante a interrupção das atividades escolares.

As inscrições podem ser efetuadas a partir desta sexta-feira, 9 de dezembro, na Secretaria das Piscinas Municipais de Anadia. O valor é de 25,00€ (semana de 19 a 23 de dezembro); e de 20,00€ (semana de 27 a 30). A organização fornece a todos os participantes o almoço, devendo as crianças trazer o lanche para o período da manhã.

Natal Serrano foi inaugurado: “ADN singular” que contagia e que recupera a magia de outrora.

Entrar no Natal Serrano é recuar no tempo e descobrir a magia da época natalícia de
outrora. Ao som do Grupo de Concertinas do Machio e com o aroma inconfundível da
Filhó Espichada a pairar, teve hoje início aquele que é um dos Natais mais genuínos do
país.


O Natal Serrano abriu portas e, tal como salientou o Presidente da Câmara Municipal de
Pampilhosa da Serra, pretende assumir-se como o local onde moram os valores mais
importantes associados à celebração desta quadra em Pampilhosa da Serra e que
devolvem à memória momentos como “a família reunida à volta da fogueira”. “São esses
valores que são genuinamente familiares e muito puros da serra que quisemos recuperar
e trazer para este evento”, explicou Jorge Custódio depois de se acenderem de forma
simbólica as luzes do evento.


Num circuito de 3 áreas interligadas – uma para o festival da filhó espichada, outra para
artesanato e eira da brincadeira, e ainda outra para os espetáculos musicais e para a
gastronomia -, no Natal Serrano valoriza-se “apenas o que é nosso e os valores
essenciais que nos diferenciam”, expressou Jorge Custódio.


Caraterísticas diferenciadoras e genuínas também destacadas por Pedro Machado,
Presidente da Turismo Centro de Portugal, que salientou a “dinâmica” do evento e o
“facto de envolver a sua comunidade, associações e Juntas de Freguesia”, sendo um
incentivo ao encontro e à reunião.


De resto, reunião e convívio serão certamente a alma desta celebração de 8 dias em que
o orgulho serrano se apresenta aos visitantes através do artesanato, da gastronomia, da
animação musical, das estrelas (no planetário) e, não menos importante, do sorriso das
crianças (na eira da brincadeira).


“Este momento de afirmação do Natal Serrano tem diferenças em relação aos outros
natais espalhados pela região e pelo país. Tem um ADN singular, de podermos interagir e
perceber aquilo que são as raízes e as tradições do território”, completou Pedro Machado.

Bispo de Aveiro visita a univversidade sénior da Curia

No âmbito da Visita Pastoral que está a realizar ao Arciprestado de Anadia, o Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, visitou esta quarta-feira, 7 de dezembro, a Universidade Sénior da Curia (USC), localizada em Tamengos, Anadia.


A acompanhar a visita esteve a vereadora da Câmara de Anadia, Jennifer Pereira, que deu a conhecer as instalações e o funcionamento da Universidade que é, atualmente, frequentada por cerca de 85 alunos.
D. António Moiteiro teve ainda a oportunidade de participar numa das aulas que se encontrava a decorrer, tendo interagido com os respetivos alunos.

De referir que o périplo pelo Arciprestado de Anadia teve início, no passado mês de outubro, com asvisitas às Paróquias de Moita e Vila Nova de Monsarros, a que se seguiram Avelãs de Cima, Mogofores, Óis do Bairro, São Lourenço do Bairro e Vilarinho do Bairro. Por estes dias encontra-se de visita às Paróquias de Tamengos e Aguim. O périplo termina na próxima semana (12 a 18 dezembro) com a visita à Paróquia de Arcos.

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